CAPÍTULO 69
Don Antony Strondda
Preferi não contar nada sobre como funciona essas coisas na máfia para a Fabiana. Se o meu primo Enzo, quiser a irmã dela e eu aceitar, ela será dele, mas não pretendo fazer isso... principalmente sem ter um motivo. Então, vou esperar até que ele apareça na boate e vou conversar sobre isso, saber quais são as suas intenções com a minha cunhada.
— Chefe, que bom que voltou! Ainda estamos esperando o senhor para torturar e decidir o que fazer com o cara Russo que trouxemos ontem, quando o senhor falou que não era para matar! — um soldado falou, antes que eu entrasse na área VIP, mas Fabi se antecipou.
— Como ele está? Preso? Deram algo para ele comer? — estranhei a sua pergunta, que merda era aquela?
— Está amarrado na cadeira, senhora! Não comeu... — O soldado falou e ela assentiu.
— Ótimo! Então se puder colocá-lo nas algemas do teto, e também nas que ficam nos pés, eu agradeço. Aquele maldito merece sofrer. — ela tinha o semblante frio, carregado.
— Faça o que a sua senhora ordenou, soldado, logo estaremos lá! — ele saiu e perguntei a ela: — O que o maledetto te fez, ragazza?
— Ele quase o matou com aquele negócio que te fez ficar desacordado e também tentou se aproveitar de mim, tocou nas minhas pernas! Se eu tiver permissão gostaria de cortar as mãos dele fora! — olhei assustado.
— Como sabe sobre assuntos de tortura? — ela disfarçou.
— Só quero justiça!
— Certo! — fui com ela até o galpão, ela conhecia melhor do que eu imaginava o local. Deixei que ela assumisse, apenas observei, vamos ver o que acontece, certamente quer descontar a raiva com tapas.
Fabiana se aproximou do homem devagar o encarando. Deu a volta na mesa, e não estapeou o maledetto. Passou a mão numa faca que usei na última tortura, parecia até que ela já sabia onde estava, gostei de ver.
— Vou te perguntar só uma vez! Porquê vieram atrás do Don?
— Ele matou todos os nossos sem questionar quando... — ela não esperou que ele terminasse a frase e passou a faca no seu braço, abrindo a sua carne, com fúria. — AI!
— Responda direito, pergunto do primeiro dia!
— Alguém pagou para que levássemos o Don, então pensamos que a senhora seria melhor! — o homem deu a resposta muito rápido, fiquei surpreso.
— Quem é o homem? — passou por trás dele com a faca, cortou as costas.
— A gente nunca o viu, mas ele ficou furioso quando levamos a senhora, ele queria o Don! A gente conversou por telefone, ele não é tão novo, a voz era de um homem mais velho!
— Soldado, corte a mão dele, fora! Esse maldito não merece tê-la! — ela ordenou e fiquei só olhando.
— NÃO POR FAVOR! PREFIRO MORRER, PREFIRO MORRER! — ele gritou.
— Se o Don quiser interrogar, eu já terminei! Vou me retirar! — ela disse e eu neguei.
— Sua vadia! — ele falou isso e me levantei do armário que estava sentado, mas não precisei fazer nada, Fabiana pegou a faca maior na mesa e com raiva atorou a mão do Russo. Então o soldado a ajudou com o restante, e ela deixou o galpão.
— O mantenha vivo, venho fazer uma visita depois! — falei.
— Sim, chefe! — fui atrás da Fabiana.
— Está tudo bem? — questionei.
— Sim. Eu quis fazer isso! Ele merece muito mais, na verdade! — falou e eu fui com ela até o quarto.
— Vou voltar lá e terminar depois! Tenho mais algumas perguntas a fazer!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....