CAPÍTULO 75
Enzo Duarte
Aqui estou eu outra vez... tentando ignorar o que aquela maledetta faz, enchendo a cara com bebidas fortes.
Hoje ela está com outro vestido, mais curto, de tantas vezes que eu já olhei, contei quantos dedos acima do joelho, e deram oito.
— Trás a garrafa, por favor! — pedi ao bartender. Ele abriu uma nova, a outra havia acabado.
Continuei estudando os seus movimentos, não sei porque tenho tanta curiosidade de vê-la sem roupa, é uma garota comum, como muitas outras, posso arrancar as roupas de qualquer uma delas quando eu bem entender, porquê justo ela, não posso?
Rebeca se abaixou, ela usa um vestido tomara que caia com um casaquinho, mas o figlio de puttana, da cadeira da frente, praticamente enfiou a cara lá, então puxei a minha pistola e iria levantar, mas o meu pai segurou no meu braço.
— Que merda está fazendo?
— Estou cuidando dos interesses do Don, apenas isso! — me empurrou outra vez para a cadeira.
— Se tem interesse nela, aconselho a agir rápido! — o olhei curioso, do que ele estava falando?
— Como assim? — sentou do meu lado.
— Seja um homem de verdade. Chame-a para conversar, ofereça uma bebida por sua conta, diga o que pensa sem parecer um idiota!
— Pai, olha como ela está vestida! Parece uma puta! No começo dizia que era diferente, e agora...
— E, no começo você a detestou, sei muito bem! Não seja ridículo em querer me enrolar, você gosta de putas!
— Não como esposa! Se ela fosse minha esposa eu já teria a arrancado dali pelos cabelos!
— A roupa não diz nada sobre uma mulher! E sem contar que ela está decente assim, as putas estão muito diferentes, é que a Rebeca é sensual!
— Merda! Desse jeito ela vai perder a reputação!
— Vou te ajudar, fica tranquilo!
— O que vai fazer? — ele se levantou.
— Vou repetir as ordens do Don, e avisar que você a convidou para um drink!
— Eu? Mas, eu não... — quando vi o meu pai já estava lá, e por incrível que se pareça a moça arrumou o casaco, o olhando envergonhada. Porque eu não consigo esse resultado?
Rebeca veio na minha direção, provavelmente estava sob ordem do meu pai. Os seus belos cabelos, levemente tingidos com partes loiras espalhavam pelos ombros, e se sentou no banco alto à minha frente.
— Obrigada pelo convite! Onde está a minha bebida? — então ela aceitou como convite e não como uma ordem?
— O que gosta de beber?
— Posso escolher? — cruzou as pernas, mostrando um pouco mais das coxas, ela tem uma pele, linda.
— Claro, hoje é minha convidada!
— Quero o mesmo que você! — olhei para o copo.
— Essa é a bebida mais forte da casa, tem certeza? — ela sorriu e fez covinhas na sua bochecha.
— Sim. O seu pai me deu a noite de folga, falou que não estou vestida adequadamente para ficar nas mesas, com a posição do Don sobre mim.
— Nossa! A noite toda? — balancei a cabeça, se mostrando surpreso, ainda era duas horas da manhã.
— Sim! Eu não concordo com eles. Tá certo que preciso arranjar um casamento decente, quero um homem como o Don, que sabe se impor e ao mesmo tempo seja um pé no saco por amar a minha irmã! — me levantei servindo a sua bebida, fiquei bem perto dela. Entreguei o copo na sua mão, e ela me olhou nos olhos pela primeira vez sem pensar em me agredir ou me importar, pelo menos eu acho.
— Gosta do Don? Sabe que ele já é casado, não sabe? — fiquei bem perto, e também irritado, essa maledetta se interessou no meu primo.
— Você não consegue ser agradável por mais de cinco minutos! — pegou o copo e virou a bebida.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....