Conversamos por tanto tempo, que nem vimos a hora passar.
Diego: Vamos sair daqui, vou te levar pra conhecer a cidade.
Saímos do lago, e entramos em casa pra tomar um banho.
Dessa vez tomei cuidado com a água fria.
Eu e o Diego não tínhamos transado, ele estava indo bem devagar comigo, talvez com medo de me assustar. Eu tomei um banho e depois ele tomou.
Diego: Toma Yanka, leva esse esse moletom com você, pois aqui a noite costuma ser bem fria, eu sei que você já está acostumada a temperaturas muito piores do que essa, e nem se compara com a temperatura da Europa, mas é melhor prevenir.
Amarrei o moletom na cintura, e fomos caminhando em direção a trilha que nos levaria até o local onde paramos com o Helicóptero.
Quando chegamos ao campo, eu acessei uma porteira, que eu não tinha visto quando chegamos por estar escuro.
Saímos por ela, e fomos caminhando pela pista.
Poucos carros passavam pela gente.
Depois de uns cinco minutos andando a pé, chegamos a um local cheio de comércios, restaurantes e lanchonetes.
A noite já estava começando a chegar, e o clima ficou realmente mais frio.
Coloquei a jaqueta de moletom, e fomos até a uma cafeteria.
Naquele ponto da cidade, era bem movimentado, com várias pessoas batendo fotos, e filmando.
O local era lindo.
Diego: Aqui é o centro da cidade, Yanka, e essas pessoas são turistas.
Nessa hora uma moça veio nos atender.
— Diego, faz tempo que não vejo você por essas bandas, como você está?
Diego: Estou bem Bia, só ando muito ocupado.
Yanka, essa é a Bia, uma amiga de infância, e Bia, essa é a Yanka, minha namorada.
— Muito prazer Yanka, essa é a primeira vez que o Diego trás alguém aqui, você é muito linda.
— Obrigada.
Falei rindo.
— O que vocês vão querer?
Diego: Acho que a Yanka precisa provar aquele chocolate quente que só você sabe fazer.
— Ótima escolha, vou fazer agora.
Poucos minutos depois, ela veio trazendo dois copos com chocolate quente, super cremosos.
Quando provei, vi que era feito com chocolate nobre, eu sabia diferenciar chocolate de qualidade de chocolate sem qualidade, e aquele era maravilhoso, delicioso, de dar água na boca.
— Nossa, isso está muito bom.
Diego: Sabia que você iria gostar.
Depois de um tempo, o Diego ligou pro motorista ir nos buscar, a gente não iria voltar a pé a noite.
Quando chegamos no rancho, começamos a juntar nossas coisas pra irmos embora.
Diego: Eu sei que a gente não aproveitou quase nada hoje Yanka, mas adorei a conversa que tivemos.
Prometo que vou trazê-la outro dia pra aproveitarmos melhor.
Quando desci do carro, ele voltou a reforçar que tudo ficaria bem.
Eu não tinha nem palavras pra definir o que o Diego estava sendo pra mim naquele momento.
Quando ele foi embora, e entrei em casa, vi que todos haviam saído.
Tente lembrar de todas as palavras do Diego, e do conselho dele em tentar me manter distante do Rodrigo, e então eu fui pro quarto e me tranquei.
Eu não queria olhá-lo, não por aquela noite, e eu deveria descansar, pois no dia seguinte, eu teria vestibular.
Organizei tudo que estava fora de lugar no me quarto, eu odiava desorganização.
Depois de tudo arrumado, fui tomar outro banho, pois eu odiava ir pra cama sem tomar banho.
Quando finalmente pude deitar, o meu celular tocou.
Era o Diego.
— Oi Diego, aconteceu alguma coisa?
Diego: Eu esqueci de dizer pra você marcar com o seu pai de almoçarmos juntos, e cuide pra que esse almoço seja feito aí, e fale com o seu pai na frente do Rodrigo.
— Mas porquê isso, Diego?
Diego: O Rodrigo precisa ver com os próprios olhos que você não está sozinha Yanka, e isso não é posse, e sim cuidado.
— Tudo bem, assim farei.
Diego: Ótimo, durma bem.
Eu sabia que isso tudo era necessário, mas o Rodrigo era imprevisível, e descontrolado, e eu não sabia se isso iria terminar bem.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: A filha do meu padrasto