Vendida para o Don romance Capítulo 73

CAPÍTULO 74

Fabiana Prass

Não tenho mais medo dele, não agora..., mas as suas atitudes as vezes me pegam despreparada, e preciso me reformular toda.

Se me pergunta, se me importo? Nem um pouco, quando me decido sobre algo, está decidido, e confio nele durante o sexo, então se é para enlouquecer, enlouqueceremos juntos!

A sensação do cinto foi nova, me causou ansiedade, e na sequência veio o prazer. Sabe aquela sensação do desconhecido, do oculto que te chama e você sabe que algo de prazeroso estará ali? Foi isso que eu senti.

— Gosta da sensação, Fabi? — perguntou diferente, estava excitado, eu conseguia sentir no som da sua voz. A minha pele ardeu, mas não o suficiente para doer, senti muitas coisas.

— Sim... — gemi com o toque da sua boca beijando a polpa da minha bunda. Esse safado parece não sentir dor onde levou o tiro, sinto as suas duas mãos sobre a minha pele.

— Encosta o tronco na cama! — com o dedo ajudou a abaixar a minha coluna, enquanto a minha bunda se manteve para o alto.

Antony abriu melhor as minhas pernas, e estremeci quando a sua língua me tomou de desejo; ele estava lambendo a minha intimidade de uma forma mais rápida, então senti algo estranho quando introduziu a ponta do seu dedo no meu ânus, enquanto ele lambia.

— Deita na cama, quero olhar melhor! — ele falou e me virei de frente pra ele, que subiu na cama. Colocou um travesseiro de baixo da minha cintura, erguendo bem as minhas pernas, mas ele parecia chateado tentando me olhar ali embaixo e o quarto não estava claro o suficiente.

— O que procura, aí? — tentei erguer o corpo, mas ele não deixou.

— Você fica aí! Hoje é toda minha, estou com saudades, quero olhar bem! — estranhei quando pegou o celular e ligou a lanterna, então colocou lá embaixo. — Caralho, que delicia você é! — ele alternava entre lamber e olhar, parecia ainda mais louco.

Aquilo me deixou excitada demais, até o meu ânus ele estava olhando, e sei disso, porquê enfiava a ponta do dedo menor, e lambia.

— Que isso, Antony!? — perguntei entre gemidos.

— Goza com o cuzinho, vai! Ainda vou te ensinar a sentir prazer com ele!

— Seu obsceno! Ahhh!

— Goza, ragazza! — ele mexia no meu clitóris e enfiava o dedo no meu ânus, pelo visto ele gosta.

A minha sensação de prazer foi aumentando rapidamente, e eu gozei com ele fazendo isso, sentindo a proporção do prazer que ele me proporcionava.

Chegou a um ponto, que tentei me levantar, mas Antony me segurou com força, enquanto apenas movia a língua, e eu me desesperava de loucura, sem saber o que fazer, agarrada com as duas mãos nos lençóis soltos, e as pernas presas.

Quando o meu corpo amoleceu, ele me soltou, então começou a subir beijos no meu umbigo, chegou aos seios, acariciando com a língua nos bicos; vi que o celular caiu no chão.

Senti o meu próprio gosto quando ele me beijou, completamente sensual e envolvente, como sempre é.

— Você é minha! — sussurrou, me pegando desprevenida, quando o senti entrando em mim.

— Sou sua, Don! — as nossas pernas se encostavam e ele se movia com força, me fazendo fechar os olhos, jogar o travesseiro que ainda havia ficado ali, para o chão, me inclinando para trás. — Maldição! Vou pirar, assim!

Os meus dentes se encontravam com força, e os gemidos se tornaram gritos. Tentei eu mesma tapar a minha boca, mas ele impediu.

— AHHHH!

— Que se foda quem nos ouvir! Se a mulher do Don não gritar enquanto ele estiver no meio das suas pernas, algo está errado!

— CARAMBA!

Sem pensar duas vezes ele ergueu as minhas pernas, o travesseiro ainda estava ali. Os meus pés encontraram a sua boca, que enfiou o meu dedão inteiro na sua língua, enquanto me enlouquecia de desejo, por estar dentro de mim.

Ele foi sugando cada dedo, agora estava num ritmo mais suave, me que deixava ofegante demais.

Chegou um momento em que eu estava completamente doida, envolvida naqueles movimentos, sentindo muito prazer, e gozando mais de uma vez, e então percebi que o seu rosto ficou diferente, parecia que sentia dor e não dizia.

— Está tudo bem?

— Vem por cima! — ele simplesmente saiu de cima de mim, e eu assumi o controle, rebolando sobre ele.

Joguei os cabelos para trás, me estiquei sobre o seu corpo, lhe dando uma boa visão dos meus seios, e ele não demorou mais que dois segundos para apalpar.

Outra vez fechei os meus olhos e comecei a subir e descer com gosto. Antony me ajudou, empurrando o quadril e movendo a minha bunda com as suas mãos, e num urro ele gozou, enquanto apertava forte na minha cintura.

Me deitei sobre ele, que me abraçou. Depois de um tempo eu levantei do seu peitoral e me assustei quando olhei para o lençol e o sangue escorria do seu ombro, sobre a cama.

— Meu Deus, você está sangrando! — falei apavorada, me levantando e procurando a gaveta de primeiros socorros.

— Doeu um pouquinho, agora. — falou naturalmente, enquanto eu pegava muitas coisas com as mãos trêmulas, e jogava sobre a cama.

— Você diz como se não fosse nada, olha como está! — com uma gaze comecei a limpar, usei o álcool e ele parecia tranquilo, me observando.

— Não é nada!

— Você não precisa ser forte quando sou eu quem está aqui! — o olhei séria. — Se não me disser onde sangra, ou onde dói, eu não consigo ajudar! — ele sorriu, tive vontade de bater naquele safado.

— Eu estou bem, amore mio! Se acalme! — continuei limpando o ferimento, comecei a fazer um novo curativo.

Antony tinha uma expressão de conforto, não parecia estar preocupado com nada, simplesmente sorria e me olhava sem desviar os olhos.

Quando terminei pedi para que ele levantasse, e então tirei o lençol e coloquei um limpo. Quando olhei ele havia aberto a janela e pulado para fora, quando fui reclamar ele já estava voltando com uma rosa na boca.

— Você parece brava, ragazza... as rosas ajudam a acalmar, vou deixar aqui do lado. Agora deita aqui, eu vou te acalmar! — me deitei com ele.

— Não estou brava, apenas preocupada! — eu senti a sua mão subindo e descendo pelo meu braço, e então me acalmei, aproveitando o seu carinho para dormir; ele parecia ter esquecido a história de eu ter fugido, já estava como antes.

— Não voltaremos para a boate hoje? — perguntei sonolenta.

— Não. Vamos descansar, iremos amanhã bem cedo.

— E, vamos dormir o dia todo? Ainda é duas horas da tarde. — sorri o olhando.

— O quanto quiser... — senti ele se encostar melhor em mim, eu o deixaria descansar.

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