CAPÍTULO 150
Peter Marino
Acordei de madrugada e ela estava ao meu lado. Do nada meu peito doeu, era como se eu precisasse ir para o chão ou para o pés dela, mas dessa vez, não... me aproximei ainda mais, preciso mudar algumas coisas, e não vou conseguir se não tentar.
Tem como não amar a Katy? Olhando pra ela, a cada segundo me dou conta de que a amo mais, caso contrário, morreria com meus demônios tomando conta de mim.
Demorei um pouco mais para pegar no sono, mas percebi que consegui, pois fui acordado com um beijo e uma bandeja.
— Bom dia, senhor Marino! Trouxe o seu café da manhã. — sorri ao vê-la tão linda, com uma das minhas maiores camisas brancas, o cabelo preso, enrolado em uma caneta e um sorriso tão bonito que me fez relaxar. Sentei na cama, me surpreendendo ao ser tratado assim.
— Bom dia, esposa! Nem a minha mãe já me tratou assim, com café da manhã na cama.
— Já falei que não sou ela, então acostume-se! — colocou a bandeja e ficou me olhando.
— Tem razão. — olhei o botão entreaberto da camisa, dava para ver uma parte dos seus seios, e lembrei que ela realmente é a esposa. — Você é completamente desejável! — Katy sorriu.
— Fiquei feliz que dormiu comigo, não levantou.
— Não vou mais levantar. — sorri e ela também. — Coma comigo! — não precisou pedir duas vezes, ela logo me acompanhou.
— Precisa voltar ao trabalho?
— Não. Apenas na outra semana, mas hoje vamos começar o seu treinamento, não esqueci.
— Ótimo!
— Como se sente, Katy?
— É, ainda não esqueci tudo o que aconteceu ontem, acredito que leve um tempo. O bico do meu seio ainda dói, precisei fazer um curativo. — tirei a bandeja e coloquei no criado, então a chamei.
— Deita aqui! — ela deitou nas minhas pernas, seus cabelos espalharam sobre mim, e fiquei olhando seus seios. Tive vontade de abrir e olhar, mas não sabia se deveria.
— Pode abrir, você é meu marido. — tive receio, mas devagar coloquei as mãos sobre um botão e abri, depois desci para o outro, olhei pra ela. — Abra tudo, me veja Peter! Sou sua!
— É minha! — repeti para mim mesmo, mas ela ouviu.
— Exatamente. O que gostaria de fazer com a “sua” esposa, Peter? — pensei por um momento, sentindo meu coração acelerar.
— Quero vê-la!
— Então veja! — abri o último botão, Katy ficou exposta sobre mim.
— Deita aqui. — a puxei para o travesseiro e fiquei sobre ela.
Katy usava um sutiã e uma calcinha branca. Antes eu jamais tiraria por conta própria, apenas se estivesse muito excitado, e daí as coisas complicariam, mas tirei.
— Levanta um pouquinho, vou tirar esse sutiã. Está apertado, deveria ficar sem ele, hoje.
— Sim senhor! — sorri com o jeito dela, levei as mãos às suas costas e abri o fecho devagar. Katy não tirou o sutiã depois de solto, ela queria que eu tirasse, e tirei, juntamente com a camisa, que agora a deixou quase nua.
— Não quer tirar o curativo para curar mais rápido?
— Não, a tarde eu tiro. — olhei de perto os seus seios tão bem desenhados, e beijei ao redor do curativo.
— Espero que melhore logo.
— Se quiser tirar, eu deixo.
— Tenho uma pomada para quando alguém se fere em missões ou ataques...
— Então, vá em frente! — eu tomei cuidado, beijei a sua pele e puxei.
— Não estava tão grudado! — falei e levantei, pegar a pomada, mas ao voltar a Katy estava me olhando, eu ainda estava nu.
— Acho que olhar não era o único desejo do meu marido! — acabei sorrindo.
— Está vendo coisas demais, Katy! Ele sempre amanhece assim, é comum. — ela arregalou, os olhos, mas não disse nada.
— Caramba! — disfarcei, fui até ela e com cuidado passei a pomada, reparando que o bico machucado enrijeceu, mas ignorei. — Toque o outro seio, Peter. Ele não está machucado.
Meu coração estava acelerado, eu queria muito tocar, colocar a mão e sentir passar os meus dedos, mas também tive medo.
— Não sei se é uma boa ideia...
— Bom... eu sou sua, você pode escolher! — então tomei coragem, levei a mão sobre o seio que não estava machucado e toquei.

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