Vendida para o Don romance Capítulo 87

Resumo de Capítulo 87 Tum-tum: Vendida para o Don

Resumo do capítulo Capítulo 87 Tum-tum de Vendida para o Don

Neste capítulo de destaque do romance gangster Vendida para o Don, Edi Beckert apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

CAPÍTULO 88

Fabiana Prass

Aquela espera iria me matar, senti as minhas mãos suarem frias, o meu corpo mal encostava na maca, estava tenso.

— CAZZO! — Antony perdeu a paciência, e antes que falasse besteiras segurei no pulso dele, que me olhou preocupado.

— Você está bem? — perguntei, firmando o nosso olhar.

— Se você estiver, vou ficar, ragazza! — as lágrimas escorriam do meu rosto enquanto sentia algo estranho ser colocado dentro da minha intimidade. E ele claramente se controlava para não apontar a pistola para os médicos, eu poderia jurar que o vi segurando a arma que estava na cintura.

— Estou bem! — respondi, mas ele me olhava confuso, segurou melhor a minha mão e deixou a palma virada pra cima, então o vi de olhos fixos na tela que o médico usava para verificar se via o bebê.

— Que tamanho está doutor? — ele perguntou e na mesma hora tentei entender o que ele via, e realmente parecia ter algo ali. Era uma mancha oval, e firmando os olhos eu vi que parecia uma cabecinha e o corpo, “mas, não tinha pernas, nem braços?

— Tem 9 semanas, 2,6 centímetros e... — deu uma pausa.

[Clic!]

— O que foi? Eu não entendi! — questionei tentando me levantar, quando o médico colocou a imagem congelada. Antony tocou duas vezes em mim, estava me pedindo para esperar.

[Tum-tum-tum-tum-tum]

Ouvi aquele barulho do coração batendo acelerado, “caramba, como estou nervosa”.

— Está vivo, não é? Esse coração é do bambino, doutor?

— Não é o meu? — perguntei em seguida, assustada, com a cabeça parcialmente erguida.

— Sim, está vivo! O bebê está vivo! Deixem eu avaliar... — O meu coração parecia ter parado por um momento.

Mal posso acreditar quando ouço novamente o pulsar do coraçãozinho do meu bebê ecoando na sala estranha daquele hospital.

[Tum-tum-tum-tum-tum]

Uma mistura de alívio e alegria me envolve, as lágrimas escorrendo por minhas bochechas enquanto seguro a imagem ultrassonográfica que o médico logo entrega, confirmando a vida que cresce dentro de mim.

— Não tenha pressa, doutor! Examine o meu filho com cuidado, veja se a Fabiana está bem, se preciso fazer algo por ela, não sei... qualquer coisa! — Antony estava agitado, parecia não se conter onde estava.

O calor reconfortante da esperança substitui as sombras de incerteza que pairavam sobre os últimos minutos, e sorrio ao imaginar o futuro que agora se desdobra diante de nós... “eu não sou estéril, posso gerar uma vida!“

— Vamos ter um bebê! — falei com o maior sorriso que já tive, senti a mão do Antony mais firme, ele também parecia muito feliz.

— Sim, amore mio! Só não saia pela porta de casa sem um dos guardas, babene?

— Está bem!

— Você promete? Eu não poderia suportar uma segunda vez, não poderia! — ele insistia numa resposta.

— Não saio sem alguém estar à alguns metros, está bem?

— Melhor! — olhou para o médico. — O que diz, doutor? A gravidez está normal?

— A senhora teve sorte, deveriam comemorar! O bebê está bem, vou prescrever as medicações e explicar como serão as coisas, a partir de agora...

O médico explicou tudo, e ouvimos com atenção, então quando saímos o Antony me empurrou na cadeira de rodas, e me deixou do lado de fora da sala.

— Amore mio, espere um minuto, babene? Vou só resolver uma coisinha e já volto! — assenti, mas estranhei, ele estava sério.

Ouvi um grito abafado vindo lá de dentro e levantei da cadeira me aproximando da porta da sala do médico, então ouvi:

— Figlio de puttana! Tem sorte de eu te deixar viver! Mas, aqui não trabalha mais! Vou falar com quem manda, e virá alguém te substituir como médico, pois não quero correr o risco da minha mulher ser atendida por alguém como você!

[Barulho estranho]

— O que eu fiz? Não fiz nada!

— Falou algo precipitado, deveria estar morto, assim como falou do meu bambino! — ouvi barulhos como coisas voando e de repente a porta abriu e eu quase caí com o movimento brusco, Don Antony me segurou. Me transmitiu aquele olhar de surpreso, depois me ergueu lançando um matador para o médico, e fechou a porta.

— Cazzo... o que pretendia, ragazza? — me abraçou me levando até a cadeira.

— Não me contive... você voltou lá só para arrumar encrenca com o médico?

— Não, só será demitido daqui! Ele foi irresponsável, e se algo tivesse acontecido a você com o susto? Umas bordoadas foram muito pouco, ragazza!

— Falou com o meu pai, indicou o Alex como homem honesto...

— Alex? Já está assim?

— Não vou mentir... até que ele é um gato, e muito divertido! Se eu notar que ele não é o que pensei, eu o mando pastar, não esquenta! — brincou enquanto cochichávamos. — Agora me diga logo o que aconteceu, porquê o Tony fez um escândalo que tinha algo para contar! — olhei diretamente para o meu marido e ele sorria sozinho, pegando garrafas de vinho e champagne, e algumas funcionárias o ajudavam.

— Então ele ligou? E, eu pensando que contaríamos com calma...

— Eu vou ser pai! Vamos comemorar, porque um bambino ou uma bambina está chegando! Venham vamos comemorar! — começou a repetir todo sorridente, que teríamos um bebê, e quando menos esperei ele me ergueu pelas pernas, animado. — Essa ragazza espera um bambino meu! Hoje a festa será boa!

A família dele fez uma festa, seus pais foram os primeiros a festejarem, e ele pediu um suco especial para mim, parecia outro homem, agora.

Observei as pessoas, todos em conversas paralelas, e então um sapato branco aparecendo de baixo de um armário me chamou a atenção.

Era a garotinha da Filipa, então me abaixei ao seu lado, e me escondi junto com ela num espaço pequeno.

— Oi... eu sou a Fabiana, muito prazer! — ela sorriu e me abraçou.

— Você está bem, tia! A mamãe brigou comigo, disse que foi culpa minha você ficar no hospital! — abaixou os olhinhos.

— Não se preocupe com isso, as coisas aconteceram porquê tinham que acontecer, ok? Agora me diga o seu nome, você não me disse... — ela sorriu.

— Olivia...

— E, porquê está escondida?

— A tia Danúbia não me deixou sair daqui, a mamãe me proibiu de sair da casa, e a tia de sair daqui de trás. — ela tossiu e fiquei irritada.

— Vamos resolver isso agora mesmo! Não pode ficar aqui, está gelado e você está doente. — ela se negou.

— Vou chamar a sua mãe e então ela vai dizer que poder sair, ok?

— Tá bem... — me levantei e fui atrás da Filipa. Expliquei a situação e fomos buscar a menina, mas quando cheguei a Danúbia estava lá e a pequena estava ainda mais encolhida.

Eu não quis nem saber, me cansei das atitudes dessa mulher, vou resolver o assunto de uma vez por todas!

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