Vendida para o Don romance Capítulo 48

Resumo de Capítulo 48 Vai ficar?: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 48 Vai ficar? – Uma virada em Vendida para o Don de Edi Beckert

Capítulo 48 Vai ficar? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert. Com traços marcantes da literatura gangster, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

CAPÍTULO 49

Don Antony Strondda

O meu celular está tocando, estou exausto, evito abrir os olhos. O barulho insiste em me acordar, resolvo olhar na tela e vejo que é o Enzo, então é melhor atender.

— Diga, primo!

Você vem para a boate, hoje?

— Não. Já adiantei muita coisa, posso continuar amanhã!

— Ok. É que estamos precisando de garçonetes novas, se ainda quiser mandar aquela baixinha, pode mandar!

— Cara, não chame ela dessa forma, a moça é esperta! — gargalhou.

— Não vou dizer mais nada!

— Eu vou ver se ela quer, então estará aí as dezenove!

— Tudo bem, se ela não vier vou abrir uma vaga!

— Certo!

— Tchau, primo!

— Tchau! — desligo e me ajeito.

Vejo que a minha ragazza não está na cama, levanto para me vestir e a encontro na cozinha.

— Nem adianta brigar comigo, porque eu já terminei o jantar! Eu estava com vontade de comer escondidinho de carne como a minha mãe faz, e a Rebeca, me ajudou, então... — eu a cortei com um beijo.

— Cunhada, se quiser trabalhar, o seu horário é às dezenove horas, acredito que já esteja atrasada! — falei para a Rebeca que começou a arrancar o avental na mesma hora.

— Obrigada cunhado! Vou correr tomar um banho. — ela saiu apressada, e a Fabiana sorriu.

— Obrigada...

— SAIAM TODOS! — falei autoritário e a minha esposa deu um passo para trás, então a encostei em mim, levei as minhas mãos até o laço que prendia o seu avental e o soltei. — Vou adorar comer o que você preparou! — beijei o seu pescoço.

— Não ficou chateado?

— Não. Se cozinhou porque gosta, tudo bem. Só não quero te ver com uniforme outra vez, mas pode cozinhar, você é ótima! — dei um tapa na sua bunda, arrancando um suspiro gostoso. — Vem sentar comigo, eles servirão o jantar!

— Safado! — reclamou sorrindo, mas me seguiu.

O jantar estava ótimo, a comida dela é incrível, embora eu estivesse bem longe...

Coloquei o cotovelo sobre a mesa, e fiquei olhando para ela o tempo todo, tudo nela me chama atenção, o levantar e abaixar das mãos, as expressões do rosto, o seu lindo cabelo enquanto ela joga de um lado para o outro com as mãos e o ajeita de novo no lugar, aqueles olhos lindos com tons verdes, e principalmente o movimento dos lábios... se ela soubesse quantas coisas eu imaginei olhando para a sua boca... não! Melhor que ela não saiba.

— Você me ouviu? — perguntou.

— Claro! Estou ouvindo... — tomei um gole da bebida, e disfarcei o meu descuido.

— É só se olhar no espelho, está parecendo uma velha, com essas roupas. Aqui até as garçonetes precisam estar apresentáveis... sexys! — olhou para uma mulher que passou, a bunda dela chegava a aparecer com o tamanho da saia que usava.

— Acho que está me confundindo, senhor! Não sou uma das putas, vim para trabalhar como garçonete! — deixei bem claro.

— Tudo bem, mas aquela é uma garçonete! Se ficar vestida assim como você está, não vai ganhar gorjetas. No mínimo acho que deveria...

— Já chega! O que eu deveria ou não deveria, é problema meu. Eu não vou mostrar a bunda por um punhado de dinheiro, então me diga o que uma garçonete precisa fazer aqui, e eu decido se fico ou não! — ele moveu a boca e a cabeça, indicando que entendeu.

— Que seja! A princípio precisa seguir às minhas orientações, servir os clientes, higienizar as mesas, nada muito complexo, só precisa ser simpática!

— Ok, então terei que deixar essa oportunidade! Eu não sei ser simpática com você me cobrando para ser como as outras! É uma pena, porque eu gostaria de ter ficado. — virei as costas e já ia saindo, quando senti a sua mão forte me puxando pra valer, os meus seios chegaram a encostar no seu peito, me deixando em uma situação bem constrangedora.

— Se veio para trabalhar, trabalhe! Problema é seu se vai ganhar pouco, só preciso de uma garçonete!

— Vai parar de me incomodar com as coisas?

— Não. Como depende da sua comissão, você pode escolher o que usar, mas as ordens internas continuarão sendo minhas, vai ficar? — olhei para os lados e vi que não havia nem tentado, não custava tentar.

Peguei o plástico transparente e arranquei o álcool e o pano.

— Com licença que já começou o meu expediente! — ele parou na minha frente.

— Hoje ficará lá dentro, vai limpar a área do bar, não saia para fora! Quero que tire todas as bebidas e coloque novamente, separando por cores e tamanhos. Não se esqueça de lavar as taças! — o encarei com raiva, ele faria da minha vida um inferno, essa era a sua intenção. Lá dentro eu não ganharia nenhuma gorjeta.

— Sim, senhor! — falei com raiva, pelo visto ele seria o meu desafio diário. Mas, que não se preocupe, pois não vou desistir até que eu encontre um jeito de ferrar com ele, com certeza!

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