Resumo de Capítulo 96 Você fala demais! – Capítulo essencial de Vendida para o Don por Edi Beckert
O capítulo Capítulo 96 Você fala demais! é um dos momentos mais intensos da obra Vendida para o Don, escrita por Edi Beckert. Com elementos marcantes do gênero gangster, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
CAPÍTULO 97
Rebeca Prass
Quando o meu pai chegou no carro eu estava apavorada. Os sapatos haviam sujado, e o cabelo despenteou, então ele correu atrás de água e usou uma camiseta do Enzo ou do pai dele, que estava no banco de trás, a molhou e me ajudou com que aquele branco voltasse a ser branco.
Com o espelho do retrovisor eu fui ajeitando o cabelo e o meu pai colocou o véu no meu rosto.
— O noivo deve estar ansioso, você já se atrasou o suficiente! — sorriu. — Aliás, como conseguiu sujar os sapatos? O que aconteceu?
— Ah, o meu noivo é bem calmo, fique tranquilo, paizinho! Eu conto depois a minha aventura, está bem? Vocês vão ficar por aqui, né?
— Tá bom, filha! O Maicom gostou daqui, foi visitar seu tio Amador, iria acertar as contas por causa da sua irmã e ver se tinha lucro, mas não se preocupe com isso, depois conversamos, acho melhor você entrar!
— Está bem! — sorri antes de começar a caminhar imaginando a cara do Enzo e quantas possíveis cabeças já não estariam rolando por lá.
Foi eletrizante saber que hoje eu era a noiva. Tantas coisas na minha cabeça e eu sem saber como seriam as coisas depois do sim... embora, agora tinha dúvidas se o sim iria chegar, “quem diabos, veio querer impedir o casamento?“
Virei para saber de quem era aquela voz familiar e fiquei surpresa quando vi o Don Antony no meio do corredor.
— Como pretendiam fazer isso sem mim? Não mesmo! Mas, agora o padre já pode continuar! — o Don brincou, mas eu poderia jurar que o Enzo até estava com a arma destravada, pois ouvi o barulho dele guardando novamente, com uma cara de poucos amigos, enquanto o Don sorria e caminhava até a minha irmã.
Enzo me lançou um olhar sombrio quando viramos para o altar, cheguei a me lembrar da brincadeira que fez sobre o vestido, mas depois passou... “até parece que ele rasgaria um vestido tão caro e bonito!“ — penso.
Foi estranho trocar alianças com ele. Enzo parecia nervoso, inquieto... repetiu as palavras do padre, mas fechou a cara, e quando ouvimos o tão esperado pelos convidados, ele parecia chateado.
— O que Deus uniu, não separe o homem! Eu os declaro... marido e mulher! Pode beijar a noiva! — então ele virou pra mim, o seu olhar tinha fogo, as suas mãos tinham posse, senti quando me segurou tão firme e ele me trouxe até ele, estava mostrando para todos ou para alguém, que era dono de mim... “pelo menos é o que ele pensa”, mas deixarei para contar a ele depois como as coisas funcionam.
O seu beijo estava quente, dominador como sempre, mais duro, mais sério, estava mostrando um pouco do seu poder, mas não liguei... se o beijo é bom, vou reclamar para quê? Não é?
Ouvimos as palmas e nos viramos, então do lado direito dos convidados eu vi o motivo de tanta inquietação... Salvatore estava presente!
Enzo mal se moveu e segurei seu pulso, já pensando numa besteira que ele pudesse fazer.
— Não, Enzo! Não hoje, ok? — ele tinha os dentes cerrados, o olhar pesado, estava com raiva ou com ciúmes, sei lá. Virou pra mim me encarando, segurou na minha mão me levando pelo corredor da cerimônia, para atrás da cerca viva.
— Não diga bobagens! Se fizer o que prometeu, eu visto o presente da minha irmã amanhã! — me virou pra ele rapidamente.
— Que presente? E, como assim, amanhã? Rebeca, eu não vou esperar mais que uma hora para te arrancar daqui e rasgar esse vestido! — engoli seco, mas mantive o semblante, ele não teria o prazer de me assustar.
— Você não vai arrancar e nem rasgar esse vestido, é só passarmos na casa dos seus pais e pegar o presente da minha irmã! — ele gargalhou mais descontraído e me impulsionou a encostar na cerca viva, encostando parte do seu corpo no meu.
— Meu bem... Aquela é a nossa casa! Meus pais moram um pouco afastados, em outro local! E, acho melhor esquecer esse assunto por agora, porque já estou olhando para o banheiro desde que chegamos até aqui, e estou quase te levando pra lá, e em contrapartida os convidados nos observam, então vou me controlar, mas depois você não escapa!
— Então estraguei a minha própria panela? — perguntei apavorada.
— Como assim? Eu aqui falando de coisa séria assunto importante, e você de panelas?
— Eu nunca tive uma panela que fosse minha, eram da minha...
— Já chega! Você fala de mais! — Enzo encostou os lábios nos meus e depois segurou na minha mão, me levando até a recepção preparada para os convidados, mas a minha cabeça começou a dar voltas... será que ele não estava brincando? Eu tenho uma casa?
Eram tantas perguntas que me deixavam maluca. O que esse homem iria fazer comigo? Acho que terei problemas quando sairmos daqui, mas acho que prefiro descobrir de uma vez, a ficar na dúvida.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Vendida para o Don
A história no começo era boa mas do capítulo 100 pra la virou piada! Nunca vi tanto uma palavra em um livro como a palavra “assenti” so em um capítulo as vzs tem 4 a 5 vezes!...
Me interessei muito pela história, quando colocará mais capítulos? Ansiosa por mais...
Diz status concluído, cadê o restante dos capítulos?...
Quando vão postar os novos capítulos? Estou aguardando ansiosamente....