Tomei um banho tranquilo, esquecendo completamente de me alimentar, tudo o que eu queria, era pensar no que eu iria falar com o Diego. Não dava para ter um relacionamento, escondendo as coisas dele, principalmente tendo a pretensão de me casar com ele.
Assim que terminei de tomar banho, ouvi batidas na porta, eu fechei os meus olhos com força, e fechei as mãos, tentando controlar o nervosismo, pois eu sabia que só podia ser uma única pessoa.
A Rayssa não era, pois ela não costumava ir até o meu apartamento naquele horário.
Coloquei o meu roupão, abri a porta, e dei de cara com um buquê lindo de rosas, que o Diego colocou na frente do rosto.
Eu segurei, sorri e beijei o Diego em seguida.
Diego: Eu estava com saudades.
Ele falou, me segurando pela cintura e me empurrando para dentro do apartamento, enquanto distribuía beijos pelo o meu pescoço.
— Eu já estava indo ligar para você.
Diego: O que houve? Tentei falar com você algumas vezes durante o dia, eu não consegui vir antes, tinha algumas reuniões.
— Eu tirei o dia para arrumar o apartamento e acabei me desligando do celular.
Falei, me afastando e indo colocaram as rosas no vaso, enquanto o Diego me seguia pelo apartamento.
Diego: Isso aqui ficou um brinco. Mas, porque você não me deixa pagar uma pessoa para te ajudar com a casa, com as refeições?
— Você já faz bastante por mim, meu amor. Deixa que disso eu cuido.
Ele ficou me analisando, e eu já sabia que ele havia percebido alguma mudança no meu comportamento, então antes que ele me fizesse perguntas, eu fui logo abrindo o bico.
— Eu tenho uma coisa pra te falar.
Diego: Eu já estava esperando por isso.
Nós caminhamos de volta até a sala, e nos sentamos, não existia uma forma adequada de falar aquilo, era necessário ser completamente transparente com ele.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A filha do meu padrasto