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A filha do meu padrasto romance Capítulo 93

O Rodrigo não parava de chorar e pedir pra Melissa ouvir ele, mas ela não teve pena, o golpe de misericórdia foi quando ela passou na cara dele que o problema dele era falta de caráter mesmo, e nada tinha haver com o pai dele, eu não sabia de toda história, mas já ouvi o meu pai conversar com a Laura que depois do divórcio, o Rodrigo passou a não ter uma boa relação com o pai.

As palavras da Melissa, fez com que o Rodrigo chorasse ainda mais, ela o chamou de covarde e ainda chamou a Laura de coitada por estar cercada de traidores. Era nítido o quanto as palavras da Melissa fora massacrantes pro Rodrigo.

Ele tentou se aproximar dela, mas a outra garota não deixou.

A Melissa tirou o anel de noivado do dedo, deixou na cama e depois olhou pra nós dois com cara de nojo, depois saiu do quarto.

O Rodrigo saiu gritando por ela, ainda deu pra ouvir a outra garota mandando ele soltar a Melissa.

Eu nunca tive alguém assim, que me defendesse a todo custo.

Eu não sabia quem era aquela garota, mas a Melissa tinha sorte de ter ela.

Fiquei sentada no chão do quarto sem acreditar no que tinha acabado de acontecer.

Foi quando deixei as lágrimas me invadirem.

O Rodrigo nem por um momento ficou do meu lado, ele tentou a todo custo lutar pela a atenção da Melissa.

Eu era só um pedaço de carne pro Rodrigo.

Eu não tinha valor o suficiente pra ele cuidar de mim, e dos meus sentimentos como ele cuidava da Melissa.

Depois de um tempo ele voltou pro meu quarto, me viu chorando no chão.

Rodrigo: Agora eu estou livre Yanka, não era isso que você queria?

Eu senti o ódio correr em minhas veias.

Eu me levantei, enrolada em um lençol, e o encarei.

— Eu quero que você vá pro inverno Rodrigo, que diabo te segure lá por longos anos, a culpa foi toda sua, eu tentei te evitar, e você foi incapaz de respeitar as minhas decisões.

Rodrigo: Não seja hipócrita Yanka, você me queria, você nunca deixou de me desejar.

Basta me ver, que fica com essa buceta toda molhada, afim de ser fodida por mim.

Eu senti o meu coração ser estraçalhado pelas mãos do Rodrigo, pra ele eu era só uma puta, fácil de ser comida.

Voltei a sentar no chão, deixando o choro me dominar, quando escutei o Rodrigo gritar.

Rodrigo: O que você está fazendo dentro da minha casa seu filho da puta?

Quando levantei a visão, o Diego estava lá, parado na minha frente.

O Rodrigo pegou pela camisa do Diego pra expulsá-lo do quarto, e o Diego se virou e deu um murro na cara do Rodrigo.

— Diego, não faz isso pelo amor de Deus.

Levantei novamente e corri pra ver como o Rodrigo estava.

O Diego parecia que tinha quebrado o nariz do Rodrigo.

— O que você fez Diego? Ele tá sangrando.

Diego: Me desculpe dona Laura e seu Pyter, eu não queria invadir a casa dessa forma, mas eu como homem, não posso ser feito de otário dessa forma. Eu precisava ver se valia a pena ou não ficar com a Yanka, e desculpe falar, mas não vale.

Pyter: Desculpe por isso Diego, você é um bom rapaz, e pelo visto eu errei em algo na criação da minha filha.

Nessa hora, vi o Rodrigo se levantar atrás de mim, e ir em direção as escadas, com a mão no rosto.

Rodrigo: Eu vou te processar por invasão de propriedade seu filho da puta do caralho e por agressão também.

Laura: Cala essa boca Rodrigo, você não vai processar ninguém, a casa é minha, e se você está com a cara desse jeito, é porque você buscou por isso.

Rodrigo: A senhora vai defender esse cara?

A Laura ignorou totalmente o Rodrigo e olhou pro Diego.

Laura: Diego, eu entendi exatamente as suas explicações, pode ir em paz, a partir daqui eu e o Pyter assumimos o controle dessa situação, e eu espero que um dia você encontre alguém que realmente mereça você.

Diego: Obrigada dona Laura.

O Diego olhou pra mim mais uma vez, com um olhar de decepção. Depois foi embora.

Pyter: Desçam os dois, nós vamos ter uma conversa.

Mas antes, vai colocar uma roupa Yanka.

Laura: Já você Rodrigo, desça agora pra eu dar uma olhada nesse nariz e ver se quebrou.

Entrei no meu quarto, e pela primeira vez na vida, senti que o meu mundo havia acabado.

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