Eu tomei um susto, deixando um ovo cair no chão ao ouvir a voz do Rodrigo ecoando na cozinha.
Quando eu o vi, parado na minha frente, com um sorriso esnobe, eu senti o meu coração palpitar de forma mais acelerada.
— Que susto, Rodrigo.
Falei levando a minha mão até o coração.
Você não deveria estar aqui. Falei o encarando.
Rodrigo: Como assim eu não deveria estar aqui? Essa é a casa da minha mãe, você é que não deveria estar aqui.
— Mas o meu pai agora mora aqui.
Rodrigo: Eu não fui avisado que você iria vir hoje, eu só estou aqui pra pegar a planta da minha casa que está no escritório da minha mãe.
— Aqui não é o escritório.
Falei, dando as costas pra ele.
Rodrigo: Aqui também não é sua casa pra você ficar andando assim de roupão.
— Sério Rodrigo? De novo com isso?
Perguntei voltando a olhá-lo.
Rodrigo: Sério Yanka, você não larga dessa mania de sair por aí desfilando sem roupa.
— Isso aqui é uma roupa, se chama ROUPÃO.
Ele se aproximou de mim, e eu fiquei apreensiva.
Rodrigo: Pelo visto você continua cheia de marra. Falou com o corpo próximo ao meu.
— Se afasta de mim, por favor.
Rodrigo: Porquê Yanka? Três meses não foram o suficiente pra você me esquecer?
Perguntou, desamarrando o laço do meu roupão, mas eu segurei pra ele não abrir.
Ele esticou a mão e desligou o fogo atrás de mim, encostando mais ainda o corpo dele no meu, foi então que eu reagi.

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