CAPÍTULO 72
Fabiana Prass
Antony melhorou bastante o humor, ficou sentado ao meu lado, ansioso, até segurou na minha mão, entrelaçou nos meus dedos e beijou.
— O que está aprontando? — cochichei para que só ele ouvisse.
— Essa maledetta me enrolou lá dentro. Se aproveitou que a amo, então veio toda mansinha para me enganar, falou mole, me abraçou e olha só... ficou tudo bem! — quando ele disse isso senti uma dor no peito. Ele disse que não sabia o que era amar, mas o jeito que falou da Laura me doeu. — Você me entendeu, né? A amo como irmã, ela é muito querida pra mim. — ele percebeu algo.
— Sim.
Não sou invejosa, sei de que o sentimento é outro, mas eu gostaria muito de ouvi-lo dizer que me ama, seja diretamente pra mim, olhando nos meus olhos, ou seja numa frase simples, como se fosse algo óbvio; para mim seria importante.
— Agora vai forçá-la a se casar com um desconhecido, por causa disso? — perguntei diretamente.
— Bem que eu queria castigar! Alexander Caruso me pareceu um bom partido, então se quer saber se ela se casará com ele, a resposta é que se depender de mim, sim! — engoli seco, e lancei um olhar para a Laura que nos observava, mesmo sem conseguir ouvir.
A mesa estava linda, é imensa e tem muita comida aqui da Itália. Quando o Siciliano entrou, meu sogro foi quem o recebeu, e agora me lembrei dele, eu já o conheci ontem, estava no meu resgate, e também tirou a bala do ombro do Antony, felizmente não me pareceu um homem ruim.
Alexander cumprimentou a Laura com respeito, beijou a sua mão e me pareceu um homem com caráter. Ela agiu como se o detestasse, porque ficou muda quando o viu, simplesmente não falou sobre ela, não fez perguntas, e só respondeu o que o pai dela e o Antony perguntaram, fora isso, ficou comendo feito louca, parecia com demasiada fome.
— Ele perguntou o que você gosta de fazer, Laura? — Antony repetiu a pergunta de Alexander, e Laura se obrigou a responder.
— Ah, sim! Eu gosto de bordar, adoro uma agulha e um fio! — todos olharam espantados. Posso não entender muito do assunto, mas se tem algo que a Laura não faz é bordados, não entendi a sua conversa.
— Hum, interessante! — ele fixou o olhar nela, mas acho que ficou sem graça, pois desviou depois. — Se o Don me permitir, eu gostaria de levar a senhorita para um passeio agora a tarde, prometo que a trarei de volta antes das cinco! — Alexander pediu e Laura colocou os talheres sobre a mesa, irritada.
— Às cinco da tarde? — perguntou afobada.
— Sim.
— Tudo isso? — ela questionou, mas Antony resolveu se vingar.
— Eu acho ótimo que se conheçam, por mim está autorizado, o que acha, pai? — Pablo olhou para Laura, mas acabou confirmando.
— Por mim está bem. — Pablo respondeu.
— Que fique claro, as minhas intenções são de casamento, se a sua belíssima filha me aceitar, organizarei tudo o mais rápido possível! — Laura começou a tossir e todos a olharam, tive pena dela.
— Desculpe, engasguei com a comida! — Laura falou assustada.
— Beba um pouco de água! — todos observamos quando o Siciliano se levantou e pegou a jarra, servindo a Laura, que nem o olhou.
— Obrigada.
— Por nada, bela ragazza!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....