Vendida para o Don romance Capítulo 54

Resumo de Capítulo 54 Furiosa: Vendida para o Don

Resumo do capítulo Capítulo 54 Furiosa do livro Vendida para o Don de Edi Beckert

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 54 Furiosa, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Vendida para o Don. Com a escrita envolvente de Edi Beckert, esta obra-prima do gênero gangster continua a emocionar e surpreender a cada página.

CAPÍTULO 55

Don Antony Strondda

Acordei cedo e não quis acordar a Fabiana. O soldado Matias me ligou e agendou para conversar no anexo 2 da máfia italiana.

— O que foi, soldado? — questionei assim que entrei.

— O senhor já solicitou os exames da puttana? — acendeu um charuto.

— É muito cedo, o médico me alertou dos riscos! Mas, eu vou descobrir isso hoje mesmo, estou a caminho do apartamento, e se não me responder, eu mesmo a matarei!

— Posso pedir que me dê a puttana se o filho for meu? Porque se for seu, eu acabo com isso em fração de segundos! — soltou a fumaça devagar.

— Eu vou pensar! A minha paciência acabou para com ela!

— Entendo...

— Vou até o apartamento, quer me acompanhar? Duvido que não confesse com o cano da minha pistola na garganta!

— Vou com o meu carro! — assenti e fui para o apartamento em que ela estava, porém, não gostei nada do que descobri.

— Soldado, onde está a puttana que estava aqui? — questionei com o que ficou responsável pela segurança dela.

— Deve estar aí dentro, chefe! — entrei furioso verificando tudo e não a encontrei.

— PORRA, EU SÓ PEDI QUE CUIDASSE DISSO, COMO NÃO CUIDOU!? — o grudei pelo colarinho e meti uma porrada no soldado irresponsável.

— Ela estava aí, não saiu pela porta da frente, eu estava lá o tempo todo! — se explicou, mas eu esmurrei o soldado e saí furioso.

— Matias, comece a procurar na área! — pedi ao Matias que tem mais experiência. Então, com passos longos e rápidos, eu fui descendo as escadas enquanto ligava para o segurança da minha casa.

— Danilo, como estão as coisas aí? A minha esposa já acordou? — pulei a última escada, já saindo para a rua, apertei o controle da caminhonete e praticamente voei para dentro assim que abri a porta.

— Sim, ela acabou de sair com a irmã! — parei tudo para ouvir aquilo.

— Como assim? Foi pra onde? MAS, QUE PORRA! PORQUE NÃO FUI AVISADO DISSO IMEDIATAMENTE? — bati no volante irritado, apertei os dentes, desejando matar uma dúzia de incompetentes, hoje.

— Ela não deu detalhes, parece que a irmã iria voltar para o Brasil e ela acompanharia até a rodoviária, mas pensei que o senhor soubesse, o nosso motorista de hoje que levou!

— MERDA! MERDA! ISSO NÃO PODE ESTAR ACONTECENDO! VÁ AGORA MESMO ATRÁS DELAS E IMPEÇA QUE VIAGEM! MAS, NÃO DIGA ISSO PARA ELAS, CONVERSE APENAS COM O PILOTO, SEJA DISCRETO, SEU INCOMPETENTE!— não esperei resposta e comecei a ligar para o motorista de hoje, mas ele estava com o celular desligado.

Entrei em contato com o piloto do nosso jato, enquanto eu dirigia feito louco pelas ruas movimentadas da cidade.

— A minha esposa está aí? — atravessei um semáforo fechado, alguns carros precisaram frear, mas os freios estavam bons, pois passei sem problemas.

— Não senhor!

— Ela não chegou aí? Um dos meus carros chegou aí? — A linha ficou muda, peguei uma curva mais longa, mas não deixei de acelerar.

— Tem um carro chegando aqui, sim! A sua esposa acabou de chegar!

— Escuta bem o que eu vou falar... faça tudo o que ela pedir, confirme o seu destino, carregue as malas normalmente e a trate muito bem! Pode fechar o avião e de preferência que coloquem os cintos!

— Certo...

— MAS EM HIPÓTESE ALGUMA DECOLE ESSE AVIÃO, OU SERÁ UM HOMEM MORTO! ESTÁ ME ENTENDENDO? NÃO A DEIXE PREOCUPADA, NÃO ENCOSTE NELA, E VIVERÁ! EU CHEGO LOGO! — gritei enfurecido e desliguei o celular, o jogando longe, acabou caindo no chão da caminhonete.

Se antes eu já dirigia feito louco, agora pirei de vez. Foi como se até o sangue do meu corpo todo estivesse mais escuro.

Fiquei cego, não posso nem imaginar a Fabiana longe de mim, nem que eu precise deixá-la presa, eu não a deixarei ir.

A avenida estava trancada com tantos carros, então subi pelo meio fio e depois passei pelo canteiro, meti a buzina, um dos carros não saiu... então tirei a pistola da cintura e apontei pela janela.

— TIRA ESSA PORRA VELHA, DA FRENTE! — o carro mudou de ideia e puxou o carro, mas eu não gostei do desafio e atirei em dois pneus dele, só para ficar esperto.

Pisei fundo no acelerador, ouvi o meu celular tocando, mas não parei nem para atender. Vasculhei o chão com pressa e o vi caído num canto, então quando voltei os olhos para a frente vi uma senhora que resolveu colocar o pé na faixa para atravessar, e já dei dois tiros de longe, para que se esperasse, só atravessaria por cima do meu cadáver!

— ME RESPONDE, PORRA! EU PERGUNTEI, PORQUE SE ELA FOI ATÉ LÁ, ALGUÉM VAI MORRER HOJE. QUE MERDA DE SEGURANÇAS NÃO FORAM CAPAZES DE VER ISSO?

— ELA FOI PESSOALMENTE, SIM! ME SOLTA! — soltei parcialmente. — ME SENTI HUMILHADA, ANTONY! VOCÊ TEM ME ESCONDIDO ISSO ESSE TEMPO TODO! EU VI O EXAME, OUVI O TEU ÁUDIO... É MUITO CÍNICO PARA ME ESCONDER ISSO, E AGIR COMO SE ESTIVESSE TUDO BEM! É UM CRETINO MENTIROSO! — a soltei e ela sentou num assento, eu fiquei em pé ao seu lado.

— Ela está grávida, sim! Se eu sabia? Sim, eu sabia, Fabiana. Já pode me condenar por isso.

— NÃO ACREDITO QUE FEZ ISSO COMIGO! — me olhou revoltada. Me abaixei na sua altura, tentei segurar a sua mão, mas ela puxou e virou o rosto.

— Eu precisava investigar, Fabiana! Eu não sou idiota em acreditar em tudo que uma puttana diz. Eu também não precisava te preocupar com isso. Sem contar que agora descobri, o filho não é meu, ainda vou te provar isso, agora vamos pra casa! — ela negou.

— Não quero voltar com você! — tentei puxar a sua mão, mas ela não deixava, estava me rejeitando.

— Eu prometo te explicar tudo com calma! — se virou para me encarar.

— Você me traiu, Antony!

— Nunca te traí, eu juro!

— Nunca? Então por que também teve dúvidas se o filho era teu, até a deixou presa num apartamento e arcou com os custos!?

— Bom... na noite do nosso casamento eu bebi demais...

— VÁ A MERDA, DON DO DIAVOLO! — levantou histérica me empurrando. — NÃO TERMINE DE CONTAR, EU NÃO QUERO SABER MAIS! — fui atrás dela tentando segurá-la, mas não resolvia.

— Eu sinto muito, mas você está muito nervosa, vamos voltar para a casa. Você precisa descansar! — me aproximei e a ergui pela cintura enquanto ela se debatia e me batia nas costas, mas eu a levaria embora, mesmo sendo carregada.

— ME SOLTA! EU VOU MATAR VOCÊ, ANTONY! ME SOLTA! — saí do avião e desci as escadas com ela se debatendo. — REBECA, ME AJUDE! ME TIRA DAQUI! — olhei para a Rebeca e só apontei para o meu carro e ela me obedeceu.

— Tragam as malas da minha esposa e da minha cunhada! — a coloquei no carro com cuidado, embora ela estivesse muito brava.

— Calma! Eu prometo te explicar tudo quando você se acalmar! — tentei olhar nos olhos dela, mas virou o rosto... estou literalmente ferrado.

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