(Sandra)
— Seus inúteis de merda! Aquela vadia ainda está viva! A pessoa que vocês atingiram foi o tal do Marcus. Eu não quero ele morto! Se não posso matar aquela bruxa, então quero Marcus vivo para mantê-la ocupada, afastá-la ou que se case com ela, tanto faz. Só quero aquela mulher fora da minha vida e da vida do Nick! — "Eu havia contratado idiotas!"
O que eu queria era que matassem Olivia. Ou, melhor ainda, que matassem o pirralho dela, para que ela sentisse a mesma dor que eu carregava.
Minha irmã desapareceu, mas eu sabia que estava morta, onde quer que estivesse. A última vez que falei com ela foi quando me tirou daquela instituição psiquiátrica, e, desde então, nunca mais tive notícias.
Cheguei a procurar por ela no clube, mas ninguém parecia saber onde ela estava.
E eu tinha certeza de que Olivia estava envolvida em seu desaparecimento, ou talvez o pai dela estivesse. De qualquer forma, eu não ia deixá-la escapar ilesa.
— Senhora, fizemos o que a senhora pediu. E queremos receber por isso.
Lancei um olhar mortal para ele. "A audácia daquele desgraçado! Eles nem ao menos tinham feito o que eu mandei!"
— Você é louco se acha que vou pagar por aquele serviço. Contratei vocês para matarem Olivia ou o filho dela, e tudo o que conseguiram foi alvejar uma casa, atirar na pessoa errada e botar fogo na merda toda! Nada disso foi o que eu pedi! — "Eles estavam me tirando do sério!
Enquanto eu perdia o Nick pouco a pouco, aquelas criaturas inúteis achavam conveniente vir até mim apenas para dizer besteiras?"
— Se bem me lembro, a senhora também estava lá naquele dia. Se o trabalho estava tão ruim assim, por que não fez melhor?
O nojo que sentia por aquele homem foi tanto que, impulsivamente, saquei minha arma e atirei em sua perna, fazendo-o gritar de dor na hora.
— Tem mais alguma coisa a dizer, hein? — Perguntei, aproximando-me de seu rosto.
— Ei, por favor, pare! Ele não teve a intenção de dizer aquilo! — Disse o outro, tentando me conter, mas eu estava tão tomada pela fúria que disparei novamente.
E de novo.
E assim, um sorriso se abriu em meu rosto ao mesmo tempo que o via se contorcer, tentando respirar, com o sangue escorrendo.
Aquela foi uma bela visão, e de certo modo me aliviou.
No entanto, os outros dois me olharam como se eu tivesse perdido a sanidade.
— Muito bem, senhores... Vamos continuar com essa conversa inútil ou já podemos sair, encontrar a maldita da Olivia Williams e dar um fim naquela desgraçada de uma vez por todas? Decidam-se.
Sem mais delongas, eles se levantaram e caminharam até a porta, mantendo o silêncio.
Naquele dia, nosso tempo seria inteiramente dedicado a rastrear Olivia, descobrindo, pouco a pouco, onde ela estava hospedada.
"Eu precisava daquela mulher morta. E precisava disso para ontem…"
Ficamos vigiando do lado de fora do hospital desde o início da manhã até o meio-dia, mas não houve sinal de que ela tivesse saído.
— Eu vou entrar para verificar se ela está lá. — Avisei aos homens, saindo do carro e entrando no prédio.
Então, peguei o elevador até o terceiro andar, mas, assim que as portas se abriram, encontrei o Nick.
Fazendo meu coração dar um salto.
Ele parecia doente… Fraco.
"O que diabos Olivia estava fazendo com ele?"
— Oi... — Cumprimentei, saindo do elevador enquanto as portas se fechavam atrás de mim.
Contudo, ele apenas me encarou em silêncio.
— Olha, se eu soubesse que você estava aqui, teria vindo antes. Mas eu não fazia ideia.
"Como ele poderia estar bravo por minha ausência se ninguém sequer se deu ao trabalho de me avisar que ele estava hospitalizado?"
— Escuta, amor, eu entendo que você esteja se sentindo negligenciado, mas eu juro que não sabia que estava aqui. Me diga, o que aconteceu?
Ele continuou me olhando sem responder.
— Tudo bem então... Eu vou compensar você. É só me dizer o que quer, e eu faço. Mas pode me contar no caminho. Eu vou te levar para casa.
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