Vendida para o Don romance Capítulo 92

CAPÍTULO 93

Narrativa da autora

Salvatore sabia que o dia do casamento havia chegado. Ele estava inquieto lá dentro, pensando no que faria, já havia ficado tempo demais naquele lugar, e decidiu que a sua vida não iria parar por causa disso.

A segurança da família Strondda estava bem organizada agora, mas Salvatore era ótimo em fugas, e com o plano perfeito ele enganou a equipe.

Conseguiu abrir os cadeados com um pequeno pedaço de ferro fino, ao sair se misturou com as putas e pegou emprestado alguns acessórios para sair pela porta da frente como um cliente comum.

Ele queria ver a Rebeca vestida de noiva, mas na cerimônia ele seria visto, então ele ainda estava com o carro no estacionamento da boate e com ele passou nos possíveis locais onde ela se arrumaria, então descobriu que estava na casa do Enzo.

Como ele fez ligação direta, deixou o carro ligado, mas com a movimentação que ele viu no lado externo da casa, não daria tempo de salvar a Rebeca ali, então ele preferiu seguir o carro.

Uma pistola estava no porta-luvas, então ele ajudou o segurança do Don a atirar, mas não obeteve o êxito que queria, até que decidiu se auto-despistar e seguir o carro em segredo, assim ele entraria depois atrás da Rebeca e seria mais fácil de salvá-la.

Na cerimônia, Enzo começou a ficar preocupado com o casamento.

— Ela já devia ter vindo, começou a se arrumar cedo! — comentou com o Don, que olhando para a entrada viu a sogra.

— Olhe! A mãe delas entrou, provavelmente já estão aqui! — Enzo respirou forte e então os dois foram até ela.

— Cadê as suas filhas, senhora Sarita? — Don perguntou.

— Eu vim na frente, elas já devem estar chegando! — respondeu sorridente e então o celular do Don tocou, e ele sorriu tranquilo ao ver o rosto da sua esposa na tela; de costas a atendeu.

— Amore mio...

— DON... DON LEVARAM ELA, LEVARAM ELA! CORRE AQUI, ME AJUDE! — se Antony não estivesse segurando firme o aparelho teria derrubado no chão.

— ISSO NÃO PODE SER POSSÍVEL! E, OS SEGURANÇAS? — ele praticamente gritou já em movimento, pulou a mureta indo até o seu carro, e o Enzo foi atrás, já desesperado.

— EU SABIA, DEU ALGO ERRADO! ELA FUGIU? ME DIGA! — Enzo gritava, já longe dos convidados, ainda faltava quarenta minutos para a cerimônia, e entrou na caminhonete do Don.

Na linha Fabiana explicou:

— Um deles foi atingido, estou com ele aqui, chamo um médico?

— MALEDETTO! COMO NÃO EMPEDIU ISSO?

— Ele fez o que pode, e só não me levaram porquê ele mesmo caído atirou até acabar as balas, e eu não pude fazer nada, não estava armada, e aqui fora tinha mais uns caras no outro carro. — Don ouvia tudo enquanto dirigia como louco até a casa do primo, e os seus seguranças o seguiam em dois carros.

— Então a Rebeca foi levada?

— Foi...

— DROGA! ISSO NÃO DEVIA ACONTECER! — Enzo gritou batendo no porta-luvas.

— Eu já chego aí! — Antony falou friamente e então desligou o celular colocando parte da sua ira no acelerador, e em poucos minutos já estava lá.

Don correu abraçar a sua esposa, aliviado que ela estava bem, enquanto o Enzo com a arma em punho adentrou parte do jardim à procura de pistas.

— Entra no carro do Daniel e vá para a cerimônia, acalme os convidados, diga que está tudo bem, e que esse casamento vai acontecer ainda, hoje! — Fabiana não questionou e logo entrou no carro, conforme o marido lhe disse.

— MERDA! MERDA! QUEM FEZ ISSO? — Enzo perguntou para o segurança baleado.

— Eu não conheço, senhor! Mas, quem atirou em mim foi o próprio Nick, nosso segurança, por isso não tive tempo de defesa, ele agiu pelas minhas costas!

— PORRA! OUTRO TRAIDOR! — Don olhou para trás. — Alguém rastreie o carro do Nick, vamos! — Enzo andava de um lado para o outro, estava a ponto de enlouquecer.

— Viu algo familiar? — Enzo perguntou.

— Sim, um carro seguiu os outros dois, e parecia muito com o carro do Salvatore, o que estava a semana toda no estacionamento da boate! — Enzo deu uma pancada forte que chegou a amassar o capô do carro.

— FIGLIO DE PUTTANA! MALEDETTO!

Na mesma hora, Antony ligou para um dos seguranças da boate, que confirmou a fuga de Salvatore.

— MERDA! SALVATORE FUGIU!

— ELE QUER VINGANÇA! VEIO BUSCAR A MINHA MULHER E VOU MATÁ-LO! — Enzo gritava furioso.

— Ele não pareceu estar com eles, pois me ajudou a atirar! — o segurança contou, mas Enzo ignorou.

Então, o endereço do carro rastreado apareceu, e eles entraram rapidamente na caminhonete do Don, atrás do tal Nick que o traiu, que já poderia ser considerado um homem morto, agora.

Antony fez aquelas curvas em tempo recorde e nas retas ele aproveitou ainda mais, enquanto o Enzo ligava para o pai dele explicando a situação e o Hélio avisou que os seguiria com o Pablo, já que o carro do Don tinha rastreador.

Porém, do nada o carro que estavam rastreando foi deixado no meio do caminho, o tal Nick sabia do rastreador e tomou medidas preventivas, deixando o Don e o Enzo quase loucos de raiva.

— Merda! O que fazemos agora? — Enzo perguntou e passou a mão pelos cabelos, nervoso, ao andar em volta do carro do Nick.

— Calma! Estou pensando... — então o celular do Don tocou, um número desconhecido, e eles se entre olharam, e o Don atendeu:

— Quem é?

— Salvatore, tio Salvatore se quiser a minha ajuda!

— Pare de palhaçada! Você roubou a minha cunhada? Teve coragem?

— Claro que não! Mas, eu os segui e sei onde estão... se me der a sua palavra que me deixará livre depois que eu salvar a Rebeca, eu te envio a localização! — Antony olhou para o Enzo em dúvida.

— Aceite, porra! É a minha noiva! — virou irritado olhando a pistola fixamente.

— Tudo bem, tem a minha palavra! Mas, te aviso que ainda tem a decisão do meu pai, ele o está investigando!

— Tenho a sua palavra? Da sua parte estou livre?

— Sim! — Antony não tinha saída, a Rebeca precisava de ajuda.

— Estou enviando a localização, mas vou entrar já, se a Rebeca correr risco vou atacar sozinho, então não demorem!

Num piscar de olhos a ligação foi encerrada, e os dois praticamente pularam na caminhonete para resolver a situação, pois faltava vinte minutos para a cerimônia.

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