CAPÍTULO 64
Don Antony Strondda
Acabei dormindo na sala de espera do conselho, após tentar de tudo e não conseguir descansar. Dispensei o Enzo, as coisas estavam tranquilas, toda a equipe trabalhando, então poderia sentir o cheiro da minha ragazza em paz.
Eu poderia dizer que sonhei, mas acordei e vi o rosto da Fabiana num disfarce estranho, mas eu nunca a confundiria, era ela.
Quando percebi o que acontecia e havíamos sido invadidos, tentei reagir, lutei de todas as formas para puxar a pistola, e notei que estava preso, as mãos algemadas uma na outra. Com dificuldades matei um dos invasores, mas eles havia usado algo para me fazer ficar naquele estado, e dessa vez precisei ver a minha ragazza sendo levada; eu os mataria esganados, com facilidade.
Tentei levantar, caí de joelhos no chão, um deles me deu um chute no rosto, o que acabou me ajudando a reagir, então puxei o seu outro pé, ainda com as duas mãos presas numa algema, o derrubando no chão.
Vi que um maldito futuro defunto levava a Fabiana, mas eu ainda não conseguia ficar em pé, então com toda a força que eu tinha, travei o maldito em baixo de mim e o ataquei com as mãos e algemas juntas, arranquei aquela máscara com o dente, ele apanhou até desmaiar, eu não o mataria por que ele seria interrogado.
Me arrastei com dificuldades até a porta entre aberta, quando cheguei ainda vi um maldito carregando a minha mulher nas costas e dobrou o corredor, estava a levando para fora, espero que os seguranças a reconheçam; aquele eu mataria aos poucos, se arrependeria de ter nascido, com certeza.
Eu estava com náuseas, então vi os saltos altos de uma mulher, e erguendo parcialmente o rosto, vi que era muito bonita.
— MEU DEUS, É O DON! ME AJUDA, SALVATORE, ME AJUDA! — a voz era da Rebeca, mas devo estar muito mal em a estranhar tanto, será que foi o banho de loja?
O homem se aproximou, me lembro de já tê-lo visto antes, acho que é cliente, embora os seus olhos sejam tão familiares.
Empurrei a porta, tentando me afastar.
— Alguém o drogou, vamos tirá-lo daqui! — o homem falou, e eu agradeci mentalmente por me puxarem dali, logo sairia o efeito da droga que usaram, eu iria buscar a minha mulher, não deixaria nenhum maldito vivo! Ela deve estar sequestrada há dias por esses malditos, só não entendo porque a trouxeram, talvez tenha fugido.
Senti que tiravam as algemas, aquele homem estava me ajudando?
— Rebeca! Ligue para o Enzo, o chame imediatamente! Eles levaram a sua irmã daqui! E, também aperte aquele botão vermelho, os soldados saberão o que fazer! — falei, já começando a querer me levantar.
— MEU DEUS! ENTÃO VOCÊ A ENCONTROU? ELA ESTÁ COM ELES?
— CORRE, REBECA! PORRA! — gritei e ela parecia em choque, então me apoiei na parede e consegui ficar em pé, encarei aquele homem e agora eu tinha certeza que o conhecia.
— Quem é você?
— Pode me chamar de Salvatore! — esticou a mão.
— Posso confiar em você? — apertei o olhando firme.
— Digamos que, sim! — ele esconde algo, mas agora não posso investigar, só aproveitei alguns segundos até que eu estivesse melhor e falei:
— Então me ajude a puxar um homem daquela sala, tem que ser rápido, está contaminada! — ele assentiu e foi abrindo a porta. Ele é alto, um pouco mais do que eu, tem braços parecidos com os meus, e foi esperto agindo rápido.
Eu o observei, ele sabia o que estava fazendo, mas o ajudei. Um soldado apareceu, meio tonto assim como eu.
— Vocês também foram contaminados?
— Sim, acho que todos da linha de frente!
— Prendam esse homem e o acordem para interrogar! — saí correndo, ainda com dificuldades, assim que peguei a minha arma do chão.
Lá fora havia muitos soldados sobre o efeito da mesma droga que eu, então apenas corri até o portão. Como eu imaginei, já não estavam mais ali, e a minha vontade era me enfiar naquela caminhonete e outra vez correr feito louco atrás dela, mas eu não faria isso.
Lembrei das coisas que o meu pai disse, e vou começar a usar mais a razão. Eu preciso interrogar o maldito e descobrir onde ela está, para montar uma estratégia de ataque; quem invadiu será cruelmente punido.
Corri novamente para o galpão e joguei muita água na minha cara, era para ajudar a acordar bem, então vi que já haviam jogado na cara do invasor que eu mandei prender.
— AGORA VAMOS CONVERSAR, FIGLIO DE PUTTANA! — dei a volta e peguei os documentos no seu bolso. — ENTÃO É RUSSO, MALEDETTO?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....