Vendida para o Don romance Capítulo 47

CAPÍTULO 47

Fabiana Prass

Olhei para o seu rosto sério ao me dizer:

— Eu sei que estava aqui..., mas as vezes eu sinto que não devo me aproximar.

— Tem razão!

— Tenho? — me aconchegou em seus braços e senti os seus lábios beijando o centro da minha cabeça.

— Você me machuca às vezes. Fiquei chateada como falou comigo, embora eu tenha entendido. — Antony se afastou o suficiente para olhar nos meus olhos, colocou a mão sobre o meu ombro e fiquei esperando a próxima cobrança.

— Nem eu me entendo, acredito que não será você a me entender. Mas está tudo bem... vai ficar tudo bem! Já tenho o controle novamente. — Deslizou a mão sobre a pele desnuda do meu braço.

Fiz como ele, e deslizei a minha mão também sobre a pele dele. Eu sei que ele me tratou mau por causa de uma roupa, mas o que posso fazer? Quando sinto necessidade em estar com ele.

Juntos temos uma sintonia tão grande, que não vi quando foi que os beijos começaram e onde foram parar as nossas roupas.

Não consigo resistir a esse homem. Ele me tem por inteira, como o rejeitar? A sua presença me inebria, me dá ânimo, olhando para ele fico boba, ele me dá um sorriso de lado, e eu já perco o ar... beija a minha boca, e eu amoleço toda, ele fica de joelhos entre as minhas pernas, e eu vou ao delírio...

— Abre bem as pernas pra mim, abre! — veio beijando em toda a minha intimidade sem desviar o olhar, uma mão estava na minha coxa, e com a outra colocou dois dedos na sua boca e os deslizou na minha pele, até tocar os lábios do meu sexo. Em resposta joguei a cabeça para trás, agarro as cobertas e sinto um choque no meu clitóris.

Fecho os olhos e apenas sinto os seus dedos acariciarem a minha intimidade. Eu me ofereço a abrir mais as pernas, impulsiono os quadris

para a sua mão e com o polegar ele afaga a ponta do meu clitóris.

Solto outro gemido e estico as mãos para tocá-lo, levando a mão até aonde alcanço, apertando os seus braços, e acariciando as suas mãos. Ele faz um movimento diferente, parece que ficou arrepiado, e volta com o corpo para cima de mim, me olhando com a cara de cafajeste, que ele tem, e aquela boca tão perfeita, parece me chamar.

— Porque é tão safado, hein? — sussurro e ele sorri presunçoso, e morde a ponta da minha orelha.

— Porque dizem que os safados, são o que as mulheres preferem mais! Acho que deu certo essa teoria! — dei um tapa leve no seu braço, e ele mordeu os lábios... um sedutor nato! Pensei que fosse me devorar com o olhar que recebi, ou me engolir.

Ele dá um chupão no meu pescoço, que se transforma em beijos e vai descendo. Agarra os meus seios, junta os dois e beija cada

um deles, com carinho e desejo. Sobe me beijando, e sinto o gosto do meu próprio corpo no nosso beijo, enquanto uma das mãos dele, continua a acariciar o bico do meu seio.

Solto um gemido e me esforço para não puxar o seu cabelo. A sua boca desce para a minha barriga, beija, e não para de descer até estar na minha virilha e beijar os lábios da minha intimidade.

— Antony... — Escapa da minha boca um gemido ao chamar o seu nome.

— Isso! Me chama pelo nome! Diz quem você deseja te tocando, te possuindo!

— Antony...

Dá uma risadinha baixa.

Sem que eu espere, ele começa a me lamber, suave no começo, como se estivesse me provando, o seu olhar é predador, tenho vontade de apertar a sua pele com os meus dedos, e o arranhar com as minhas unhas...

Ele solta sons como os meus gemidos, e a sua respiração está acelerada. Um dedo desliza vagarosamente para dentro de mim,

enquanto a sua língua lambe a pontinha sensível do meu clitóris, e eu me derreto toda por ela.

— Você está pingando por mim, linda! Toda molhadinha... — Dou um grito e fico de boca aberta, querendo silenciosamente que ele faça o que quer, pois eu quero tudo dele! Grito ao sentir a sua língua circular. Ele brinca comigo, me provoca, me excita e quando começa a ficar difícil de respirar, tira o dedo, e logo a sua língua está dentro de mim.

— Puta que pariu! Como você é gostosa! — Fala em tom alto.

— Ahhhh...

Eu vou enlouquecer, os meus pensamentos estão descoordenados e confusos, parece que vou incendiar. Ele continua me chupando sem piedade e mete o dedo de novo dentro de mim.

Arqueio a pélvis para cima, cravando os calcanhares na cama, levando a minha intimidade na direção da sua boca. Ele faz um som rouco com a garganta, dá uma chupada bem forte no meu clitóris, e arregalo os olhos.

Fito o teto do quarto sentindo aquela sensação gostosa dentro de mim.

É doloroso e gostoso, mais forte do que a sensação que senti nas outras vezes em que ficamos juntos.

CAPÍTULO 48

Fabiana Prass

Sinto a cama afundar e quando olho no seu rosto, ele me encara! Coloco a mão no seu braço outra vez, e ele a segura, dá um beijo, e a coloca no seu peito, fechando os olhos, ele quer o meu toque, e eu dou a ele o que ele quer...

— Quero te beijar, eu quero mais de você! Muito mais... eu quero tudo! — Disse ele, e nem precisou dizer duas vezes, ele se aproxima, pego o seu rosto e trago a sua boca para a minha. O nosso beijo é voraz, quente...

Eu me grudo nele, me esfrego sentindo um calor nascer de novo dentro de mim, e adoro sentir a sua ereção roçar no meu clitóris.

— Porra! — Ele aperta a minha cintura e abro mais as pernas. Deixo a sua ereção deslizar e rebolo, fazendo um afago tentador na minha boceta encharcada.

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