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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 37

CAPÍTULO 41

Laura Strondda

Juntei todas as forças que eu tinha e me joguei em cima da metralhadora, me virando pra ele. Alexander respirou fundo, ficou me olhando e dessa vez não consegui distinguir o que ele pensava, a situação era louca e confusa demais para que eu entendesse.

Não foi preciso palavras, nos levantamos juntos, ele foi mais rápido por usar uma arma mais leve e tive desvantagem. Alex correu, se jogando atrás das coisas, enquanto eu levantei a metralhadora e meti tiros por todos os lados. Quando parei e ficou silêncio, o ouvi:

— Não gostou da decoração da sala, meu amor? Eu poderia ter trocado, deveria ter dito! — sorri, tirei outro pente e encaixei na arma.

— É horrorosa! Antiga, lembra morte! — me escondi atrás do barzinho, praticamente já destruído por tiros. Vi quando ele se aproximou pela sombra, ele tirou uma garrafa de bebidas, acredito que deveria ser a última inteira, e bebeu um pouco. Me distraí e quando vi a garrafa foi arremessada na minha direção, precisei me abaixar, em seguida disparou vários tiros e precisei correr, me jogando no chão e perdendo a arma no caminho.

— Já chega de brincadeira, vem cá gracinha! — me assustei quando senti os meus tornozelos serem puxados por ele com facilidade. Meu corpo foi arrastado para o centro da sala, onde haviam menos danos, e meu coração estava muito acelerado.

— Vá procurar a barata descascada! — falei irritada e ele parou tudo tentando entender. — Anita, idiota! — zombei quase gritando.

— A Anita não se casou comigo, já passou da hora de você parar de me negar! — começou a puxar a minha saia enquanto eu tentava empurrá-lo sem conseguir nada.

— Eu quero o divórcio! — falei alto.

— Então, um de nós teria que morrer, porquê jamais te darei o divórcio! Agora faço questão de te manter como esposa, seus shows serão particulares, nunca mais dançará para outro macho! — quando vi, ele já havia me deixado sem nada por baixo, foi arrancando as meias com os dedos, e aquele toque cortante parecia muito sensual, me fez arrepiar.

Tentei sair dali, dei uma na cara dele, ele me empurrou no chão outra vez, sentou de costas na minha cintura tirou meus sapatos e o restante da meia.

— Seus pés são lindos! Eu ainda não havia reparado! — abri a boca e encolhi a barriga, levantando parcialmente a coluna quando ele introduziu o meu dedão na boca e passou a língua no restante do meu pé.

— Figlio de puttana de DIAVOLO!

— Macio... vamos ver se a sua boceta também é... — me encolhi ainda mais ao ouvir isso, “o que ele vai fazer?“ O que vai fazer?“ — pensei desesperada.

Tentei me levantar, comecei a empurrar o corpo dele de todas as formas, porém Alex puxou duas pistolas da cintura e me apontou, então parei. Soltei o meu corpo no chão, não era um bom momento para reagir.

Eu estava suando, cabelos grudaram no meu rosto e ele começou a tirar com o cano da arma da mão direita.

— Será que só assim, você parar de frescura?

— E, será que só assim, consegue ter uma mulher? — retruquei, não abaixei a bola.

— Quieta! Abra a boca!

— O quê está fazendo?

Com a fúria que havia no ímpeto do meu ser, eu arranquei a camisa dele, vendo botões voarem e algo estranho surgiu dentro de mim, onde eu quis apertar aqueles braços, tocar naquela barriga tão bem desenhada, e passar as minhas unhas, pois me fazia arder por dentro.

— Caralho! Porque eu não te apontei uma arma, antes? — ele zombou, então o calei.

— Cale a boca! — mordi o seu braço gostoso, e me deu uma sensação de alívio a curto período, era bom demais.

— Ai! — reclamou quando o mordi mais forte. Fui mordendo tudo, cheguei no seu pescoço, desci pelo peito e ele arfou, chegando a fechar os olhos.

— Não seja mole, marido! Posso ser mais agressiva! — ele apertou os meu seios, me olhando com fúria. Alexander não é carinhoso, ele me toca com desejo e faz viajar nas sensações mais insanas que tenho, mas é só isso.

— Não tem nada mole aqui! — se afastou um momento de mim, começou a tirar o cinto, a calça e também a cueca. Meus olhos o olharam sem culpa, ele viu, então puxou a minha mão e a moveu para cima e para baixo com a dele por cima do seu membro, estava me dizendo como queria, e eu adorei segurar seu pênis daquele jeito, meu corpo queimava e ansiava por mais, dele.

De repente, ele me ajeitou na mesa e puxou seu pau, o levando na direção da minha entrada, e levei um gelo, precisando apelar, falar de verdade com ele, de igual para igual.

— Alex, não faça, isso! Eu te disse que a primeira vez seria no quarto, não me machuque! — com as mãos no seu peito eu o pressionei para trás, na tentativa que ele me ouvisse. Ele ficou me olhando diferente, sua mão ainda pressionava o meu clitóris e isso era bom, mas não era como eu queria, como esperei.

— Não é tão grande, você está muito molhada, vai entrar fácil! — pelas palavras dele, não havia entendido.

— Eu sou virgem! Realmente nunca estive com um homem, me leva pra cama, Alex... por favor... — seus olhos pareciam confusos, eu não estava negando, também queria. Só que não em cima de um armário, ainda me lembrava de quando a minha mãe descreveu como seria, e não era daquele jeito, então pela primeira vez, tive medo.

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