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A filha do meu padrasto romance Capítulo 76

Interrompi os meus pensamentos quando a Melissa ameaçou ir embora, então falei a primeira mentira que surgiu na minha mente.

Joguei toda a culpa na Yanka e disse que ela queria que eu fosse babá e motorista dela, que ela iria fazer o vestibular.

Mas a Mel me repreendeu, até ela não achou certo a forma como eu estava falando com a Yanka, ela disse que eu não deveria gritar.

Ela tinha todo a razão.

Eu precisava ir pra minha casa logo.

Fiquei pensando na merda que daria se a Melissa tivesse entrado na casa e visto eu e a Yanka juntos, ou se ela tivesse ouvido tudo o que falei.

Eu não tinha muito o que fazer, apenas me desculpei por tudo.

Eu a beijei, e depois fomos pro sofá.

Ela só queria me fazer uma surpresa, e quase que ela foi surpreendida da pior maneira possível.

Quando chamei ela pro jardim, ela quis ir pro meu quarto.

Tudo só estava indo de mau a pior.

Como eu conseguiria explicar pra ela o que aconteceu no meu quarto?

Ela pensou que eu não queria trepar com ela.

Já fazia mesmo um tempão que eu não comia a Melissa, e o pior é que eu nem senti saudades disso.

As coisas realmente estavam ruins.

Sexo nunca esteve em falta entre nós.

Quando vi que ela estava se sentindo rejeitada, tomei coragem e a levei até o meu quarto, pra ela ver com os próprios olhos, o motivo de eu não querer levá-la lá.

Eu vi o pavor na cara dela, ao ver todo o estado crítico do meu quarto.

E novamente tive que mencionar coisas que não tinham tanta relação assim com os meus ataques, e mais uma vez ela falou pra eu proucurar um psicólogo e me deu um ultimato.

Eu não fiz nenhuma objeção, era realmente preciso, e então ela ficou de conseguir o número de um psicólogo conhecido da minha sogra.

Pedi pra irmos pro jardim e ela finalmente aceitou.

Ficamos conversando até o horário do almoço, e as nossas conversas já não eram mais as mesmas, é como se a Melissa não fosse mais suficiente pra mim. Eu não me empolgava mais como antes, tudo era frio.

Ela tentou entender, pensando que tudo tinha relação com o meu pai.

Se ela soubesse que esse tempo todo, o motivo do meu descontrole era a Yanka, ela jamais me perdoaria.

Pedimos almoço e depois de comermos, ela foi embora.

Ela iria falar com a mãe dela e a gente iria atrás de ajuda pra mim no dia seguinte.

Fiquei em casa impaciente, esperando a Yanka voltar pra casa, o que não aconteceu.

As horas iam passando, e eu perdi as contas da quantidade de vezes que fui e voltei do meu quarto.

Perguntou assim que sentei no sofá.

— Estou bem.

Pyter: Rodrigo, eu já estou com os documentos da casa pra você assinar.

Amanhã você assina, que na quinta - feira eu estarei indo pro Rio e depois vou pra Europa.

Sua mãe fez um excelente trabalho, e já está tudo pronto pra abrirmos a filial de Fortaleza. Só falta contratar novos funcionários.

— Que ótimo Pyter, tenho certeza que a empresa daqui lhe dará bons retornos.

E sobre a casa, eu posso assinar agora se você quiser.

Pyter: Vamos deixar pra depois do jantar.

Estamos só esperando a Yanka chegar pra jantarmos.

— Só a simples menção do nome da Yanka já me deixava ansioso.

Mãe: Você vai jantar com a gente meu filho?

— Vou sim, mãe.

Eu sabia que não era o momento ideal pra eu e a Yanka ficarmos no mesmo ambiente, mas eu precisava vê-la, como se dependesse disso pra respirar.

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