Vendida para o Don romance Capítulo 66

Capítulo 67

Rebeca Prass

Enzo começou a perseguir, a me questionar onde estou, e quando Salvatore me chama ele chama em seguida, parece querer me tirar de lá. Ontem colocou a mão sobre a minha, e hoje não para de me encarar, fui ao banheiro para respirar um pouco, dar uma relaxada.

Caminho no salão e não tem uma mesa que não me chame. É incrível como as coisas mudaram de figura devido à minha aparência; ouço os comentários dessas puttanas safadas de que estou roubando os clientes, agora não posso nem ir ao banheiro que já comentam que fiz um programa... ah, se soubessem que sou virgem!

— Onde esteva, Rebeca? — ouço a voz do chefe, “Enzo Fernandez Duarte”, o todo poderoso, me questionando. Me viro devagar, o olho com malícia.

— Fazendo um programa no banheiro! — ele me olhou com ódio, pude ver ele apertando os dentes, um contra o outro. Enzo veio perto de mim, bem perto... pensei que fosse apertar o meu pescoço.

— Mas, que porra! Eu avisei o Don que daria nisso, você trabalhar aqui! Agora olhe só pra você, virou uma puta! — assim que ele falou, eu meti um tapa na cara dele, chegou a estalar, e não me arrependo.

— Se sou puta, ou não sou puta, o problema é meu! O corpo é meu e faço o que eu quiser! Aliás, você pare de ficar na minha cola e me chamando de puta! — Enzo segurou no meu braço e me puxou, tentei soltar e ele não soltou, continuou me levando nem sei para onde e para não fazer escândalo perto dos clientes, eu acabei indo, embora morrendo de raiva, ficaria a marca no meu braço.

Ele não falou nada, simplesmente me levou para dentro de um quarto e trancou a porta, então começou a abrir os botões da camisa.

— Quero um programa! Tire a roupa e venha me fazer um boquete! — o olhei incrédula, que merda era aquela?

— Tá maluco? Eu não quero transar com você! Vai me dizer que apanhar, te excita? — ele simplesmente me jogou na cama, e eu assustada, fui mais para cima, tentando fugir, então ele me puxou pelas pernas. — ME SOLTA, ME SOLTA, SEU IDIOTA! — comecei a chutar, mas ele era mais forte que eu, muito mais.

— Você me excita, Rebeca! Me excita muito, eu diria! Quem sabe se me der o que eu quero, eu não pare de olhar pra você e te desejar, estou farto de te ver de sorrisos e encontros com outros, e agora que está fazendo programas, o meu plano já era, então! Venha aqui, vou pagar bem! — ele simplesmente me imobilizou de pernas abertas na frente dele.

Eu estava de vestido curto, com certeza ele viu a minha calcinha, porque olhou descaradamente para as minhas partes íntimas, mas tive medo, aquilo me assustou.

— Eu não quero! — falei quase chorando, então ele levantou o olhar e me olhou de forma estranha.

— Você está chorando? — soltou as minhas pernas, sentou na cama, virei o rosto, não queria vê-lo. — Rebeca... me odeia tanto assim, que não pode fazer comigo?

— Me deixa trabalhar! Eu vim para trabalhar na lanchonete, por favor! — senti a mão dele subindo pelo meu braço, mas ele estava agitado, senti um cheiro mais forte de bebida, ele havia bebido bastante, será que é por isso que está me tratando assim?

Senti os dedos dele passando pelo meu pescoço e tocando o meu rosto, me trazendo a olhar para ele.

— Beijou o cara que fez programa? — perguntou com a voz pesada, achei melhor dizer a verdade, ou meia verdade, já que nunca fiz programa nenhum.

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