Resumo de Capítulo 63 Ela estava segura – Uma virada em Vendida para o Don de Edi Beckert
Capítulo 63 Ela estava segura mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert. Com traços marcantes da literatura gangster, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
CAPÍTULO 64
Don Antony Strondda
Acabei dormindo na sala de espera do conselho, após tentar de tudo e não conseguir descansar. Dispensei o Enzo, as coisas estavam tranquilas, toda a equipe trabalhando, então poderia sentir o cheiro da minha ragazza em paz.
Eu poderia dizer que sonhei, mas acordei e vi o rosto da Fabiana num disfarce estranho, mas eu nunca a confundiria, era ela.
Quando percebi o que acontecia e havíamos sido invadidos, tentei reagir, lutei de todas as formas para puxar a pistola, e notei que estava preso, as mãos algemadas uma na outra. Com dificuldades matei um dos invasores, mas eles havia usado algo para me fazer ficar naquele estado, e dessa vez precisei ver a minha ragazza sendo levada; eu os mataria esganados, com facilidade.
Tentei levantar, caí de joelhos no chão, um deles me deu um chute no rosto, o que acabou me ajudando a reagir, então puxei o seu outro pé, ainda com as duas mãos presas numa algema, o derrubando no chão.
Vi que um maldito futuro defunto levava a Fabiana, mas eu ainda não conseguia ficar em pé, então com toda a força que eu tinha, travei o maldito em baixo de mim e o ataquei com as mãos e algemas juntas, arranquei aquela máscara com o dente, ele apanhou até desmaiar, eu não o mataria por que ele seria interrogado.
Me arrastei com dificuldades até a porta entre aberta, quando cheguei ainda vi um maldito carregando a minha mulher nas costas e dobrou o corredor, estava a levando para fora, espero que os seguranças a reconheçam; aquele eu mataria aos poucos, se arrependeria de ter nascido, com certeza.
Eu estava com náuseas, então vi os saltos altos de uma mulher, e erguendo parcialmente o rosto, vi que era muito bonita.
— MEU DEUS, É O DON! ME AJUDA, SALVATORE, ME AJUDA! — a voz era da Rebeca, mas devo estar muito mal em a estranhar tanto, será que foi o banho de loja?
O homem se aproximou, me lembro de já tê-lo visto antes, acho que é cliente, embora os seus olhos sejam tão familiares.
Empurrei a porta, tentando me afastar.
— Alguém o drogou, vamos tirá-lo daqui! — o homem falou, e eu agradeci mentalmente por me puxarem dali, logo sairia o efeito da droga que usaram, eu iria buscar a minha mulher, não deixaria nenhum maldito vivo! Ela deve estar sequestrada há dias por esses malditos, só não entendo porque a trouxeram, talvez tenha fugido.
Senti que tiravam as algemas, aquele homem estava me ajudando?
— Rebeca! Ligue para o Enzo, o chame imediatamente! Eles levaram a sua irmã daqui! E, também aperte aquele botão vermelho, os soldados saberão o que fazer! — falei, já começando a querer me levantar.
— MEU DEUS! ENTÃO VOCÊ A ENCONTROU? ELA ESTÁ COM ELES?
— CORRE, REBECA! PORRA! — gritei e ela parecia em choque, então me apoiei na parede e consegui ficar em pé, encarei aquele homem e agora eu tinha certeza que o conhecia.
— Quem é você?
— Pode me chamar de Salvatore! — esticou a mão.
— Posso confiar em você? — apertei o olhando firme.
— Digamos que, sim! — ele esconde algo, mas agora não posso investigar, só aproveitei alguns segundos até que eu estivesse melhor e falei:
— Então me ajude a puxar um homem daquela sala, tem que ser rápido, está contaminada! — ele assentiu e foi abrindo a porta. Ele é alto, um pouco mais do que eu, tem braços parecidos com os meus, e foi esperto agindo rápido.
Eu o observei, ele sabia o que estava fazendo, mas o ajudei. Um soldado apareceu, meio tonto assim como eu.
— Vocês também foram contaminados?
— Sim, acho que todos da linha de frente!
— Prendam esse homem e o acordem para interrogar! — saí correndo, ainda com dificuldades, assim que peguei a minha arma do chão.
Lá fora havia muitos soldados sobre o efeito da mesma droga que eu, então apenas corri até o portão. Como eu imaginei, já não estavam mais ali, e a minha vontade era me enfiar naquela caminhonete e outra vez correr feito louco atrás dela, mas eu não faria isso.
Lembrei das coisas que o meu pai disse, e vou começar a usar mais a razão. Eu preciso interrogar o maldito e descobrir onde ela está, para montar uma estratégia de ataque; quem invadiu será cruelmente punido.
Corri novamente para o galpão e joguei muita água na minha cara, era para ajudar a acordar bem, então vi que já haviam jogado na cara do invasor que eu mandei prender.
— AGORA VAMOS CONVERSAR, FIGLIO DE PUTTANA! — dei a volta e peguei os documentos no seu bolso. — ENTÃO É RUSSO, MALEDETTO?
Ele me passou um endereço e deixei o Enzo comandando o restante. Rebeca quis vir comigo, mas não deixei.
Separei a equipe que já estava melhor, peguei armas de diversas funções e agora sim... saí com o destino certo. Tinha uma fúria em mim, mas não deixei a raiva me dominar, preciso agir com cautela.
Analisei o local, dividi a equipe. Um deles começou a jogar bombas de um lado, e o restante entrou pelo outro, já invadimos com tiros a qualquer um que se aproximasse, a única regra era não atirar em mulher, tive medo de não reconhecerem ela, por isso dei a ordem.
Alguém chegou depois e se juntou a equipe, eu iria atirar, mas reconheci o Siciliano, que agora seria o capo-regime da máfia.
— Está tudo bem, o Enzo me passou a localização, vim ajudar! — se apresentou.
— Certo! Vamos tomar a segunda parte! Eles querem a mim, em último caso você leva a minha esposa embora, depois eu me viro e acabo com eles!
— Não será necessário! Vamos acabar com todos! — gostei dele, senti firmeza!
Saímos de onde estávamos escondidos e agora invadimos o reduto dos Russos. Notei que o Alexander era rápido, e juntos tivemos sucesso ao chegar na fonte.
Ele estava com a Fabiana presa nele, eu não podia atirar ou ele atiraria.
— ANTONY! — ela gritou como se algo fosse acontecer comigo, então me virei e desviei de um tiro, e Alexander metralhou o mesmo, então vi quando ela tentou desarmar o cara, nunca a vi fazer isso, cheguei a parar por alguns segundos, admirado. Ela simplesmente fez a arma dele voar, e nisso o empurrou, então eu atirei no ombro.
— Não o matem! O quero vivo! — avisei e o Alexander o prendeu zombando.
— Vocês são ótimos... desarmado pela dama da máfia! — gargalhou.
Na mesma hora só pensei em abraçar a Fabiana, e senti algo muito forte batendo no meu peito de tê-la ali comigo, e fiquei ainda mais quando me abraçou me retribuindo.
Senti o seu corpo levemente trêmulo, as suas mãos macias apertaram as minhas costas, não havia nenhum espaço entre nós.
O seu cheiro automaticamente me embriagou, me fez sentir coisas que desconheço, eu só pensei em deixá-la ali comigo ou sair correndo com ela para bem longe daquele lugar, onde eu pudesse amá-la sem reservas, sem pressa..., mas eu não imaginava que havia um último maledetto escondido ali, apareceu por trás da minha ragazza, e quando ele mexeu o braço eu já vi que atiraria nela, então com força a joguei do lado esquerdo, e levantei o braço, mas o meu tiro chegou depois, então eu também fui baleado, mas eu estava em paz... ela estava segura.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....