Vendida para o Don romance Capítulo 62

Resumo de Capítulo 62 A última coisa que vi: Vendida para o Don

Resumo do capítulo Capítulo 62 A última coisa que vi de Vendida para o Don

Neste capítulo de destaque do romance gangster Vendida para o Don, Edi Beckert apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

CAPÍTULO 63

Fabiana Prass

Foi uma pena que ali dentro não havia lugar para treinar tiros, então apenas aprendi a carregar a arma que ela me deu, e engatilhar, me ensinou alguns truques e também como me defender caso sofresse algum ataque.

No outro dia acordei cedo. Não consegui dormir muito, então estiquei a mão pela cama, e senti falta dele. A sua pele encostando na minha, o seu corpo dentro do meu, lembrei das suas carícias e também a forma como puxava o meu cabelo.

Balancei rapidamente a cabeça, aquilo era só sexo, eu precisaria me controlar. Me vesti com a roupa que eu vim para cá e a Laura me deixou aqui, eu precisava me sentir um pouco mais coberta, do que aquelas roupas de puttana.

A curiosidade estava me matando, acabei subindo outra vez aquela escada. Eu só queria vê-lo um pouquinho, saber como está, olhar para ele...

Infelizmente não o encontrei na sala VIP, cheguei a virar de costas para voltar ao quarto, mas a curiosidade me mataria se não olhasse nos outros lugares.

O encontrei numa salinha que eu ainda não tinha reparado, ficava ao lado da sala que ele torturou aqueles homens ontem, ele estava no sofá e segurava a minha camisola perto do rosto.

Me abaixei para olhar melhor, ele parecia tão triste, o seu semblante estava muito cansado, parecia que não dormia há dias. O cabelo não estava arrumado; havia um copo de bebida vazio sobre a mesinha na sua frente.

Vi que o seu celular tocou e ele o empurrou sobre a mesa, deixou tocar até cair a ligação. Notei que havia algo na sala, parecia uma pequena fumaça, talvez fosse gelo seco, não dava para ter certeza. Logo depois o Antony fechou levemente os olhos na minha camisola, e comecei a me perguntar se não exagerei saindo da vida dele assim?

Fiquei de costas pra ele, olhando para cima naquele forro. Eu sei que ele não confiou em mim, mas o filho não era dele, então não precisarei dividir a casa com aquela mulher, o soldado até já a levou para longe, não será mais um problema.

Será que se conversássemos não nos entenderíamos? Neguei mentalmente. Se ele souber onde estou, certamente me punirá, não vai me entender, vai querer saber cada passo meu aqui dentro, terei outros problemas, principalmente para a Laura.

Nesses pensamentos eu fui longe. Então quando me virei para olhar mais uma vez antes de descer, notei algo muito estranho ali.

Tinha um homem onde ele estava, que usava uma máscara estranha no rosto, e naquele momento encostava a porta devagar, parecia pisar em ovos. Me ajeitei observando melhor, o homem foi com cuidado atrás dele, e ele não viu, parece que dormiu ali sentado segurando a minha camisola branca.

Franzi o cenho quando o homem pegou uma algema e começou a colocar no Antony e ele não se mexeu.

Feito louca, praticamente me joguei até ele, precisava ver se estava tudo bem, e foi quando ouvi outro disparo onde eu estava, o homem tentou me atingir, mas com o meu salto dali, não me acertou.

— PARE! ELA É A DAMA DA MÁFIA, PODEMOS LEVÁ-LA! — ouvi um homem gritando, esse entrou pela porta, deve ter me visto entrar, me reconheceu quando o Don pronunciou o meu nome, e foi tudo tão rápido...

Me agarrei ao Don, mas ele não estava totalmente consciente, e em questão de segundos eu também comecei a sentir o meu corpo mole. Antony viu o cara que tentou atirar em mim segundos antes e com dificuldades puxou a sua pistola com as mãos parcialmente presas uma na outra, mas com muita experiência atirou acertando no ombro do invasor.

— AH, FILHO DA PUTA! VOCÊ VAI PAGAR CARO POR ISSO! — gritou, mas se afastou caindo em cima da mesinha e depois no chão.

Tentei segurar a arma para atirar no outro homem, mas eu estava muito estranha, com a cabeça muito pesada. O homem levantou do chão e o Antony disparou outro tiro nele, acho que esse o matou.

— Fabiana! — falou com dificuldades, e até percebi uma nova movimentação, mas os meus olhos pareciam estar fechando sozinhos, ele encostou em mim, mas foi num curto período, não consegui nem ver se ele havia sido atingido, que droga, tudo ficou tão escuro...

Deitada sobre o Don ainda vi o cara que chegou depois segurando o meu pulso, também usava uma máscara, e essa foi a última coisa que eu vi.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don