YANKA
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Quando o meu pai saiu, eu tranquei a porta do quarto.
Eu não queria correr o risco de ter o meu quarto invadido pelo Rodrigo outra vez.
Eu tinha namorado, e eu precisava respeitar a minha nova realidade.
Eu não conseguia dar um "Não" pro Rodrigo, ele sempre conseguia o que ele queria, e o meu corpo sempre reagia a qualquer aproximação dos nossos corpos.
Então se eu sabia que eu não seria capaz de resistir, só me restava lutar pra não me aproximar dele.
Depois de alguns minutos, ouvi alguém mexer na maçaneta na porta, e logo em seguida colocando a chaves.
Rapidamente fiquei sentada na cama assustada, quando vi o Rodrigo entrar.
— Sai do meu quarto Rodrigo, como você conseguiu entrar aqui? Que chaves são essas?
Ele fechou a porta, mas não a trancou, eu me levantei da cama e tentei alcançar a porta pra poder sair do quarto, mas ele me segurou.
Ele me colocou contra a parede e me beijou, sem me responder nada.
Tentei me soltar dele novamente e ele continuou me segurando e enfiando a língua na minha boca.
Rodrigo: Não tente se soltar Yanka, quanto mais você luta, mais excitado eu fico.
— Me solta Rodrigo, eu não vou cair mais uma vez nos seus joguinhos, e eu não quero mais ficar com você.
Rodrigo: Vamos ver se isso é verdade, Yanka.
Ele subiu o meu vestido, e colocou a mão por dentro da minha calcinha.
Rodrigo: Coisa feia Yanka, mentindo pra mim.
Eu estava absurdamente molhada, como sempre ficava quando estava perto do Rodrigo.
Ele enfiou o dedo dentro da minha buceta, depois tirou e levou o dedo até a boca e lambeu.
Rodrigo: Ainda bem que a tua bucetinha tem vontade própria, Yanka.
Ele voltou a enfiar a mão na minha calcinha, enquanto a outra segurava as minhas mãos, em cima da minha cabeça.
Ele metia e tirava o dedo da minha buceta, e eu tentei a todo custo controlar a minha respiração.
Rodrigo: Essa buceta é minha Yanka, e eu não permito que ela seja de mais ninguém.
Ele tirou os dedos de dentro de mim, e me soltou, e mais uma vez eu não fugi.
Ele se afastou de mim, e me encarou.
Rodrigo: A porta está destrancada Yanka, quer sair ou prefere que eu te coma?
E quando me dei conta de quem se tratava, empurrei o Rodrigo com o pé, e o derrubei da cama.
Era ela, a Melissa, e ela tinha acabado de presenciar o noivo dela me fodendo.
O Rodrigo ficou desesperado, tentando falar a frase de sempre, aquela frase que todo cafajeste costuma falar quando é pego no flagra.
Antes que ele dissesse que não era nada do que ela estava pensando, ela deu um tapa na cara dele.
Eu fiquei toda encolhida na cama, sem saber o que fazer.
"Droga, e agora? Isso não era pra ter acontecido dessa forma"... Pensei.
Eu nem conseguia pensar em nada, quando vi uma garota vindo na minha direção, o rosto dela era familiar, eu a conhecia de algum lugar.
Ela pegou pelos meus cabelos, me tirando da cama, e sentou em cima de mim. Eu tentei me defender, mas ela era mais forte que eu.
Mas a Melissa não deixou ela me bater.
Dava pra ver, claramente o quanto a Melissa estava abalada, o rosto estava vermelho de tanto chorar, e eu me senti terrivelmente mal.
A Melissa foi caminhando até onde eu estava, e me deu uma surra sem precisar usar as mãos.
Ela passou na minha cara, que embora eu tivesse dinheiro, ele não seria capaz de comprar a minha dignidade, ela me chamou de lixo humano, e eu sabia que tudo o que fiz me deixava de fato no mesmo patamar do lixo.
Eu baixei a minha cabeça, tentando segurar minha lágrimas, eu estava me sentindo humilhada, e mais uma vez exposta.

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