A minha vontade era ir até a casa da minha mãe, e arrancar da Yanka uma explicação, mas se eu fizesse isso, o pai dela a mandaria de volta pra Europa novamente.
Fui pra minha casa com sangue nos olhos, e a primeira coisa que fiz quando cheguei em casa foi ligar pra ela, e como se não bastasse, o arrombado do Matheus atendeu o celular dela.
Matheus: O que é que tu quer, Rodrigo?
— Passa a porra do celular pra Yanka seu filho da puta.
Gritei.
Matheus: Eu vou deixar uma coisa bem clara pra você Rodrigo, amanhã mesmo a Yanka vai mudar de número, e eu mesmo vou falar com o pai dela sobre a pressão psicológica que você anda fazendo com ela. Essa merda toda que você está fazendo, vai acabar entendeu?
— Isso não é seu problema seu merdinha, fica fora disso antes que eu arrebente sua cara.
Matheus: Agora é problema meu, e eu costumo resolver os meus problemas.
Ele desligou a porra da ligação, e eu pirei.
Peguei o meu carro, e o que antes eu pensei ser um problema, já não era mais.
— É melhor ela voltar pra Europa do que eu ver ela desfilando com aquele filho da puta.
Esbravejei no carro a caminho da casa da minha mãe.
Assim que cheguei, deixei o carro pelo lado de fora e entrei na casa, mas eles não estavam em casa.
— Caralhooo!
Sentei no sofá pensando no que eu iria fazer, eu não sabia se deveria ir na casa daquele imbecil e trazer a Yanka de volta pois com certeza ela estava na casa dele.
— Eu vou lá, não quero nem saber...
Levantei do sofá, fui pra área externa, e quando cheguei na porta pra sair de dentro da casa, a Yanka entrou com os olhos vermelhos.
Ela parou de frente pra mim, e olhou pro local onde sempre ficava o carro dos nossos pais, e quando ela viu que eles não estavam lá, ela quis voltar e sair, porém eu fui mais rápido.
Eu fechei a porta, e prendi ela.
— Você não vai pra canto nenhum, Yanka.
Yanka: Rodrigo, me solte, nossos pais vão já chegar.
Falou de forma agressiva.



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