A Laura parecia devastada, ela caminhou com os olhos cheios de lágrimas até o Rodrigo, que ainda estava sendo segurado pelos meninos.
Laura: Isso é verdade Rodrigo? É desse jeito que você vem tratando essas meninas?
Ele olhou pra mim com olhar de decepção, depois olhou pra Yanka da mesma forma.
Laura: Responde Rodrigo.
Falou gritando de uma forma que eu nunca vi.
Em todo esse tempo, eu nunca a vi perdendo a cabeça com nada.
Rodrigo: O que foi mãe? Vai ficar defendendo puta agora?
O Rodrigo mal fechou a boca, e a Laura deu um tapa na cara dele.
Rodrigo: Você bateu na minha cara?
Ela deu outro e outro.
Todos nós ficamos perplexos com isso.
Laura: Não foi essa a educação que dei a você, eu não passei todos esses anos me abdicando da minha vida pra que você se tornasse esse ser desprezível Rodrigo, que vergonha que sinto de você...Falou em lágrimas, e o Pyter foi consolá-la.
Rodrigo: A culpa é de vocês, olha a merda que vocês fizeram? Vocês estão satisfeitos?
— Cala a porra dessa boca Rodrigo, já chega, acabou essa palhaçada, você tá entendendo? Ou você quer que a gente explane ainda mais o lixo de homem que você é?
Rodrigo: Lixo? Até você acha que eu sou isso? O que mais que eu sou Melissa? Além do filho da puta que caiu na burrice de te amar?
Falou deixando as lágrimas caírem...
Por um momento eu me senti atingida por vê-lo assim, mas na mesmo hora me lembrei que ele merecia isso tudo.
Pyter: Ainda tem mais a ser dito?
— Sim, ele não aceita "não" como resposta, ele usa nossos sentimentos pra tirar a nossa roupa e fazer o que quer.
O Pyter soltou a Laura, e ficou imediatamente tenso.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A filha do meu padrasto