Interrompi os meus pensamentos quando a Melissa ameaçou ir embora, então falei a primeira mentira que surgiu na minha mente.
Joguei toda a culpa na Yanka e disse que ela queria que eu fosse babá e motorista dela, que ela iria fazer o vestibular.
Mas a Mel me repreendeu, até ela não achou certo a forma como eu estava falando com a Yanka, ela disse que eu não deveria gritar.
Ela tinha todo a razão.
Eu precisava ir pra minha casa logo.
Fiquei pensando na merda que daria se a Melissa tivesse entrado na casa e visto eu e a Yanka juntos, ou se ela tivesse ouvido tudo o que falei.
Eu não tinha muito o que fazer, apenas me desculpei por tudo.
Eu a beijei, e depois fomos pro sofá.
Ela só queria me fazer uma surpresa, e quase que ela foi surpreendida da pior maneira possível.
Quando chamei ela pro jardim, ela quis ir pro meu quarto.
Tudo só estava indo de mau a pior.
Como eu conseguiria explicar pra ela o que aconteceu no meu quarto?
Ela pensou que eu não queria trepar com ela.
Já fazia mesmo um tempão que eu não comia a Melissa, e o pior é que eu nem senti saudades disso.
As coisas realmente estavam ruins.
Sexo nunca esteve em falta entre nós.
Quando vi que ela estava se sentindo rejeitada, tomei coragem e a levei até o meu quarto, pra ela ver com os próprios olhos, o motivo de eu não querer levá-la lá.
Eu vi o pavor na cara dela, ao ver todo o estado crítico do meu quarto.
E novamente tive que mencionar coisas que não tinham tanta relação assim com os meus ataques, e mais uma vez ela falou pra eu proucurar um psicólogo e me deu um ultimato.
Eu não fiz nenhuma objeção, era realmente preciso, e então ela ficou de conseguir o número de um psicólogo conhecido da minha sogra.
Pedi pra irmos pro jardim e ela finalmente aceitou.
Ficamos conversando até o horário do almoço, e as nossas conversas já não eram mais as mesmas, é como se a Melissa não fosse mais suficiente pra mim. Eu não me empolgava mais como antes, tudo era frio.
Ela tentou entender, pensando que tudo tinha relação com o meu pai.
Se ela soubesse que esse tempo todo, o motivo do meu descontrole era a Yanka, ela jamais me perdoaria.
Pedimos almoço e depois de comermos, ela foi embora.
Ela iria falar com a mãe dela e a gente iria atrás de ajuda pra mim no dia seguinte.
Fiquei em casa impaciente, esperando a Yanka voltar pra casa, o que não aconteceu.
As horas iam passando, e eu perdi as contas da quantidade de vezes que fui e voltei do meu quarto.


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