Vendida para o Don romance Capítulo 75

CAPÍTULO 76

Rebeca Prass

Não me pergunte o que estou fazendo porque eu não sei. Esse safado idiota que está me beijando nem era para estar aqui, mas é gato demais para eu deixar passar. Também sou filha de Deus, estou precisando de diversão, e quando o Enzo me beija, saem faíscas.

É claro que não era uma boa ideia entrar naquele quarto de novo, eu não tenho boas recordações de lá, mas eu percebi os olhares, estávamos chamando a atenção de todos, e eu não queria parar, mesmo sentindo as pernas moles e o corpo leve.

— Vai indo, eu vou disfarçar e logo vou! — falou e eu fui com dificuldades até aquela porta, só agora me dei conta que bebi demais.

Lá dentro estava calor, então fui logo tirando o casaquinho que eu usava, e quando coloquei sobre um armário, a gaveta estava parcialmente aberta, e estranhei quando vi algumas coisas.

Me interessei numa algema bonita que eu vi, e fiquei imaginando o que eu faria, e se não daria para prender o Enzo com ela e deixá-lo louco, mas com o barulho do trinco me afastei e disfarcei puxando uma cadeira ali perto.

— Acho que vou te oferecer bebidas mais vezes, você fica muito mais divertida! — enfiou os dedos entre os meus cabelos e me beijou.

Não demorou nada e comecei a sentir as mãos dele descerem para a minha bunda.

— Enzo, não... — eu gostei da sua pegada e não terminei de pedir que parasse, foi bom senti-lo me acariciando ali, e ele logo parou, estranhamente não continuou.

— Não vou tocá-la, da outra vez eu não sabia que era virgem, o Don me mata se souber que te desonrei novamente, e nem te fiz um pedido de casamento.

— Você está chato, Enzo! Eu queria sentir o que senti naquele dia, antes de você me mandar a merda! — o afastei de mim e fui procurar pela garrafa.

— Você está estranha, Rebeca... acho que é a bebida, não exagere mais, não beba!

— Pelo visto não trouxe a garrafa! E, pare de ser chato, pelo menos hoje! — voltei a beijá-lo, agarrando o seu pescoço, até que ele encostou na cadeira e o pressionei para se sentar.

— Rebeca, acho melhor você tomar uma água, ou um café! — tentou levantar, mas o empurrei e sentei no seu colo de pernas abertas.

— Eu não sei o que queria fazer naquele dia, mas quero que termine! — falei de uma vez.

— Não, você não pode ser tocada por mim, é uma regra do Don! — aproximei mais os nossos corpos o abraçando, e beijei o seu pescoço.

— Porquê não? — falei manhosa.

— Não quero me casar com você, apenas curtir um pouquinho, mas não podemos transar!

— Você está muito chato...

— Rebeca, você está bêbada! Está falando mole, não está pensando direito, é melhor eu te levar para a casa!

Enzo Duarte

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