Resumo de Capítulo 80 O jantar – Vendida para o Don por Edi Beckert
Em Capítulo 80 O jantar, um capítulo marcante do aclamado romance de gangster Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Vendida para o Don.
CAPÍTULO 81
Don Antony Strondda
Fabiana é maravilhosa, as suas mãos fazem milagre em mim. Ela conseguiu tirar tudo o que eu estava sentindo, e isso apenas com o seu toque, e aquele olhar doce que tanto me acalmou.
Quando acordei, ela não estava mais na cama. Cheguei até a mesa do café e ela também não estava.
— A patroa não apareceu aqui, não está dormindo com o senhor? — ouvi a voz da Danúbia.
— Isso não é da sua conta, e acho que já falamos sobre isso! — virei as costas deixando aquela folgada lá sozinha, por mim nem estaria mais aqui.
Caminhei até o quarto da Rebeca, e dei três batidas na porta, então Fabiana abriu. A minha cunhada ainda estava deitada, tentava se cobrir de mim.
— Está tudo bem, aqui?
— Nós conversamos bastante, não é Rebeca? — Fabiana falou.
— Me desculpe, Don... eu sei que fiz tudo errado, a Fabi me explicou as coisas. — me aproximei da minha esposa.
— Então decidiu se casar? — ela sentou se ajeitando na cama.
— Sei que só fiz besteira, mas será que eu poderia negociar? — me segurei para não rir, preciso ser firme.
— Diga e eu vou analisar a sua proposta!
— É que o Enzo quer me proibir de tudo, e na verdade, eu só estava trabalhando para estudar enfermagem, tinha objetivos!
— Entendo. Posso pedir isso, ele aceitará!
— Se não for pedir muito, eu gostaria de escolher as minhas roupas, e também trabalhar...
— Rebeca, quanto isso... eu não acho que aquele lugar seja pra você, então sobre isso terá que convencer o seu marido. E, quanto às roupas, vou conversar com ele, porém, eu já expliquei para a sua irmã como funciona na máfia, e se você aparecer com o meu primo num evento, e estiver vestida como estava ontem, causará morte, precisa ter ciência disso!
— Eu sei, mas é que eu era solteira, e me casando teria que melhorar, mas o seu primo é estranho, às vezes me trata muito mal, fico pensando no que vai tentar fazer quando nos casarmos...
— Tentar? — Fabi questionou.
— Sim, irmãzinha... eu não deixarei com que consiga, certamente! — não me aguento com a minha cunhada, Enzo terá sérios problemas.
— Bom, vou repassar as informações a ele. Mas se prepare, ele falou em se casar no próximo final de semana! — ela arregalou os olhos.
— Mas, já? Don... — eu me virei, para sair do quarto. — Não vai me ajudar com isso?
— Não! — ela levantou e veio até a mim.
— Me deixa visitar o Salvatore?
— Vá tomar café, Rebeca! Se comporte bem durante o dia, durante o jantar com o seu noivo, e darei um jeito de te levar... sem enlouquecer o meu primo e te trazer arrastada! — virei novamente e então ela ficou no quarto.
— Tá... — ouvi um sussurro.
— Pegou um pouco pesado... — Fabi comentou, já no corredor.
— Ela gosta!
— Como sabe?
— Não tem segredo ali, é que o Enzo ainda é imaturo, logo irá aprender como conversar, pode ver que eu converso e tudo se resol...
— AHHHHH! — ouvimos um grito ensurdecedor, e corremos imediatamente para o quarto da Rebeca.
— Meu Deus! O que aconteceu? — Fabi perguntou apavorada, e Rebeca tinha os olhos assustados demais.
— Desculpem, pensei que nem ouviriam, eu só precisava descarregar a raiva! — Fabiana riu escondida e eu vi, mas fingi que não notei e apenas sai de lá.
Pouco depois elas vieram até a mesa, como se nada tivesse acontecido, e só fico pensando se realmente o Enzo vai dar conta dessa fera? Fabiana era mais fácil de lidar, com certeza...
Fiquei quieto, respondi o que me perguntaram, apenas observando tudo. Fabiana e Rebeca ficariam horas conversando, pelo que eu via, e tratei de resolver os meus assuntos, não tenho paciência com isso.
E, assim o dia foi passando, caminhei pelas flores e pela primeira vez, não tive aquela vontade absurda de encostar na terra preta, muito menos a de apertar os espinhos como antes, então apenas colhi as mais bonitas.
Passei pelas funcionárias e pedi um vaso daqueles da sala.
— Vou fazer o pedido oficial, espero que ela não me envergonhe perante a minha mãe! — me apoiei sobre a mureta.
— Ela me pediu algumas coisas... — ele fungou irritado.
— Claro que pediu! O que foi agora?
— Bom, ela sonha em estudar enfermagem e gostaria de continuar trabalhando para fazer os estudos. Também comentou sobre as roupas dela...
— Antony, ela não volta para aquela boate nem ferrando! A minha esposa precisa ser decente, senão não caso! — estava irritado.
— Se você continuar com a mente tão fechada, vai à loucura com a Rebeca! Em algo vai precisar ceder, e não vai poder proibir ela de escolher as próprias roupas! Ou não vai ter nada com ela.
— Olha, quanto a estudar eu posso resolver isso, mas ela não precisa trabalhar!
— Tá, mais e depois? Ou pensa que ela não vai querer ser enfermeira? Ela vai querer exercer a profissão! Você vai manter a garota presa?
— Eu não sei... teríamos que ver isso depois, mas num bar de uma boate não é lugar para ela, talvez no hospital eu possa rever!
— Certo, então diga isso pra ela... eu conversei um pouco com ela quanto às roupas, você não deve exagerar também! — ele me olhou sério.
— Aquela garçonete vai me enlouquecer! — balançou a cabeça.
— Pensei que ela não fosse mais uma garçonete... — brinquei.
— Você entendeu, Don!
— Bom, se pretende que ela se vista melhor, converse com ela. Antes da sua mudança de estilo ela se cobria toda, é só questão de conversar!
— A culpa é daquele homem, que agora resolveu ser seu tio! Fez ela comprar roupas tão chamativas, não confie nele!
— Vou investigar tudo, não se preocupe! Agora vamos entrar, e me diga que trouxe a aliança! — ele tirou uma caixinha do bolso de cara feia.
— Meu pai comprou essas!
— Você não vale nada, Enzo! Desejo sorte pra você, e que sobreviva a lua de mel! — bati nas suas costas, o deixando ali plantado enquanto eu me dirigia para dentro de casa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....