Vingança Após o Divorcio romance Capítulo 113

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(Marcus)

Assim que fui informado das ações de Jones, tomei providências imediatas, determinando que minha equipe assegurasse a proteção dos meus recursos. Os negócios que ele atacava pouco me importavam, já que representavam apenas uma pequena parte do que de fato me pertencia. Na realidade, aquele homem sequer compreendia quem eu era de verdade, acreditando erroneamente que enfrentava alguém comum, quando, na prática, estava muito longe disso.

Fui criado exclusivamente por minha mãe até os dezesseis anos. Até que, em um dia qualquer, homens imponentes chegaram em carros luxuosos, deixando-me completamente sem entender o que estava acontecendo. Eu não sabia quem eram nem por que estavam ali. Aquilo me assustou, pois eu era apenas um garoto pobre, acostumado a viver com pouco. Carros como aqueles eu só conhecia da televisão, que, aliás, só assistia na casa de amigos, porque em casa nem isso nós tínhamos.

Havia algo neles que me despertava uma sensação estranha, quase familiar, principalmente naquele que parecia ser o chefe. Ainda assim, eu tinha certeza de que nunca havia visto aquele homem antes. No entanto, naquele mesmo dia, minha mãe me chamou e disse que ele era meu tio.

Até então, eu acreditava que minha mãe não tinha família alguma. Contudo, ela explicou que ele fazia parte da família do meu pai. Ao ouvir aquilo, meu sangue ferveu. "Mas que porra! Durante todos aqueles anos em que vivemos em necessidade, eu sonhava com a chance de ser rico e, de repente, descobria que meu tio era um homem abastado? Isso deixava claro que meu pai pertencia a uma família rica."

"Eu não me importava se ele estava presente ou não. Queria apenas que tivesse enviado dinheiro para que não passássemos fome…" Quando minha mãe finalmente me contou o que havia acontecido entre eles, percebi que eu já não queria saber daquele desgraçado. Naquele momento, tudo o que realmente me importava era entender o motivo daquela visita. Foi então que o homem, até então apresentado como meu tio, nos revelou que seu irmão havia morrido e deixado toda a herança para mim.

Assim, queriam que eu fosse com eles, assinasse os papéis e fosse enviado para uma escola de negócios, para que um dia eu pudesse administrar tudo. "Essas eram as condições: ir com eles, terminar os estudos e assumir a empresa. É claro que eu não queria deixar minha mãe, mas ela me disse para ir.

Foi assim que eu aceitei e segui adiante, sem nunca olhar para trás. Hoje, eu era bilionário, quase alcançando a fortuna dos Jones... Se eles fossem transparentes quanto ao patrimônio, claro. E agora, Nick, aquele moleque mimado, queria jogar sujo, convencido de que o dinheiro resolveria tudo. Porém, eu não jogaria no campo dele... Minha atenção, naquele momento, estava completamente voltada para Olivia.

Falando nisso, não tive mais notícias dela desde que partiu daqui. Será que repensou sobre nós depois que saiu?" Eu já vinha tentando contato há um tempo. No início, ao menos chamava, o que me dava alguma esperança. Porém, agora, nem isso mais acontecia... E essa ausência total de resposta estava começando a me preocupar seriamente.

Liguei para o Ethan para perguntar sobre ela e até mesmo para o Nick. Nenhum dos dois sabia de nada. Então, acionei meus homens e pedi que começassem a procurá-la, já que aquilo não era do feitio dela: simplesmente desaparecer assim. No fundo, não conseguir falar com ela me enlouquecia, ainda mais depois de tudo o que aconteceu.

"Eu precisava saber se ela estava bem... Não podia perdê-la, não agora que finalmente a tinha ao meu lado…" Quis sair do hospital, mas as enfermeiras estavam me vigiando como águias. Até segurança havia à porta, e eu sabia exatamente quem teria feito isso: Olivia. "Eu até gostava de saber que ela se importava comigo…"

Contudo, eu também queria saber se ela estava segura, e não conseguir contato só atrasava minha recuperação. "Onde diabos ela poderia estar? Pensei que talvez estivesse dormindo no hotel, mas, quando liguei, disseram que ela ainda não havia chegado."

— Onde diabos ela está? — — Disse Nick, invadindo o quarto com um olhar que denunciava estar à beira de um colapso. Eu realmente acreditava que ele se importava com Olivia e, talvez, ainda a amasse. No entanto, o amor que ele sentia era distorcido.

— Eu fui quem te ligou perguntando por ela, por que eu faria isso se soubesse onde ela está? Pensa, Jones... Usa a cabeça! — "Sinceramente, o desespero dele também começou a me preocupar…"

— Você diz que a ama, mas, ainda assim, nem sequer sabe onde ela está, o que apenas comprova que não é o homem certo para ela.