Vendida para o Don romance Capítulo 93

CAPÍTULO 94

Rebeca Prass

Aquela velha dos infernos me olhava torto, e só não a ataquei porque seriam três contra mim, e eu não queria estragar a maquiagem e o penteado que foram horas para fazer.

— Quem são vocês? O que estão fazendo? Se suicidando? Porquê já vejo vários corpos caídos no chão, e se o meu futuro marido não matar vocês, o Don mata, com certeza!

— Alguém cale a boca dessa mulher, ela é insuportável! — perdi a paciência e voei na velha, apertando o pescoço dela, que começou a pedir por ajuda, mas eu não parei. — Hummm, hummm... pare!

O carro parou, com a mão direita abri a porta, por trás da velha e consegui empurrar a maldita para fora do carro, caí com o vestido branco em cima dela e dei dois socos, mas os infelizes me seguraram e algemaram as minhas mãos, depois taparam a minha boca, me enfiando de novo no carro, mas já sorri satisfeita por deixar sangue naquela velha, nojenta, sem sujar o vestido.

— Eu vou no banco da frente! Não vou ficar aqui, essa favelada é perigosa! — até que me diverti com a cara da velha de medo de mim.

Fiquei na minha, pensando num jeito de escapar dessa, eu precisaria ser esperta, já que não vi mais o carro que pensei que seria a minha salvação.

Vi que entrei numa mansão chique, e um homem com cara feia estava nos esperando de braços cruzados, tinha um porte médio, perto de mim é grande. Então, um dos guardas me puxou pelo braço e me fez andar pelo jardim.

— Essa foi a maldita que fez com que a minha mulher morresse? — o homem perguntou, e eu não entendi nada.

Arregalei os olhos quando vi o Nick, um dos seguranças do Don indo até o homem que fez a pergunta.

— Não, chefe! Essa é a irmã da responsável pela morte da senhora Danúbia, a sua mulher! — comecei a me debater de todo o jeito para falar, mexendo os braços e as pernas.

— Deixem ela falar! — um deles veio soltar a minha boca.

— Aquela vaca, galinha, sei lá o que era... era tua esposa? Que mentirosa! — falei de uma vez.

— Não exatamente! Mas, era alguém a quem eu apreciava! — falou irritado.

— Uma amante? — gargalhei. — Bem a cara daquela vadia!

— Já chega!

— Não aguenta ouvir a verdade? Você é outro idiota, sabia? Porque deixou a puta lá, se a queria de volta? Saiba que ela vivia tentando conseguir algo com o Don, e os boatos que ouvi essa semana é que deu para o Daniel! — o homem apontou uma arma pra mim.

— Mateo, ela é a noiva de Enzo Fernandez Duarte! Estava indo para o casamento que seria... olhou no relógio e abriu a boca. — Nossa, falta cinco minutos! Pelo visto não haverá casamento!

— Merda! Eu devia ter matado essa maldita! — a velha falou e eu ri, fiquei de costas como pude, só para mostrar o dedo do meio pra ela.

— Prendam essa mulher! Vou fazer uma ligação para aquele maldito do Don Pablo! A família toda vai pagar pelo que fizeram com o meu irmão, Augusto!

Vi que um carro chegou, e o homem que desceu eu conhecia bem...

— Salvatore... — sussurrei antes de ouvir o primeiro tiro, Salvatore atirou no Nick, ele estava com duas pistolas, uma em cada mão, e me joguei para perto dele, no carro.

— ABAIXA, REBECA! — eu abaixei ainda com as mãos presas, ele atirou em outros guardas e depois num tiro soltou a algema que me prendia. Eu consegui entrar no carro, mas o homem que mandava em tudo, o tal Mateo, acertou o braço do Salvatore e um deles o travou por trás com uma arma na cabeça.

— Esse também vai morrer! — o cara falou, e eu abri a porta do carro com força e o empurrei com tudo, que se embolou no chão com o Salvatore. Eu avistei a velha e vi ali a minha chance de vingança, eu a ataquei direito.

— Maldita! — comecei a dar na cara dela, até que caiu no chão e eu fui pra cima, mas então ouvimos muitos outros tiros e num reflexo vi o Don e o Enzo em ação e fiquei de boca aberta, esquecendo da velha que foi tão idiota ao ponto de tentar me encurralar, então eu puxei aquele cabelo horroroso e saiu uma peruca, que raiva.

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