CAPÍTULO 13
(Atenção! Este capítulo contém cenas de ficção, fortes de tortura. Se você não se sente bem, pode pular para o próximo.)
Laura Strondda
— Agora a conversa é com você! — a olhei fixamente. — Não adianta fazer essa cara de coitada, agora! Fui escolhida por Luigi, justamente porque não tenho pena do alvo!
— Eu não sei quem é Luigi, mas me deixe fugir! Faço o que quiser, o que mais precisa que eu faça? Por favor... — fui bem perto dela e olhando meti um belo tapa na sua cara, chegou a cortar o seu rosto.
— Isso foi apenas para começar! Por ter sido fofoqueira e ter ligado para a prima! Você é do tipo falsa, traiçoeira, merece a morte! — dei outro tapa.
— AIIII! EU NÃO FALEI NADA! — começou a chorar... odeio gente fraca e mentirosa!
Soltei um braço dela, e depois outro. Vi um pequeno sorriso no seu rosto, que tentou esconder, mas não me passou despercebido. É claro que contou que me comoveu com aquelas lágrimas de crocodilo.
— Vai me deixar ir? — questionou esperançosa, foi só eu terminar de soltar o seu pulso que dei a primeira pancada. Uma joelhada bem dada, que a fez curvar o corpo e perder o ar.
— Me diga, quem foi que atacou a minha mãe no dia do meu casamento!? — se encolheu. — VAMOS, DROGA! QUEM ATACOU A MINHA MÃE?
— NÃO SEI! NÃO SEI! — Comecei a desferir socos nela. Depois a joguei no chão e me afastei dois passos.
— Eu não gosto de adversários fracos! Vamos! Se endireita e me dê motivos para poupá-la de algo! Se defenda, maledetta! Me ataque! — ela tentou vir pra cima de mim, mas a bloqueei.
Segurei seu punho, a prendi em mim. Com o seu próprio punho acertei uma na cara dela, depois fui dando joelhadas até que ela encostasse na parede. Bati a sua cabeça algumas vezes com força, então puxei a minha faca que estava na minha bolsa de lado e fui levando até ela devagar, queria que ela visse que sentiria dor.
— PARA! POR FAVOR, PARA! — nem me importei. Sou acostumada com esse tipo de trabalho.
Passei a faca cortando aquele outro vestido horroroso desses que ela usa, junto com parte da sua pele. Enquanto ela gritava, eu fui me divertindo ao cortar em alguns lugares.
— MALDITA! EU JÁ SEI QUE FOI VOCÊ! — olhei o seu corpo, e haviam curativos por vários lugares no seu peito e ia até a barriga. — Ninguém te contou que a minha mãe aprendeu defesa e ataque, não é? Sua idiota, ficou toda retalhada! — puxei seu cabelo com força, passei a minha faca nele, que é muito afiada. Como ela se mexia um pouco, fui fazendo buracos, deixando ridículo.
— Eu sinto muito, eu sinto muito! Eu só queria acabar com a cerimônia, era muito injusto que o senhor Alexander casasse sem amor, com alguém como você! — comecei a apertar a sua garganta, a faca ainda estava na mão que apertei.
— Quem te mandou fazer isso? Vamos, sei que não estava sozinha. Pelo que ouvi você fugiu nesse carro que está aqui fora, e alguém a esperava para isso! Sem contar que quando chegamos você já estava aqui, o que é impossível, já que eu viajei de avião com o Alex. Alguém trouxe o carro depois, você veio de avião assim que fugiu do local, ainda teve tempo de fazer curativos! — soltei a sua garganta, ela procurou por ar.
— Foi meu namorado, ele dirigiu... — estava chorando. — a soltei.
— Você é uma péssima mentirosa! — olhei ao meu redor, eu precisaria torturá-la para que dissesse a verdade. — Ou quer “dar” para o Alex, ou alguém te pagou para fazer isso!
— NÃO! EU GOSTO DO SENHOR CARUSO, MAS NÃO DESSE JEITO! — com as duas mãos eu segurei forte nos seus braços, e com ela gritando eu praticamente a joguei numa maca de tortura que havia ali. Ela tentou sair, mas com as dores do estrago que a minha mãe fez e o sangue que escorreu do corte que eu fiz, ela não conseguia se mover muito, e eu a prendi com os braços e as canelas naquela maca.



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