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A filha do meu padrasto romance Capítulo 191

MELISSA

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O momento de conforto e acalento que eu estava oferecendo a Yanka, virou um momento de tensão.

O interfone tocou e eu me levantei para atender.

Porteiro: Sr. Melissa, o Sr. Rodrigo está aqui querendo falar com você.

— Quem?

Eu ouvi perfeitamente o nome dele, mas eu não estava acreditando. Eu olhei rapidamente para a Yanka tentando decidir se eu mandaria ele ir embora, ou se pediria a opinião dela sobre recebê-lo ou não.

Yanka: O que foi? Que cara é essa?

— O Rodrigo está aqui. Está querendo falar comigo. O que faço?

O semblante da Yanka mudou no mesmo instante, eu vi a faísca de raiva que saiu do olhar dela.

Yanka: Pede para ele subir, mas não fala que eu estou aqui.

— Tem certeza Yanka?

Yanka: Tenho.

Porteiro: Srt. Melissa, o que devo fazer?

— Pode liberar a entrada.

Assim que desliguei o interfone eu voltei a encarar a Yanka, que já estava com os olhos marejados, prestes a chorar novamente.

— O que você pretende fazer?

Yanka: Eu preciso saber o que ele quer com você e se ainda ama você, Melissa. Isso é importante para mim. Por favor, não fale que estou aqui.

— Tudo bem, se esconde no primeiro quarto, vai ficar mais fácil de ouvir a conversa.

Ela correu para se esconder e segundos depois ouvi as batidas na porta.

O meu coração estava prestes a pular para fora da boca, foi algo inesperado, e eu não estava preparada para reencontrar o Rodrigo.

Eu respirei fundo antes de destrancar a porta, minhas mãos tremiam. Eu ainda sentia o perfume da Yanka no ambiente, a fragilidade dela pairando no ar.

Ele estava ali, de pé, diante de mim, como se o tempo tivesse se dobrado para nos colocar frente a frente outra vez. O mundo ao meu redor pareceu silenciar, congelar, como se eu tivesse sido arrancada da minha realidade e jogada dentro de um daqueles filmes antigos que passavam em câmera lenta.

Ele estava diferente, mais forte, mais firme. Seus ombros pareciam mais largos, os traços do rosto mais marcantes, a barba bem feita, mais maduro, e o olhar... Não havia ódio, nem dor, nem rancor, havia ternura, havia uma súplica silenciosa naquele olhar.

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