A boate estava lotada, ainda bem que eu já havia feito a reserva. Nos três primeiros minutos, o Demétrio já estava trocando contato com uma loira.
Eu fui pra área vip, joguei minha carteira e o meu celular na mesa e esperei ele.
Demétrio: Você viu que gostosa?
— E a minha secretária, Demétrio? Não deu certo com ela?
Demétrio: Eu ainda como ela as vezes. E a Yanka? Resolveu todas as questões com ela mesmo?
— Eu fiz tudo perfeito, cara, falei com o Pyter, com a minha mãe, eles foram viajar, deixaram a casa só pra nós dois, eu me desculpei, fui romântico, chegamos a conversar sobre a Melissa, eu deixei claro que não a amava mais, fui totalmente transparente, mas ela não fez o mesmo, tentei conversar sobre o Matheus e ela não quis, eu a respeitei, achei que fosse uma conversa pra outro momento. Daí, quando foi hoje, peguei ela conversando com o Matheus na orla.
Demétrio: Caralho! Você não fez nenhuma merda né mano?
— Não! Muito pelo contrário, eu até cumprimentei ele. Mas a Yanka foi ríspida, fria, como se eu fosse a última pessoa que ela queria perto dela naquele momento.
Demétrio: Que porra aconteceu entre ontem e hoje, cara?
— Eu não sei exatamente, mas tenho uma suspeita.
Demétrio: Qual?
— Fui no apartamento da Melissa hoje, eu quis me desculpar pessoalmente, e quando cheguei lá, senti o perfume da Yanka. A Melissa disse que era da Rayssa, que havia acabado de sair de lá...
Demétrio: Sem chance, a Rayssa nem colocou os pés fora de casa hoje pela manhã.
— Então foi isso, a Yanka estava lá.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A filha do meu padrasto