Vendida para o Don romance Capítulo 60

Resumo de Capítulo 60 Quem era?: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 60 Quem era? – Vendida para o Don por Edi Beckert

Em Capítulo 60 Quem era?, um capítulo marcante do aclamado romance de gangster Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Vendida para o Don.

CAPÍTULO 61

Fabiana Prass

Fiquei um tempo deitada naquele chão, pensando em tudo o que ouvi. Só me pergunto porque ele não confiou em mim, talvez se tivesse me dito desde o começo não teria chegado a esse ponto, mas me lembro das suas palavras quando confessei que o amava e fico ainda mais frustrada em lembrar que ele nunca vai confiar em mim, talvez nunca me ame, foi bem claro.

No quarto secreto me vesti para ir ao bar, precisava relaxar. Lá na pista recebi muitas cantadas, mas ignorei e percebi que funcionou, ninguém tentou nenhuma gracinha.

O problema foi quando a Rebeca chegou, que precisei de uma bebida, mas lembrei que não tinha dinheiro ali comigo.

— Boa noite! Aqui tem como as funcionárias marcarem a bebida na conta? — o bartender sorriu.

— Tem sim! Mas, hoje pode ficar por minha conta! — pegou um copo, e sentei de costas para onde a Rebeca atendia as mesas.

— Obrigada.

Fiquei disfarçando ali e aproveitei a bebida, então estranhei a frase de uma mulher atrás de mim.

— Eu não acredito que o Enzo deixou a farrapenta atender as mesas! Aquela Rebeca é uma ridícula, olha pra ela! — me enfureci quando entendi do que se tratava.

Fiquei agoniada, eu não poderia me envolver em escândalos, então me contive. A bebida já não descia tão bem, então de canto de olho vi a minha irmã atendendo e parecia se dar bem. Pelas características era o mesmo homem que ela comentou que deu gorjeta, ontem.

— Olha só o que eu vou fazer! — agora olhei para a mulher que falou isso. — Vou deixar cair a bebida do cliente dela na bandeja, além de ter que pagar, ficará toda molhada! — quando ela saiu de encontro com a Rebeca, foi mais forte do que eu e a puxei pelos cabelos quando se aproximou da minha irmã.

— Maldita, fica longe dela! — rosnei, e na mesma hora a Rebeca me reconheceu, arregalou os olhos e me puxou num canto.

— Que merda você aprontou? — olhei pra ela apavorada.

— Vê se fecha o bico, ninguém sabe que estou aqui! — me olhou com reprovação.

— Você ainda vai matar o Don! Por acaso soube que o filho nem é dele? — ela me repreendeu e começamos a ouvir vozes altas das puttanas falando mal da Rebeca atrás da gente.

— Nem vem defender ele, que você é a minha irmã! — me olhou brava, e então aquela idiota que eu puxei o cabelo, puxou a Rebeca.

— Você vai pagar caro por roubar os clientes. Não sei como faz isso, se parece uma moradora de rua! — Rebeca se soltou dela e a empurrou.

— Ridícula! — ela iria atacar, mas eu a grudei pelo pescoço, e só soltei quando ouvi a voz do Antony ali. Nunca imaginei que ainda estaria na boate, não é o horário dele, por isso fiquei tão tranquila em vir aqui fora.

Soltei a vadia e corri para me esconder. Pelo menos a Rebeca não sabe onde estou, se me entregar, ainda não saberão que estou aqui.

Rebeca Prass

Eu sempre soube que a Fabiana é doida como eu, mas ela me surpreendeu. Precisei enrolar o Don para que ele não descobrisse ela, mesmo eu ainda não sabendo de tudo, prefiro ajudar a Fabi.

Com o Don:

— Pode me explicar o que aconteceu ali? — sentou na sua cadeira e eu fiquei em pé.

— Eu não sou de reclamar, mas já está ficando difícil! As atendentes antigas do bar pegaram no meu pé, e como o Enzo dá corda, elas têm tentado me humilhar! — ele parecia tão cansado, triste...

— Então você atacou uma delas? — fez cara de poucos amigos.

— Ela me atacou e a moça nova no bar me ajudou! — balançou a cabeça e serviu uma dose pra ele e outra pra mim.

— E, o que quer que eu faça? No período noturno é o Enzo quem decide as coisas!

— Na verdade, só preciso de uma oportunidade no bar sem que elas me humilhem! Amanhã já me decidi, vou comprar roupas novas, então de noite posso assumir tranquilamente, não passarei vexame, se me permitir. Só fiquei nas mesas hoje, mas a ordem de amanhã é que eu volte para a limpeza...

— Limpeza? Não foi isso que combinei com o Enzo! Pode ficar tranquila que vou resolver com ele. E, quanto às roupas, eu gostei que vai mudar, fico feliz por você! Precisa de dinheiro? — neguei. Já falei que adoro esse cunhado?

— Não, pode ficar tranquilo! Obrigada... — me virei para sair, mas ele me chamou:

— Rebeca! — me virei. — A Fabiana não te procurou? Não teve nenhuma notícia? — ele tinha um semblante cansado, mas agora parecia ter esperança, e foi péssimo mentir pra ele.

Fabiana Prass

Ele segurou o copo com raiva, já me preparei para ver voar, mas ele não fez. Antony soltou o copo na mesa e deitou na cama que havia ali.

Fiquei olhando quando ele esticou aquele tecido branco do lado dele e ficou olhando. Pelo visto já é a terceira noite que ele não dorme, está com aparência cansada.

Antony puxou um travesseiro e estranhamente o colocou por dentro daquela peça de roupa, então abraçou. Será que está ficando louco?

— Sinto a sua falta, Fabi! Porque você me deixou? — ele disse olhando para o travesseiro, mas no instante seguinte, arrancou a roupa do travesseiro e voltou a cheirar a camisola. — Não posso ficar aqui, vou torturar alguns dos invasores presos que deixei para o Matias! — levantou e colocou novamente a peça no bolso, se dirigindo para fora.

Eu sabia para onde ele iria, era aquele lugar que levou a Susany, vou lá ver.

Fui andando até o local, e agora havia muitos homens, e estavam presos. Um numa cadeira, outro em algemas que vinham de cima, e um deles estava caído nas mãos daquele Matias que levou a Susany.

Don Antony entrou e parecia descontar a raiva neles.

— DIGA! QUEM FOI QUE TE MANDOU AQUI! — ele gritou e começou a dar murros num deles. — VAMOS! O QUE QUERIAM AQUI NA BOATE! SÃO RUSSOS NÃO SÃO?

Aquilo ficou muito intenso, a cada segundo o Antony mudava o seu jeito de torturar, quando ele pegou uma faca eu deitei de costas, não quis ver.

Os gritos eram intensos, e ele os pressionou até começarem a contar, dizendo um nome de quem os enviou.

Eu só ouvia, e do nada os gritos pararam e ouvi três tiros. Me virei rapidamente e o Don os matou com tiros na testa, não errou nenhum.

— Limpem o local e se livrem desses vermes! Vou descobrir quem é esse homem que eles falaram, porque o infeliz poderia ter machucado a Fabiana, já que invadiram no dia em que ela saiu!

— A encontrou, chefe? — Matias perguntou, mas ele não respondeu, virou as costas e saiu.

Em seguida eu também saí lá de cima e voltei para o quarto nervosa, ele não disse nada se a Rebeca me entregou, isso é tenso.

O pior de tudo foi entrar no quarto, e assim que me deitei ouvi 3 batidas na porta, e então o trinco mexeu, alguém estava entrando ali, Meu Deus! Quem era?

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