Vendida para o Don romance Capítulo 65

CAPÍTULO 66

Fabiana Prass

— Gostou da peruca? — dei três passos até ele o encarando, toquei levemente o seu peito, sobre a camisa rasgada e manchada de sangue.

— Ainda não entendi como ela foi parar aí, mas ficou linda! — sorri discretamente e senti a sua mão direita subir pela minha nuca, os seus dedos deslizando pelos meus cabelos, aquela pequena puxada que eu gosto, e depois o seu polegar acariciou os meus lábios devagar.

— Eu sei que deve estar agitado e ansioso, mas quero lembrá-lo de que você foi baleado, precisa tomar um banho e também dormir! Teremos tempo depois... — enquanto falei, continuei o tocando onde eu sabia que não doía.

— Não se preocupe, eu tomei algo muito forte para a dor, hoje! Eu quero você, ragazza! Agora tire a minha roupa, podemos ir para a banheira... realmente preciso de um banho. — Antony estava estranho, parecia se controlar.

Os seus olhos me diziam que ele não se importava com nada disso, mas a sua voz pediu um banho.

Rasguei o restante da camisa, abri o seu cinto e o joguei no chão. Então abri o botão e o zíper da calça, em seguida me levantei e levei diretamente no lixo aquela camisa, passando nua na frente dele que veio atrás quando entrei no banheiro, pisando na calça e a deixando pelo chão. Eu me abaixei para abrir a lixeira e senti uma das suas mãos na minha bunda.

— A cada dia fica mais gostosa! — senti a sua boca nas minhas costas, ele deu leves mordidas que me fizeram arrepiar, enquanto apertava a minha bunda e escorregava os dentes para o centro das costas.

Senti o seu pau coberto pelas cueca, encostar em mim, ele estava louco de desejo, a sua respiração deixava isso ainda mais claro.

— Não vou aguentar esperar o banho... — veio com a mão direita pela frente, encontrou o meu seio e o acariciou.

— Senti falta do seu toque! — levei o corpo para trás, encostando a cabeça mais perto dele, e os cabelos ruivos da peruca, estavam sobre ele.

— Ah, é? — desceu a mão até a minha virilha, e escorregou para a minha entrada. — Sentiu falta que eu tocasse aqui? — começou a fazer círculos e eu gemi.

— Sim! Me toca Antony! — a banheira continuava enchendo, mas eu estava conectada com ele, sentindo a cada pulsar da minha boceta nos seus dedos, aproveitando a cada segundo do seu toque, gemendo para que ele ouvisse.

Abaixei o tronco sobre a pia do banheiro, e agora ele me tocava por trás, mexendo os dedos e me fazendo inchar.

— ANTONY! — gritei quando estava sentindo muito prazer, o meu orgasmo estava vindo. — NÃO PARA, NÃO PARA! AHHHH!

O meu corpo todo estremeceu, e antes de qualquer coisa senti ele me soltar, foi quando puxou o seu pênis para fora, pois ele entrou em mim. Senti que respirou fundo, parou por dois segundos, parecia controlar o ritmo que ele sairia e entraria novamente, mas eu estava sensível, a sua entrada me deixou vulnerável, completamente imersa naquela sensação de posse que esse homem tem.

O seu ritmo foi suave, a sua mão puxava e empurrava o meu quadril com facilidade, aquele ritmo mais lento estava me torturando, mas eu não podia pedir mais, o seu corpo está machucado, a mão esquerda erguida naquele apoio do seu ombro, então a minha tortura seria certa, hoje.

Do nada Antony mudou o ritmo e com a mão direita, me movia com pressa, com força, me fez gritar logo no começo das estocadas, não sei como ele aguenta.

— ANTONY! AHHHH! NOSSA! — eu tive medo que ele sangrasse, mas estava tão bom, tão tentador, que fui egoísta e o deixei que me possuísse por inteira, fui totalmente dele, novamente.

Não demorou muito, e ele gozou... senti o meu corpo sendo preenchido por ele, estava ansioso por isso, assim como eu.

Fiquei do mesmo jeito, demorei alguns segundos para me levantar, e senti ele tocando os cabelos ruivos da peruca, os seus dedos passavam por lugares das minhas costas, mas agora era suave.

— Tire a peruca, quero te ver melhor! — falou baixo, foi estranho.

Me virei pra ele, gosto de provocá-lo com os olhos, então fui puxando a peruca, tirando os acessórios que a mantinham presa aos meus cabelos e ele me olhava o tempo todo, parecia pensar em muitas coisas, é uma pena que não me diz sobre tudo.

Fui espalhando os cabelos sobre o corpo, e ele me beijou. Foi suave, parecia diferente hoje, um misto de Don, agora com o olhar do jardineiro, e a suavidade que tinha aqueles beijos no jardim, ao redor dos pássaros e beija-flores.

— Vamos entrar na banheira... — sussurrei e ele assentiu, então terminei de puxar a sua cueca, o suporte do braço e entramos juntos.

Peguei a bucha grande e comecei a espalhar a água, deixando escorrer sobre ele, o seu olhar me dizia tantas coisas, e ao mesmo tempo, nada.

Eu sabia que ele deveria estar esperando por muitas explicações, mas estar assim com ele, não me dava coragem de contar o que fiz, eu precisava desse tempo, precisava senti-lo, mesmo que ele só quisesse sexo comigo, já era o suficiente.

— É uma pena eu precisar cuidar com o braço esquerdo, senão eu poderia te tocar como tenho vontade! — fiquei confusa.

— Tem vontade de me tocar? Ou que eu te toque? — Ele moveu a cabeça, dizendo que sim.

Jogo a minha cabeça para trás e muito rápido sinto a sua língua raspar o meu pescoço, como se não fosse o suficiente para me deixar com

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