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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 126

CAPÍTULO 148

Katy Caruso

Não sei quanto tempo passou, mas imagino que seja bastante. Peter levou muito tempo para parar de chorar e confesso que em alguns momentos fiquei nervosa, pensando se ele suportaria tanta dor, se o seu coração poderia parar, ou algo acontecer, mas sou uma mulher forte, consegui me manter firme por nós.

Se dissesse que não chorei estaria mentindo, também deixei que as lágrimas saíssem, e posso dizer que me ajudaram a melhorar a dor no peito, foi como uma pequena cura, um alívio da alma, por tudo o que aconteceu hoje.

Peter não se conteve e nem tentou se conter, não se importou com o barulho que fazia ao praticamente gritar com seu desespero, e hoje entendi porque ele se jogou na bebida daquele jeito, ele já não estava conseguindo suportar.

— Me desculpa, Katy...

— Por ter bebido? Desculpo sim... porque é o único motivo pelo qual me magoou. Se não tivesse bebido não teria me dito o que não deveria, não teria me tratado como tratou.

— Sinto muito.

— Eu já desculpei, acabou...

— Te machucaram, Katy... eu não estava lá!

— Estava sim! Você chegou depois, mas chegou. E, graças a você, quem me machucou está morto.

— Deveria estar vivo, para que eu matasse novamente! — me olhou nos olhos, estavam inchados. Acariciei a sua pele, ele fechou os olhos.

— Peter... ele não tocou lá em baixo, mas foi horrível o que ele fez. — ele ficou me olhando, eu não sabia o que estava pensando.

Se afastou um pouco de mim.

— Senta aqui. — me mostrou um pequeno espaço a sua frente, e fui. — Eu vou cuidar de você. Posso? — encostou na minha blusinha completamente molhada, esperando uma resposta.

— Pode. Quero que cuide de mim... — ergueu a minha blusinha devagar, percebi que havia descolado da pele, então não doeu para tirar. — Mas, também quero cuidar de você! — ele me olhou bem nos olhos, ficou pensando. — Posso, Peter?

Ele demorou um pouco mais para responder, mas quando respondeu, mal me contive de alegria, porque eu sabia o que significava, ele havia me entendido, eu tive certeza.

Segurei na sua roupa já toda estragada e tirei devagar.

— Precisamos fazer um curativo nesse ombro... — ele segurou a minha mão e então levei até seu peito. — E, também um aqui! — ele me olhou e assentiu, então fiquei aliviada, Peter parecia querer ajuda. Aqueles olhos lindos não sabiam mentir pra mim.

Devagar começamos a tirar o que ainda sobrava de roupas, Peter ainda fugia do meu olhar, mas foi completamente diferente do habitual, ele estava manso, me senti com outro homem, agora.

Ele começou a lavar o meu corpo devagar, mas quando chegou no seio ferido, peguei a esponja e comecei a lavar mais forte.

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