Vendida para o Don romance Capítulo 85

Resumo de Capítulo 85 Que história é essa?: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 85 Que história é essa? – Vendida para o Don por Edi Beckert

Em Capítulo 85 Que história é essa?, um capítulo marcante do aclamado romance de gangster Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Vendida para o Don.

CAPÍTULO 86

Rebeca Prass

Uma senhora com roupas muito chiques nos atendeu, uma cara de séria, um coque na cabeça, uma saia longa azul marinho, e um casaquinho chique, parcialmente aberto.

— No que posso ajudá-lo, senhor Duarte? — fiquei bem quieta, a velha nem falou comigo, não daria moral pra ela.

— Ajude a minha noiva a escolher o vestido de casamento, eu já conversei com a gerente sobre o assunto! — a velha me olhou dos pés à cabeça, me senti uma intrusa na loja, mas eu tinha certeza de que estava melhor do que ela, naquele cabelo duro de tanto produto caro, se enviasse o dedo espetava.

— Claro, senhor! E, o que o senhor deseja que eu sugira a ela? — fiquei pensando: “será que essa velha notou que a cliente sou eu e eu estou aqui?“

— Rebeca, diga como pensou em se vestir! — Enzo se virou pra mim bem sério, eu não deixaria a oportunidade de zombar dele.

— Quero um vestido longo, com poucas pedras, de alcinhas ou tomara que caia, pode ter transparência das coxas para baixo, e que seja completamente preto, por favor! — eles me olharam com semblantes tão parecidos que pareciam parentes, de tão chocados com a minha frase.

— Tem certeza, senhora? — a velha falou até gaguejando, e o Enzo surtou.

— Claro que não! Ela adora uma brincadeira, não ligue, senhora Jhonson! Busque os mais brancos que encontrar, que sejam a altura da nossa posição, com os seios bem cobertos, e definitivamente nada de transparência..., aliás, pode ser de mangas longas, daqueles de transparência nas mangas! — a velha era esquisita, ficou olhando torto e se retirou a tempo de não ver a minha gargalhada, com aquele nariz empinado.

— Me acompanhe!

— Nossa, estragou com a minha escolha de vestido! — zombei.

— Você não estava falando sério, não é?

— Não, só estava me divertindo com a velha puxa-saco! — passou a mão no rosto. — Se continuar se estressando assim vai ficar de cabelos brancos ou careca!

— Meu Deus, Rebeca! Some daqui! Vai provar os vestidos e depois venha me mostrar como ficou! — eu ri, quando me virou me empurrando e fiquei de costas pra ele.

— Está bem. Dizem que dá azar o noivo ver o vestido antes, faço questão de mostrar! — dei de ombros, e resmungou furioso, mas nem ouvi o que era, o deixei falando sozinho.

Quando entrei na outra sala, aquilo era incrível. Tinha uma espécie de palco, sei lá que treco era aquele, e a nossa volta haviam inúmeros cabides, e agora me senti perdida com tantos modelos brancos.

— Bom, futura senhora Duarte... os modelos que o seu noivo sugeriu são os que ficam desse lado, se quiser o meu auxílio...

— Não se incomode senhora.... — esqueci o nome da velha.

— Jhonson! — disse rude. — De qualquer maneira, não olhe daquele lado, o senhor Duarte não vai gostar nada! — quando ela falou parece que os meus olhos foram puxados como imãs e automaticamente eu queria ver os modelos proibidos, mas a velha se colocou na minha frente e entendi o recado.

Então contra a minha vontade comecei a provar os vestidos e ir com cara feia, a pior possível, até o Enzo, para irritá-lo.

Ele não gostava de nada do que eu escolhia, apenas aqueles modelos inteiros fechados que a velha levava, então quando ela foi no banheiro eu me atrevi a ir do outro lado, e ouvi uma gargalhada de uma moça.

— Caramba mulher, veja esse modelo aqui, vou te ajudar! Estou te observando, e pelo visto está difícil de escapar da senhora Jhonson! — era uma mocinha nova, no máximo dezesseis anos.

— Trabalha aqui? — questionei olhando encantada para o modelo que ela escolheu.

— Vou te domar, fera! Vou te mostrar como o meu toque atiça os seus sentidos, e te causa desejo! — ele me assustou abaixando a parte de cima do vestido, eu estava sem sutiã, e ele viu os meus seios.

— Pare, Enzo! Ainda não, casamos! — gemi em seguida sentindo o seu toque nos meus bicos, parecia que a mão dele queimava a minha pele e eu não queria que ele parasse, que merda!

— Não adianta negar! Você consegue resistir ao meu beijo, mas não aos meus toques! — tentei empurrá-lo, eu precisava ser forte, tinha objetivos.

— Sai daí... — sussurrei. Enzo me deixou louca com a boca nos bicos dos meus seios, cheguei a me encostar na parede, eu não podia deixar que ele me dominasse, se não ele faria o que quisesse comigo depois, e conheço bem o seu tipo, então criei forças de onde não tinha para sair dali, embora quisesse continuar sentindo a sua língua naquele lugar.

Dei um chute nas partes baixas dele, e ele me soltou, então ergui o vestido rapidamente.

— Eu mandei parar, babaca! — abri a cortina e dei de cara com a velha parecendo um fantasma nos olhando com cara mais feia, agora.

— Vejo que já escolheu o modelo! — falou me olhando dos pés à cabeça novamente.

— Nunca! Prepare o último que ela provou, porquê já vamos embora, e descarte esse daí! Aliás... vou comprar esse que ela está vestindo, arrume para eu levar! — ergui o vestido me aproximando.

— Que história é essa? — ele veio no meu ouvido.

— Quero te comer usando ele! — sussurrou e senti um misto de raiva e desejo, como seria ele tirando aquele vestido todo?

— Idiota! — deu um sorriso cínico e eu saí.

Tirei o vestido e a velha tirou as minhas medidas, o último vestido era largo e desengonçado, mas é claro que eu não usaria ele, Enzo vai ter uma bela surpresa no dia do casamento, vou me casar com o modelo que escolhi, ainda mais que o babaca comprou para mostrar quem manda, mas eu quero ver se ele é bom o suficiente para competir comigo!

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