Vendida para o Don romance Capítulo 93

Resumo de Capítulo 93 Saia de perto da Rebeca!: Vendida para o Don

Resumo de Capítulo 93 Saia de perto da Rebeca! – Uma virada em Vendida para o Don de Edi Beckert

Capítulo 93 Saia de perto da Rebeca! mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Vendida para o Don, escrito por Edi Beckert. Com traços marcantes da literatura gangster, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

CAPÍTULO 94

Rebeca Prass

Aquela velha dos infernos me olhava torto, e só não a ataquei porque seriam três contra mim, e eu não queria estragar a maquiagem e o penteado que foram horas para fazer.

— Quem são vocês? O que estão fazendo? Se suicidando? Porquê já vejo vários corpos caídos no chão, e se o meu futuro marido não matar vocês, o Don mata, com certeza!

— Alguém cale a boca dessa mulher, ela é insuportável! — perdi a paciência e voei na velha, apertando o pescoço dela, que começou a pedir por ajuda, mas eu não parei. — Hummm, hummm... pare!

O carro parou, com a mão direita abri a porta, por trás da velha e consegui empurrar a maldita para fora do carro, caí com o vestido branco em cima dela e dei dois socos, mas os infelizes me seguraram e algemaram as minhas mãos, depois taparam a minha boca, me enfiando de novo no carro, mas já sorri satisfeita por deixar sangue naquela velha, nojenta, sem sujar o vestido.

— Eu vou no banco da frente! Não vou ficar aqui, essa favelada é perigosa! — até que me diverti com a cara da velha de medo de mim.

Fiquei na minha, pensando num jeito de escapar dessa, eu precisaria ser esperta, já que não vi mais o carro que pensei que seria a minha salvação.

Vi que entrei numa mansão chique, e um homem com cara feia estava nos esperando de braços cruzados, tinha um porte médio, perto de mim é grande. Então, um dos guardas me puxou pelo braço e me fez andar pelo jardim.

— Essa foi a maldita que fez com que a minha mulher morresse? — o homem perguntou, e eu não entendi nada.

Arregalei os olhos quando vi o Nick, um dos seguranças do Don indo até o homem que fez a pergunta.

— Não, chefe! Essa é a irmã da responsável pela morte da senhora Danúbia, a sua mulher! — comecei a me debater de todo o jeito para falar, mexendo os braços e as pernas.

— Deixem ela falar! — um deles veio soltar a minha boca.

— Aquela vaca, galinha, sei lá o que era... era tua esposa? Que mentirosa! — falei de uma vez.

— Não exatamente! Mas, era alguém a quem eu apreciava! — falou irritado.

— Uma amante? — gargalhei. — Bem a cara daquela vadia!

— Já chega!

— Não aguenta ouvir a verdade? Você é outro idiota, sabia? Porque deixou a puta lá, se a queria de volta? Saiba que ela vivia tentando conseguir algo com o Don, e os boatos que ouvi essa semana é que deu para o Daniel! — o homem apontou uma arma pra mim.

— Mateo, ela é a noiva de Enzo Fernandez Duarte! Estava indo para o casamento que seria... olhou no relógio e abriu a boca. — Nossa, falta cinco minutos! Pelo visto não haverá casamento!

— Merda! Eu devia ter matado essa maldita! — a velha falou e eu ri, fiquei de costas como pude, só para mostrar o dedo do meio pra ela.

— Prendam essa mulher! Vou fazer uma ligação para aquele maldito do Don Pablo! A família toda vai pagar pelo que fizeram com o meu irmão, Augusto!

Vi que um carro chegou, e o homem que desceu eu conhecia bem...

— Salvatore... — sussurrei antes de ouvir o primeiro tiro, Salvatore atirou no Nick, ele estava com duas pistolas, uma em cada mão, e me joguei para perto dele, no carro.

— ABAIXA, REBECA! — eu abaixei ainda com as mãos presas, ele atirou em outros guardas e depois num tiro soltou a algema que me prendia. Eu consegui entrar no carro, mas o homem que mandava em tudo, o tal Mateo, acertou o braço do Salvatore e um deles o travou por trás com uma arma na cabeça.

— Esse também vai morrer! — o cara falou, e eu abri a porta do carro com força e o empurrei com tudo, que se embolou no chão com o Salvatore. Eu avistei a velha e vi ali a minha chance de vingança, eu a ataquei direito.

— Maldita! — comecei a dar na cara dela, até que caiu no chão e eu fui pra cima, mas então ouvimos muitos outros tiros e num reflexo vi o Don e o Enzo em ação e fiquei de boca aberta, esquecendo da velha que foi tão idiota ao ponto de tentar me encurralar, então eu puxei aquele cabelo horroroso e saiu uma peruca, que raiva.

— Fomos traídos, isso que aconteceu! Normalmente existem traidores no nosso meio, inclusive da família, que coisa né? — Enzo o olhava, e aquele era um olhar ameaçador, porém Salvatore deve pensar como eu, pois não parecia preocupado. — O que pretendia indo até lá, atrás da Rebeca? Ainda não engoli essa parte.

— Eu só queria vê-la, a considero muito! — Salvatore me olhou de forma diferente, e posso ser meio lerda com essas coisas de relacionamento, mas poderia jurar que ele tem sentimentos por mim, e isso me fez ficar sem reação.

— Já viu, agora suma daqui! Antes que o tio Pablo passe por cima do acordo do filho e te prenda!

— Prefiro encará-lo pessoalmente e ouvir o que ele pensa! Sou homem, não um moleque! E se tenho um irmão que realmente é como o povo diz, ele será justo... e quero conhecê-lo mais! — Na mesma hora vi que o Don Pablo virou e ouviu o que o Salvatore disse, e quem continuou batendo e interrogando o Mateo, foi o Antony.

— Bom, eu estou ocupado demais agora! Vou deixar que eles resolvam isso, e vou levar a minha noiva para se trocar, que eu caso hoje de qualquer maneira! — Enzo segurou no meu pulso.

— Como assim? Eu cuidei do vestido, não sujou nada! — falei procurando por algo que talvez eu não tenha visto.

— Tem razão! Mas, com esse vestido você não casa, eu comprei o outro e vamos colocar o outro, já chega de estresse, Rebeca!

— ME SOLTA! EU NÃO VOU VESTIR AQUELE TRECO! — ele ia me puxando e eu tentando me soltar. Enzo está testando os meus limites, e posso garantir que não vai conseguir.

De costas vi os homens da família se agilizando para resolver as coisas, e o maldito do Enzo me puxando, até chegar num carro que eu não conhecia.

— Entra! Vamos com o carro do meu pai, você vai trocar o vestido! — o encarei.

— Eu não vou mais casar! Você entendeu? Vou usar esse vestido, e ainda arrancar esse véu horroroso assim que puder! Então você decide... se me fizer trocar eu vou te deixar plantado, e se insistir vai se envergonhar na cerimônia, não brinque comigo, Enzo! — o ameacei e ele furioso me forçou a entrar, batendo a porta.

— MERDA! — estremeci de raiva. Para onde ele me levaria, agora?

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