Entrar Via

A filha do meu padrasto romance Capítulo 136

Ela tinha voltado a ser fria comigo em um passe de mágicas.

Foi então que eu disse que eu iria tirar algumas dúvidas com ela, e que ela não poderia ir embora até esclarecê-las.

Ela disse que achava que a conversa já havia acabado, mas eu disse que ela estava apenas começando.

Ela me analisou por uns instantes, então ela sentou no sofá e disse que iria conversar sim e perguntou se eu não iria sentar, eu disse que estava bem em pé, mas na verdade, eu só queria ficar em um ponto estratégico, pra ter algo pra bater, depois de ouvir as respostas dela.

Quando eu perguntei onde ela estava no dia anterior, ela de incio não quis responder, alegando que era algo sobre a vida dela e que ela não me devia satisfações, mas eu falei que pra mim era uma dúvida e pedi pra ela responder.

Foi então que ela me falou que estava em Salvador, e quando eu perguntei se ela estava com o Diego, ela confirmou, o que me deixou possesso.

Eu tentei a todo custo controlar a minha raiva, pois eu já queria sair quebrando tudo.

Eu perguntei se eles haviam transado, e foi então que eu recebi a pior resposta de todas.

Quando ela afirmou que tinha transado com ele, eu perdi totalmente o controle, e esmurrei a parede, com o mesmo ódio que eu esmurraria ele se o encontrasse na minha frente.

Eu comecei a xingar, o que fez com que ela se levantasse pra ir embora.

Eu disse pra ela ir mesmo, e ir dar a buceta dela pra aquele filho da puta, e ainda a chamei de vadia por ela dar pra um e pra outro.

Ela não se intimidou com a minha fala descontrolada, ela se aproximou de mim, como se quisesse me matar, me encarou e perguntou se eu queria voltar com ela.

A pergunta ficou totalmente sem nexo pra mim, e eu ri de forma irônica e perguntei se ela iria querer formar um trisal, mas ela disse que não, e que apenas iria me fazer uma pergunta e queria que eu respondesse com toda sinceridade, pois ela tinha como saber se eu estava mentindo, e então eu disse sem medo que responderia qualquer coisa, o que eu não esperava era que ela fosse me perguntar quando foi a última vez que eu havia trepado com a Yanka.

Eu senti um frio na espinha, e fiquei totalmente tenso e calado, pensando se eu falaria a verdade ou mentiria.

Ela percebeu o meu impasse e perguntou se eu não iria responder.

Ela entrou no carro e mandou eu abrir o portão.

Eu no fundo sentia que a partir dali, não tinha mais volta, que era o nosso fim, mas também sabia que isso não seria algo que eu iria aceitar com tanta facilidade, não depois dela ter trepado com aquele filho da puta.

Quando ela estava saindo da minha casa, ela parou o carro e me encarou, e o olhar dela me atingiu de todas as formas possíveis.

Quando eu perguntei o que ela quis dizer sobre eu ver o que era ser uma vadia, ela disse pra eu esperar, que eu iria ver.

Ela saiu em disparada com o carro, e eu senti o peso daquelas palavras, e pelo olhar dela, eu sabia que boa coisa não sairia disso.

Eu fechei o meu portão, fui pro meu quarto, e pela primeira vez, depois de muito tempo, eu chorei.

A Melissa era tudo pra mim, e eu havia pegado esse tudo, e transformado em nada, e agora eu estava sofrendo as consequências pelos meus atos, mas estava sendo muito pior do que eu imaginava.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: A filha do meu padrasto