Vendida para o Don romance Capítulo 71

Resumo de Capítulo 71 Preciso me preocupar?: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 71 Preciso me preocupar? – Capítulo essencial de Vendida para o Don por Edi Beckert

O capítulo Capítulo 71 Preciso me preocupar? é um dos momentos mais intensos da obra Vendida para o Don, escrita por Edi Beckert. Com elementos marcantes do gênero gangster, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

CAPÍTULO 72

Fabiana Prass

Antony melhorou bastante o humor, ficou sentado ao meu lado, ansioso, até segurou na minha mão, entrelaçou nos meus dedos e beijou.

— O que está aprontando? — cochichei para que só ele ouvisse.

— Essa maledetta me enrolou lá dentro. Se aproveitou que a amo, então veio toda mansinha para me enganar, falou mole, me abraçou e olha só... ficou tudo bem! — quando ele disse isso senti uma dor no peito. Ele disse que não sabia o que era amar, mas o jeito que falou da Laura me doeu. — Você me entendeu, né? A amo como irmã, ela é muito querida pra mim. — ele percebeu algo.

— Sim.

Não sou invejosa, sei de que o sentimento é outro, mas eu gostaria muito de ouvi-lo dizer que me ama, seja diretamente pra mim, olhando nos meus olhos, ou seja numa frase simples, como se fosse algo óbvio; para mim seria importante.

— Agora vai forçá-la a se casar com um desconhecido, por causa disso? — perguntei diretamente.

— Bem que eu queria castigar! Alexander Caruso me pareceu um bom partido, então se quer saber se ela se casará com ele, a resposta é que se depender de mim, sim! — engoli seco, e lancei um olhar para a Laura que nos observava, mesmo sem conseguir ouvir.

A mesa estava linda, é imensa e tem muita comida aqui da Itália. Quando o Siciliano entrou, meu sogro foi quem o recebeu, e agora me lembrei dele, eu já o conheci ontem, estava no meu resgate, e também tirou a bala do ombro do Antony, felizmente não me pareceu um homem ruim.

Alexander cumprimentou a Laura com respeito, beijou a sua mão e me pareceu um homem com caráter. Ela agiu como se o detestasse, porque ficou muda quando o viu, simplesmente não falou sobre ela, não fez perguntas, e só respondeu o que o pai dela e o Antony perguntaram, fora isso, ficou comendo feito louca, parecia com demasiada fome.

— Ele perguntou o que você gosta de fazer, Laura? — Antony repetiu a pergunta de Alexander, e Laura se obrigou a responder.

— Ah, sim! Eu gosto de bordar, adoro uma agulha e um fio! — todos olharam espantados. Posso não entender muito do assunto, mas se tem algo que a Laura não faz é bordados, não entendi a sua conversa.

— Hum, interessante! — ele fixou o olhar nela, mas acho que ficou sem graça, pois desviou depois. — Se o Don me permitir, eu gostaria de levar a senhorita para um passeio agora a tarde, prometo que a trarei de volta antes das cinco! — Alexander pediu e Laura colocou os talheres sobre a mesa, irritada.

— Às cinco da tarde? — perguntou afobada.

— Sim.

— Tudo isso? — ela questionou, mas Antony resolveu se vingar.

— Eu acho ótimo que se conheçam, por mim está autorizado, o que acha, pai? — Pablo olhou para Laura, mas acabou confirmando.

— Por mim está bem. — Pablo respondeu.

— Que fique claro, as minhas intenções são de casamento, se a sua belíssima filha me aceitar, organizarei tudo o mais rápido possível! — Laura começou a tossir e todos a olharam, tive pena dela.

— Desculpe, engasguei com a comida! — Laura falou assustada.

— Beba um pouco de água! — todos observamos quando o Siciliano se levantou e pegou a jarra, servindo a Laura, que nem o olhou.

— Obrigada.

— Por nada, bela ragazza!

Antony não falou mais nada, e não me tocou. Eu o ajudei com o banho em silêncio e depois saímos enrolados na toalha, mas ele soltou a dele no chão e foi até o meu lado do closet.

Ele pegou uma blusinha de dormir mais comprida e me entregou.

— Vista! — a sua voz soava como ordem, obedeci.

Ele me olhou nua, e com uma das mãos abaixou mais a blusinha quando a vesti, a esticando no meu corpo, fazendo os seios ficarem mais expostos.

— Gostosa pra caralho! Quero que coloque as mãos sobre a cama, e fique em pé aqui na minha frente.

— O que vai fazer? O vi abrindo uma gaveta.

— Não vou te machucar, mas preciso satisfazer o meu desejo!

— Que tipo de desejo? — o seu rosto estava sério demais. — Preciso me preocupar?

— Não. Se doer e quiser que eu pare é só me pedir que eu paro! — tive medo, mas decidi confiar, fiz como ele falou, então eu faria o possível para que ele se satisfisesse como homem.

De qualquer forma ele é uma incógnita, eu nunca sei o que esperar, só sei que o que eu espero é ser feliz ao seu lado, então vamos ver o que o meu Don deseja.

Um frio na espinha percorreu o meu corpo todo, eu estava outra vez, nas mãos dele.

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