Vendida para o Don romance Capítulo 88

CAPÍTULO 89

Fabiana Prass

— O que você disse para a garotinha? — a encarei firme.

— Eu só expliquei que a festa é só da família, e ela não deveria interferir. Eu não sei porque empregados tem que trazer filhos para o serviço? — falou, levantando o corpo de perto da menina, e a essa altura o meu sangue estava fervendo, não consigo ver uma coisa dessas com crianças, então a puxei de perto da menina, a agarrando pela roupa, então bem perto dos olhos dela eu falei com raiva:

— Os que amam os seus filhos, se preocupam com eles, sabia? Eu nunca vi a sua filha ou filho por aqui, porquê nunca o trouxe? — deu de ombros, enquanto tive vontade de esbofetear aquela mulher.

— Não sou como as outras! — olhou a Olivia com desdém e depois com uma feição sombria e algo me veio em mente, então soltei a Danúbia e me abaixei com a garotinha.

— Querida... porquê você foi lá na beira do rio? A sua mãe contou que é extremamente obediente, então a tia só queria saber! — mas, claramente vi o seu olhar de medo para a Danúbia, e apenas negou quanto levantou os olhos para ela e escondeu o olhar.

— Quero que vá embora agora mesmo, Danúbia! Você mandou a garota até lá, não foi? Não sou burra! — ela me olhou assustada, enquanto falei mais alto. — Já tolerei muito das suas zombarias e petulâncias, mas isso não vou aceitar, colocou a menina em risco!

— Não fiz nada, não quero ir embora! — na mesma hora olhou feio para a menina ainda encolhida e com tosse, deu um passo a frente querendo intimidar. — Sua mentirosa! Andou contando mentiras?

Não pensei duas vezes e lhe desferi uma boa bofetada, então ela se virou para o Don.

— Don, por favor! — ela simplesmente passou por mim empurrando o meu ombro com força para chegar até o Don, e a Filipa me segurou a tempo, pois estava parcialmente abaixada novamente para tirar a Olivia de lá e mal consegui me segurar

Vi quando o olhar do Antony viu a situação e na mesma hora o notei ficar escuro, sombrio.

— QUE PORRA FOI ESSA? — sua voz trazia indignação, espanto... agarrou a Danúbia pelos cabelos, e o seu semblante era pesado sobre ela.

— Eu... eu... eu sinto muito, não fiz por mal!

— Eu só vou dizer uma vez... — trouxe o rosto dela perto do dele, os seus dentes estavam apertados, era nítida a raiva que sentia. — Porque figlia de puttana nenhuma vai tirar a minha paz, hoje! — olhou para os lados, agora. — O próximo maledetto que ousar encostar na minha mulher, terá o mesmo fim que essa maledetta do diavolo! — Danúbia começou a tentar se explicar, mas Antony simplesmente a arrastou para fora de casa sem se importar com mais nada, ele estava cego, de nada adiantaria ela implorar agora, e fiquei de olhos arregalados.

Vi outros homens indo atrás, então todos fomos até a porta e as janelas, e não sei o que aconteceu, mas alguém anotou algo que o Don falou, ele soltou a Danúbia que correu três passos e foi morta com dois tiros na cabeça.

— LEVEM ISSO PARA LONGE DA MINHA CASA! NÃO QUERO OUVIR RESMUNGOS SOBRE A MINHA MULHER, QUE ESTOURO OS MIOLOS DE QUALQUER UM! — limpou a arma e calmamente voltou para dentro de casa. — A festa não acabou, ainda tem bastante vinho!

— Está bem, amore mio? — assenti.

— Precisava mesmo ter feito isso? — ele veio até o meu ouvido.

— Recebi informações sigilosas de que ela estava na casa para conseguir informações para outra organização, Enzo me disse agora pouco, então ela morreria de qualquer forma, era traidora! — arregalei os olhos. — Não se preocupe com isso, tá? Vamos servir o jantar e festejar. Ainda bem que aquela mulher não voltará para essa casa.

— Está bem...

— Venha amore mio...

— Don... eu posso cuidar da filha da Filipa? Ela está doentinha! — pedi.

— Você pode o que quiser, babene? — sorri achando fácil demais.

— O que está querendo hein?

— Por enquanto, só te ver feliz! — gargalhei, chamando mãe e filha comigo, e me afastei sob o olhar provocador do Antony. Quando chegamos no corredor, já expliquei para a Olivia:

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