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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 39

CAPÍTULO 43

Alexander Caruso

A minha perna estava sangrando, mas a minha dor maior estava no peito. Mesmo com o tiro, me arrastei até uma gaveta, havia algumas coisas ali, eu precisava retirar a bala e conter o sangramento, mas o Peter chegou.

— Caralho! O que aconteceu, aqui? — olhou tudo ao nosso redor. — A sua esposa parece ter fugido, vou atrás dela! — Peter disse, já se virando para sair, mas gritei:

— PARE ONDE ESTÁ! EU NÃO TE AUTORIZEI A IR ATRÁS DELA! — ele me olhou curioso, continuou olhando por tudo.

— Tudo bem, se não quer, não irei. O que precisa que eu faça? Afinal vocês quase destruíram a sala e parte do corredor!

— Retire a minha bala e cuide do ferimento! — Peter se aproximou, então peguei um travesseiro cobrindo meu pau, o maledetto estava olhando tudo e tirando as próprias conclusões.

— Se fez o que estou pensando, ela não vai voltar! Sugiro que fuja, vai te acusar de traição para se ver livre de você. Então, vamos para Tivoli e de lá encontraremos um...

— Eu não vou fugir! O que aconteceu aqui foi apenas uma briga, depois um mal entendido e digamos que a minha mulher não é boazinha como eu imaginava antes de me casar! — Peter moveu a cabeça devagar, não parecia acreditar no que eu dizia. — Eu não a forcei, se é isso que está pensando! A maledetta me levou ao céu e depois atirou para que eu caísse!

— Caramba... que maneira mais intensa de fazer sexo!

— Eu fui idiota, Peter! Ela não foi culpada pela morte do meu pai, e eu a culpei. A fiz pagar pela traição de outro, desconfiei dela, e não cumpri com o que me pediu para a sua primeira vez, e isso foi o que mais pesou. E, depois... — Peter terminou de amarrar bem o ferimento, e fiquei pensando.

— Depois o quê?

— Tem muitas coisas que não encaixam... Anita me trouxe fotos dela dançando como atração principal num show para homens, o que me levou a crer que ela fosse prostituta e... — olhei para o lençol e automaticamente Peter também.

— E, pelo visto estava errado, não é? Você a machucou? Já pensou na possibilidade de Anita ter armado? — estretei os olhos. — Uma mulher quando quer algo, faz qualquer coisa pra isso.

— Não a machuquei fisicamente..., mas de certa forma, sim! Vou investigar sobre Albert e Anita, mas agora pare de olhar para o sangue da minha mulher! — puxei o lençol, enrolando em mim.

— Não fiz nada...

— Então faça! Procure pelo meu celular na sala e me traga. Depois encoste a porta e procure por todos os funcionários, os faça jurar que não viram nada, se preciso suborne ou ameace! Façam uma limpeza pesada na casa, levem o que foi quebrado e destruído no caminhão e descarte num lugar seguro... aliás... não deixe nada na sala, Laura não gostava daquela decoração, vou comprar outra amanhã!

— Olha... não é por nada, mas pela forma que me parece que as coisas aconteceram, ela não vai voltar!

— Eu sei... manterei em segredo da família dela, e darei até de manhã para que ela descanse, então irei atrás dela! — Peter me olhou estranho, estava duvidando de algo, provavelmente pensando que ela não voltaria, mas eu sinto que ela gostou de estar comigo, tenho fé que nossos momentos juntos, vão trazê-la para mim, novamente.

Assim que ele se retirou, tomei um banho. Com dificuldades arrumei a cama e então peguei meu celular e liguei pra ela, mas estava desligado.

Aquela foi a noite mais longa da minha vida, comecei a pensar em tantas coisas que não tive sono, e nisso tentei encaixar tudo que já descobri.

Pela manhã tomei um medicamento forte para aguentar a dor da perna sem mancar, até porque eu precisava trabalhar sem mostrar que fui atingido, não saberia explicar ao Don a situação.

Por sorte fui liberado porque não haviam execuções, inventei uma desculpa e deixei as investigações para outro dia, então comecei a ligar para a Laura, mas o celular chamava e ela não atendia.

Comecei a deixar mensagens, nunca escrevi nada desse tipo, foi meio embaraçoso, mas ainda assim tentei:

“Laura, volta pra casa. Vamos juntos escolher a decoração nova...“

Ela não respondeu, então comecei a procurar por ela, e na boate ela não estava, pois estava totalmente fechada, hoje. Era dia de fechamento e folga dos funcionários.

“Laura... eu sei que está chateada, mas gostaria de conversar, me deixe mudar as coisas.“ — enviei mais uma mensagem ainda de dentro do carro.

Capítulo 39 Voltar ao show 1

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