Resumo de Capítulo 81 Você aceita? – Capítulo essencial de Vendida para o Don por Edi Beckert
O capítulo Capítulo 81 Você aceita? é um dos momentos mais intensos da obra Vendida para o Don, escrita por Edi Beckert. Com elementos marcantes do gênero gangster, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
CAPÍTULO 82
Enzo Duarte
Passei o dia ouvindo coisas da minha família. Até as gêmeas resolveram que eu estou na hora de sair de casa, isso é patético, vou arrumar um compromisso pra elas e quero ver.
A minha cabeça está quente, pensando em como vou colocar a Rebeca na linha, e agora o Antony me vem com mais exigências, e o pior é que não gostei nem um pouco delas.
Quando ele entrou e me deixou sozinho, fiquei um pouco nervoso, aquela maluca pode muito bem me atacar na mesa, e não pretendo deixar a minha mãe preocupada.
Estranhei o seu comportamento tão calmo, não combina nada com o estilo dela, o Don deve ter pegado pesado.
Reparei que Antony cochichou com a Fabiana que cochichou com a Rebeca alguma coisa, e ela me olhou, “era sobre mim”.
A única cadeira sobrando era ao lado dela, então me sentei. — Me desculpe se exagerei ontem! — falei no seu ouvido.
— Sei... — falou apenas, e arrumou a sua cadeira.
A comida foi servida, Rebeca estava muito perfumada, não resisti e dei na cara que olhava pra ela, que logo notou e fingiu não me ver.
— Esse vestido ficou perfeito em você! — desci os olhos encontrando a fenda na sua coxa. Era discreta, não estava vulgar, pelo contrário, a deixou linda, tive vontade de tocar.
Me virei novamente para a frente e devagar coloquei a mão onde eu queria e no mesmo instante levei um baita tapa na mão.
— Ai! — reclamei e todos me olharam.
— Ah, me desculpe! Um inseto encherido resolveu pousar em mim, e acho que te acertei! — Rebeca falou com cara de santa, e o pior é que a minha mãe acreditou.
— Ah, querida! Aqui tem bastante inseto, é por causa das árvores! — olhei feio para ela que disfarçou perfeitamente, essa mulher é boa nisso, devo admitir.
— Na próxima cortarei com a tesoura e direi que era um fio que me incomodava! — cochichou e arregalei os olhos.
Alguns nos olhavam, outros cochichavam, então o Don se pronunciou:
— Bom... estamos aqui para resolver os assuntos do casamento desses dois, não é? Eu conversei com ambos e parece que temos um acordo. — nos olhou.
— Ok. — falei e Rebeca concordou.
— Rebeca, você pretende buscar a sua família? — ele perguntou.
— Se tiver essa possibilidade, sim. — nossa, porquê com ele ela fala assim tão mansa? Não questiona, não fala alto, parece outra pessoa.
— Posso solicitar que os busquem, os nossos homens já os conhecem, assim você e a Fabi podem organizar as coisas.
— Organizar? — Rebeca questionou.
— Bom, caso queira... — Don falou.
— Eu a ajudarei, meu sobrinho! A Camila, também as meninas, podem ficar tranquilos! — a minha mãe comentou.
Rebeca estava muito séria, fiquei preocupado. Não sei o que disseram pra ela, mas tenho a impressão de que está odiando isso tudo, talvez realmente me odeie.
Então resolvi facilitar a nossa situação, e peguei a caixinha com a aliança e abri ao me virar pra ela. Engoli seco, eu precisava fazer isso.
Coloquei a mão em cima da dela, parecia ter levado um choque, tirou com pressa, me olhando assustada, mas fui mais rápido e segurei antes que ela me envergonhasse.
— Rebeca... você aceita casar comigo? — deixei a caixinha na mesa, segurei a sua mão com as minhas duas mãos e levei até a boca, dando um beijo.
— Você prometeu cumprir o acordo! Não vai começar a me controlar, né?
— Que acordo?
— O acordo no qual eu vou trabalhar e estudar, e também escolher as minhas roupas! — gargalhei.
— Não foi nada disso que eu disse! — me olhou incrédula.
— Como é?
— Eu não vou te deixar voltar para a boate a trabalho, nem a pau! — ela me empurrou.
— Você trapaceou? O Don falou que tinha entrado num acordo!
— E, porque acha que fui eu quem trapaceou? Por acaso a palavra do Don, vai valer sempre, mais que a minha? — Fui bem perto dela, que encostou na parede.
— Eu confio nele. — a sua respiração estava agitada, ainda havia o cheiro do maracujá do seu hálito, mas as suas palavras me irritaram.
— Vou te fazer ficar mais mansa, garota! Está tentando me irritar, mas não vai funcionar! Você é minha agora, e não do Don, você me entendeu? — a beijei, peguei ela de surpresa, é a minha noiva e eu queria beijá-la, mas para a minha total raiva, ela não correspondeu nada.
Fiquei tentando envolver a Rebeca na minha boca, mas ela parecia sem nenhum interesse, me senti um idiota. Me afastei e ela limpou a boca, fiquei a olhando com raiva.
— O que foi isso? Eu sei que você gosta do meu beijo! — se aproximou apontando o dedo pra mim.
— Escuta bem o que eu vou falar, que é para entender... eu não sou a puta que você pensa que eu sou e gritou aos quatro ventos, então tenha ciência que só voltarei a te beijar quando me pedir desculpas e eu der autorização, caso contrário serei uma porta, e mesmo que eu chegue a ficar louca para que me beije, meu noivo... eu não beijarei, porque não sou a qualquer que falou, e achei muito injusta as suas palavras! — Merda! Eu estou ferrado!
Eu fui puxá-la para tentar conversar, mas a minha mãe estava vindo, parou a Rebeca um pouco a frente e conversaram. Pelo visto o problema é comigo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....