Vendida para o Don romance Capítulo 49

Resumo de Capítulo 49 Eu a mataria!: Vendida para o Don

Resumo do capítulo Capítulo 49 Eu a mataria! do livro Vendida para o Don de Edi Beckert

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 49 Eu a mataria!, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Vendida para o Don. Com a escrita envolvente de Edi Beckert, esta obra-prima do gênero gangster continua a emocionar e surpreender a cada página.

CAPÍTULO 50

Don Antony Strondda

Hoje vim para a boate decidido a resolver muitas coisas. Estou cansado de sentir que a Susany é um problema, quando eu sei que não é, então eu irei investigar isso a fundo.

Hoje, também instalariam a barra vertical que mandei colocar no meu quarto. Quero ver a Fabiana dançando poli-dance só pra mim.

Na boate:

Cumprimentei o Enzo, e estranhei a sua cara de descontentamento.

— O que foi, primo? Algo está errado? — perguntei ao entrarmos na sala VIP, e eu fechar a porta.

— Temos dois assuntos para conversar, bem importantes! — sentei na minha cadeira, movi as sobrancelhas, esperando que continuasse.

— Fale, sou todo ouvidos! Estou centrado o suficiente, hoje... nada vai me tirar do foco. — ergui as duas pernas cruzadas numa banqueta, enquanto ele nos servia uma bebida.

— Primeiro... a sua cunhada é muito largada, não chama a atenção de ninguém! O certo seria dar um adiantamento a ela para comprar roupas, a mulher usa retalhos, aquilo é horrível, acabará espantando clientes! — eu estava com a mão na mesa e fui batendo cada um dos dedos sobre ela.

— Eu não liguei, porque acho melhor que ela fique mais isolada, a Fabiana não iria gostar de saber que a irmã dela, anda se oferecendo, ou fazendo algum programa. Deixe-a com a limpeza e servindo no balcão, não tem problema! — ele parecia surpreso, o seu rosto mudou.

— Está bem! O segundo assunto é que já tenho quase certeza de quem seja o pai do filho da Susany! — levantei na mesma hora da cadeira, o encarando.

— Quem é?

— Tenho quase certeza que é o soldado Matias.

— Como chegou a essa conclusão?

— Ele aparece menos nas filmagens, mas há um boato entre as puttanas que o enviado Russo é estéril!

— Chame-o imediatamente! Quero conversar com ele!

— Aqui mesmo?

— Não. Leve-o até o galpão, a nossa conversa será mais intensa! — segurei o meu copo com a bebida e virei de uma vez. O meu primo mal saiu e eu já fui saindo atrás.

No galpão o soldado apareceu com o Enzo, e eu precisava resolver isso, depressa.

— É verdade que tem se relacionado com a Susany? — perguntei logo.

— Digamos que ela tem liberado nas horas vagas! — deu um sorriso de lado, todo presunçoso.

— Acha que pode ser o pai do filho dela?

— Eu? Aquela vadia está grávida?

— Não sabia? Ela está sim... e me acusou de ser o pai, mas acho impossível!

— Maldita! Porque ela não me disse nada? — o soldado apertava os dedos com raiva.

— Eu gostaria que fosse vê-la! Assim que der, faremos um exame de DNA, mas quero forçá-la a dizer a verdade, não vou assumir um filho que não é meu!

— Sim, esse filho pode ser meu, aquela puta me pediu para dar sem camisinha, inventou umas histórias, mas pelo visto fui enganado!

— Então ela pediu? — passei os dedos na minha barba rala, que começou a crescer.

— Sim. — olhei desconfiado para o Enzo. Provavelmente aquela maldita planejou engravidar do soldado para me enganar, afinal eu e ele temos tons de pele, parecidos.

Peguei o celular e numa mensagem enviei o endereço de onde a Susany está para o Matias.

— Vá até lá e descubra se aquela mulher estava planejando isso. Tenho quase certeza que ela fez de caso pensado, queria engravidar de você e depois me encurralar! — ele me olhava furioso.

— Ela vai pagar muito caro, se for isso! Não sou idiota, vou marcar um encontro com ela e descobrir!

— Certo. Depois quero o relatório completo.

— Ok, chefe!

Assim que o soldado saiu eu fiquei mais tranquilo, mandei uma mensagem para a Fabiana me esperar as dezenove para o jantar, e estou confiante que agora encontramos o problema.

— Parece que ela tentou te enganar, Don! — Enzo comentou.

Quando terminei de fechar a casa, fui até o quarto e vi que a Fabiana ainda estava no banheiro, então eu iria sentar na cama para esperar, mas estranhei ao ver o celular dela tocando em cima do criado.

Me aproximei e olhei na tela, o número era desconhecido. Resolvi atender, já que poderia ser da família dela, provavelmente compraram novo chip.

Segurei o aparelho no ouvido, e me espantei quando ouvi aquela voz:

— Oi, nojenta! Consegui o seu número, e estou ligando só para avisar que você perdeu... tenho um filho do Don, ele vai deixar você! — a raiva me cegou. Saí daquele quarto e fui a passos largos até a sala.

Fiquei louco com a audácia da Susany em ligar para a minha mulher, certamente eu a mataria.

— Eu vou te matar, Susany! Te aguentei até agora, mas já chega! — Desliguei a ligação. Bloqueei aquele número e apaguei a chamada, amanhã mesmo, eu iria até lá para resolver aquilo, não ficaria barato.

Joguei o celular no sofá, completamente irritado. Passei as mãos pelos cabelos, fiquei olhando para as paredes, o ódio havia me dominado.

Eu não sabia se preferia quebrar tudo que visse, ou sumir para o jardim, a minha cabeça ficou transtornada.

Então senti as pequenas e suaves mãos da Fabiana no meu peitoral. Ela veio devagar, me abraçou por trás, e logo senti aquela pele empurrando o roupão para me tocar; cheguei a fechar os olhos.

— Fiquei feliz que nos deu privacidade! — encostou o rosto no meu corpo, e respirei fundo, pensando em como me afastar dela, pois a minha primeira reação ao ficar nervoso é sentir vontade de bater, e isso estava fora de cogitação.

— Gosta da privacidade? — foi difícil fazer essa pergunta, estando no estado em que eu me encontrava.

— Sim... quero que se sente lá na cama, vou dançar pra você! — eu não negaria uma coisa dessas de jeito nenhum.

Me virei e quase enlouqueci quando vi a Fabiana com a lingerie que comprei na minha frente.

— Estava sobre a cama, então eu já vesti! — se explicou quando notou o meu olhar.

O meu corpo sentiu necessidade de tantas coisas, que é difícil explicar. E a minha maior vontade era de apertar o seu pescoço e lhe dar tapas, mas eu não faria isso. Principalmente quando eu também gostaria de beijá-la e acariciá-la a noite toda.

Apertei a sua bunda, e fui a empurrando com o meu corpo para dentro do quarto. Logo ela ficou de costas e foi antes de mim, então eu praticamente corri, assim como ela.

— VÊM! QUERO TESTAR LOGO ESSE NEGÓCIO!

Eu fui ao seu encontro, com o coração dividido e acelerado. Parei na porta quando a vi subir, e sem reação eu permaneci ali... aquela puttana não estragaria a minha noite.

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