Vendida para o Don romance Capítulo 45

CAPÍTULO 45

Antony Strondda

A Fabiana não tem noção nenhuma como funciona esse meio. O meu pai instruía a minha mãe a nem esticar a mão para cumprimentar ninguém, e tudo o que eu queria era a minha esposa bem coberta, para não ter problemas.

Infelizmente a noite já começou errada, e já tive que colocar um maldito no seu lugar, e preciso ficar aqui com ela, é importante para alguns membros do conselho uma mulher estar presente comigo, ela é a nova dama da máfia.

— Não cumprimente ninguém usando as mãos, e sorria o mínimo possível! — cochichei no ouvido dela, quando chegamos no local.

— Se queria uma escultura, eu poderia ter mandado uma bem bonita pra você! — me respondeu ríspida, me ignorando.

O pior foi que os olhares foram todos para ela, eu comecei a ficar ainda mais incomodado. E conforme os membros foram chegando, foi piorando, o único em quem eu confiava era o tio Hélio.

— Eu ouvi falar que a nova dama era belíssima, mas a olhando agora, é excepcional! — um deles começou, e agora eu sabia que só iria aumentar.

— Sim, eu também achei! — outro comentou, passando os olhos para a Fabiana, e isso que o vestido que ela usava não era curto, passava do joelho.

— Sente-se aqui, vamos conhecê-la melhor! Você é brasileira, não é? — nós sentamos, e eu tentei mudar o assunto, e concluir os assuntos da reunião, mas de nada adiantou, e mesmo que a Fabiana apenas tenha respondido, isso me irritou muito, precisei me controlar.

Olhei no relógio, já passava das vinte e três horas, e a gente já tinha bebido bastante. Fabiana não está acostumada, e quase não comeu.

— Eu vou ao banheiro, para que lado fica? — falou no meu ouvido.

— Consegue ir sozinha?

— Sim, estou bem! — ela respondeu já se levantando, e como vi que parecia normal, mostrei onde ficava.

Assim que ela saiu, o assunto inicial da reunião começou a ser conversado, e aproveitei para resolver, eu só queria ir para casa.

Acabei me empolgando, e sem querer passei os olhos no relógio e estranhei que já havia passado quase vinte minutos, eu precisaria ir atrás dela.

— Com licença, senhores! — saí a passos rápidos e fui até o banheiro, como não havia ninguém, eu entrei no feminino, e quase caí de costas quando vi aquela cena.

Fabiana estava sentada num sofá, dentro do banheiro feminino, com a cabeça jogada para trás, aparentemente dormindo ou desmaiada, olhos fechados e o infeliz figlio de puttana, estava de costas pra mim, ajoelhado no chão e erguia a beira do vestido dela, que já estava quase na cintura, aparecia a calcinha. Teve a audácia de passar a língua na coxa dela, pois provavelmente não me viu entrar.

Eu arranquei o maldito de lá pelo casaco, e o joguei do outro lado, o casaco chegou a cair no chão. Eu poderia matá-lo imediatamente, mas a minha raiva era tanta que eu queria acabar com a raça dele.

Esse era o mesmo maldito que levou um soco quando chegamos, e ele simplesmente agiu nas minhas costas, o que ele fez é considerado crime, já que abusava, ou tentava abusar sexualmente da dama da máfia, o seu fim seria a morte.

— O que aconteceu aqui? — ouvi a voz sonolenta da Fabiana.

— SENTA LÁ! NÃO SE ENVOLVA! — meti um murro na cara do infeliz, e outros vieram na sequência. A minha cabeça estava atordoada, eu o queria ver com a cara arrebentada.

— Meu Deus, quem foi que ergueu o meu vestido?

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