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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 127

CAPÍTULO 149

Katy Caruso (Contém gatilhos)

— Ele queria punir a minha mãe, ele não queria filhos! Isso eu digo, porque ele não cansava de repetir, não cansava...

— Calma, se não quiser falar...

— Eu quero! Sinto que se não falar vou engasgar, Katy! O único que sabe é o Alex, e não dei detalhes. Depois ele contou ao Robert, e ele deve ter espalhado, então prefiro que seja como você falou, e saiba por mim. Assim ninguém vai te contar mentira nenhuma!

— Está bem. Estou ouvindo..., mas não esqueça que te amo, tá? Estou com você, quero te fazer feliz! — ele segurou o meu rosto e beijou a minha face, então voltou a contar de olhos baixos:

— Ele me derrubou no chão... — deu uma pausa — Arrancou as minhas roupas na frente da minha mãe — deu outra pausa — Me prendeu com as algemas e disse que não tinha e não queria filho nenhum... que eu só serviria para aquilo que ela iria assistir, e eu nem sabia do que estava falando, até que... — ele simplesmente começou a entrar em desespero e o abracei.

Eu não disse nada, ele ficou ali chorando até que conseguisse voltar a falar.

— Eu estava de costas, só via o pavor no rosto da minha mãe, e... — ele gritou, então senti como se doesse em mim.

— Calma, está tudo bem! — ele precisou de um tempo para poder falar, eu apenas fiquei ali, não sabia o que fazer, então não fiz nada, vi que a minha dor não existia perto da dele, Peter precisava de mim. — Então ele te soltou? — enfim perguntei.

— Sim, mas praticamente caí em cima da minha mãe, e havia muito mais sangue, só que fiquei em estado de choque e ao invés de fugir e pedir ajuda, não consegui salvá-la, não consegui fazer nada, e me culpo por isso a cada maldito dia. — Peter levantou, como se aquilo tivesse se tornado insuportável novamente, levantei com ele, segurei em seus braços.

— Você está tomando responsabilidade demais pra si mesmo. Era você a criança que precisava de ajuda, não se culpe!

— Eu poderia ter salvado ela. Aquele maledetto saiu do quarto e agarrou outra garrafa de bebida, e eu nem consegui levantar, não consegui falar, me tornei um inútil, até perceber que a minha mãe estava morrendo, então eu arranquei forças, vesti a minha calça e decidi pedir ajuda, mas... ele me barrou no sofá.

— Meu Deus, Peter! — quase parei de respirar, mas mantive os olhos nele.

— Foi a última vez que aquele nojento me olhou, e quando veio pra cima de mim, eu o odiei demais e num descuido por tropeçar por causa da bebida, eu o empurrei com toda a minha força... — falou tão rápido que parecia sem ar, então senti certa força nas mãos dele ao segurar o meu braço.

— Fez certo. — eu disse e ele viu que eu estava do lado dele, foi soltando devagar.

— Ele bateu exatamente com a cabeça numa quina de mármore e caiu no chão. Eu corri para longe daquele inferno, sem saber o que fazer, procurei o Alex. Ele contou ao Robert, que foi imediatamente até a minha casa, mas os dois já estavam mortos.

— Nossa, mas aquele homem mereceu! Não se culpe por isso, você não tem culpa de nada.

— Demorei demais para reagir, poderia ter salvo a minha mãe.

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