Vendida para o Don romance Capítulo 68

Resumo de Capítulo 68 Moça de família: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 68 Moça de família – Uma virada em Vendida para o Don de Edi Beckert

Capítulo 68 Moça de família mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert. Com traços marcantes da literatura gangster, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

CAPÍTULO 69

Don Antony Strondda

Preferi não contar nada sobre como funciona essas coisas na máfia para a Fabiana. Se o meu primo Enzo, quiser a irmã dela e eu aceitar, ela será dele, mas não pretendo fazer isso... principalmente sem ter um motivo. Então, vou esperar até que ele apareça na boate e vou conversar sobre isso, saber quais são as suas intenções com a minha cunhada.

— Chefe, que bom que voltou! Ainda estamos esperando o senhor para torturar e decidir o que fazer com o cara Russo que trouxemos ontem, quando o senhor falou que não era para matar! — um soldado falou, antes que eu entrasse na área VIP, mas Fabi se antecipou.

— Como ele está? Preso? Deram algo para ele comer? — estranhei a sua pergunta, que merda era aquela?

— Está amarrado na cadeira, senhora! Não comeu... — O soldado falou e ela assentiu.

— Ótimo! Então se puder colocá-lo nas algemas do teto, e também nas que ficam nos pés, eu agradeço. Aquele maldito merece sofrer. — ela tinha o semblante frio, carregado.

— Faça o que a sua senhora ordenou, soldado, logo estaremos lá! — ele saiu e perguntei a ela: — O que o maledetto te fez, ragazza?

— Ele quase o matou com aquele negócio que te fez ficar desacordado e também tentou se aproveitar de mim, tocou nas minhas pernas! Se eu tiver permissão gostaria de cortar as mãos dele fora! — olhei assustado.

— Como sabe sobre assuntos de tortura? — ela disfarçou.

— Só quero justiça!

— Certo! — fui com ela até o galpão, ela conhecia melhor do que eu imaginava o local. Deixei que ela assumisse, apenas observei, vamos ver o que acontece, certamente quer descontar a raiva com tapas.

Fabiana se aproximou do homem devagar o encarando. Deu a volta na mesa, e não estapeou o maledetto. Passou a mão numa faca que usei na última tortura, parecia até que ela já sabia onde estava, gostei de ver.

— Vou te perguntar só uma vez! Porquê vieram atrás do Don?

— Ele matou todos os nossos sem questionar quando... — ela não esperou que ele terminasse a frase e passou a faca no seu braço, abrindo a sua carne, com fúria. — AI!

— Responda direito, pergunto do primeiro dia!

— Alguém pagou para que levássemos o Don, então pensamos que a senhora seria melhor! — o homem deu a resposta muito rápido, fiquei surpreso.

— Quem é o homem? — passou por trás dele com a faca, cortou as costas.

— A gente nunca o viu, mas ele ficou furioso quando levamos a senhora, ele queria o Don! A gente conversou por telefone, ele não é tão novo, a voz era de um homem mais velho!

— Soldado, corte a mão dele, fora! Esse maldito não merece tê-la! — ela ordenou e fiquei só olhando.

— NÃO POR FAVOR! PREFIRO MORRER, PREFIRO MORRER! — ele gritou.

— Se o Don quiser interrogar, eu já terminei! Vou me retirar! — ela disse e eu neguei.

— Sua vadia! — ele falou isso e me levantei do armário que estava sentado, mas não precisei fazer nada, Fabiana pegou a faca maior na mesa e com raiva atorou a mão do Russo. Então o soldado a ajudou com o restante, e ela deixou o galpão.

— O mantenha vivo, venho fazer uma visita depois! — falei.

— Sim, chefe! — fui atrás da Fabiana.

— Está tudo bem? — questionei.

— Sim. Eu quis fazer isso! Ele merece muito mais, na verdade! — falou e eu fui com ela até o quarto.

— Vou voltar lá e terminar depois! Tenho mais algumas perguntas a fazer!

— Não, esquece! Você tem razão, eu nem quero ela! — soltou a fumaça.

— Então pare de perseguir a moça, eu vou pra casa, que quero descansar!

— Tranquilo, primo! — apertamos as mãos e eu voltei mais tranquilo para o meu quarto. No caminho encontrei com a Rebeca.

— Pode ficar tranquila, já falei com ele e ficará tudo bem, não vai te chatear mais!

— Obrigada!

— Rebeca, se quer um bom casamento, acho que deveria pensar em se manter mais longe possível de encrencas nesse sentido, principalmente do Enzo! — comentei.

— Sim, vou fazer isso! Estou pensando sobre um casamento aqui na máfia, acho essas ideias muito boas, e como você conhece todo o mundo, pode me arranjar um homem bom!

— Certo! Não tenha pressa!

— Obrigada, novamente!

Voltei para o quarto, mas a Fabiana estava dormindo, e eu não quis acordar, então me deitei com cuidado ao lado dela, e também descansei.

Ainda não acredito que está aqui comigo, isso é tão bom. Fiquei olhando pra ela e brincando com os seus fios de cabelo, até que dormi.

Quando acordamos pela manhã, eu decidi ir para casa tomar um banho e voltar mais tarde, lá teriam camisas maiores para eu vestir.

— Bom dia, bela mia! — ela se espreguiçou e me abraçou, mas parecia muito cansada, acabou cochichando em cima de mim, resmungando algumas palavras:

— Laura, preciso de outra peruca! O Don já descobriu a ruiva e acredito que a loira, também! — levantei de perto dela, confuso. Que merda era aquela de peruca, e porquê seria a Laura a trazer as maledettas?

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