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A prometida do Capo italiano romance Capítulo 54

CAPÍTULO 60

Laura Strondda

Saí daquela mesa irritada.

— Acho bom que seja a fofoca do ano para ter me tirado daquela mesa, Rebeca! Você viu como aquela mulher estava dando em cima do Alex? — Rebeca pegou uma faca e começou a descascar uma maçã. — Você me ouviu, Rebeca?

— Vejo que está bem apaixonada pelo Siciliano! Aposto que rasga as tuas roupas, também, pra estar se sentindo assim! Desde a primeira vez que Enzo rasgou meu vestido, não consegui ficar sem ele! — balancei a cabeça incrédula.

— Não, ele não rasga! Quer dizer... arrancou uma calcinha uma ou duas vezes... — viajei longe, me lembrando dele com a pistola na minha boceta. — Céus, Rebeca! Diga logo o que iria falar, quero voltar lá!

— Você invocou com a moça, ela apenas admira seu marido, concentre-se em manter a postura, somos treinadas para manter a expressão.

— E, pelo visto você é a rainha da descrição, né?

— Da indiscrição, minha prima, com certeza! Só estou repetindo o que é preciso, mas também não consigo me conter, não! Mas, Enzo já sabe, não é besta!

— Então porquê trouxe essa mulher?

— Na verdade, essa é uma coisa que vai acontecer com frequência, e você precisa aprender a controlar o ciúme, para não passar nenhuma vergonha depois... poxa, eu pensei que você conseguisse superar melhor do que eu, por saber estratégias tão boas sobre tudo...

— Eu, com ciúmes? Claro que não, é que aquela lá é uma descarada! Quer saber? — a puxei pelo braço. — Vamos voltar lá, aposto que não perdeu a oportunidade de dar em cima dele! — Rebeca revirou os olhos e veio mordendo a maçã.

Quando coloquei os pés na sala, me assustei. Alex estava agarrado com aquela mulher, e o pior de tudo era que nunca o vi abraçar ninguém daquela maneira, senti o meu coração apertado. Eu não consegui fazer nada antes de gritar e tirar uma das minhas facas para atirar nela.

— TIRA AS MÃOS DELE, AGORA! — ela rapidamente soltou, mas olhei para o Alex muito chateada.

Alexander Caruso

Eu nunca imaginei uma cena como essa na minha vida. Laura me surpreendeu outra vez, ficou com ciúmes da Katy.

Quando ela saiu com a Rebeca, me levantei e imediatamente a abracei.

— Você não tem jeito, mesmo! Mais um pouquinho e apanharia da Laura... não acho que foi uma boa maneira de se apresentar! — ela me abraçou forte, a ergui do chão então gargalhou.

— Ai, Alex! Senti tanta a sua falta, sabia? Precisei ficar esperando o casamento e depois você me pediu para esperar mais, porquê descobriu tantas coisas, e só me enrolou!

— Eram muitas coisas pra mim, Katy... ainda não consegui me resolver com a Laura, você sabe que começamos errado! — beijei a mão dela.

— Não iria mesmo se casar com a Anita, né? Sabe que não me desce!

— Não fale assim, só porquê ela morou naquela casa com a gente, nisso ela não tem culpa! Embora, agora eu agradeça, porquê andei descobrindo algumas coisas, e penso que a melhor decisão que tomei, foi ter me afastado. Mas... eu não te avisei o dia de vir, decidiu por conta?

— Eu vim porquê o Peter comentou que você havia levado um tiro. A minha mãe morreu, e acabei ligando pra ele, sinto muito!

— Eu soube, querida, e sinto muito. Quanto ao Peter, é um fofoqueiro, e agora é casado, Katy! — enfatizei o “casado”. — Era para você ter esperado mais, ainda não conversei com o Don a respeito de você! Acho melhor explicar isso direito para a minha esposa, não duvido nada que nesse exato momento está te investigando, se é que Rebeca já não te entregou.

— Acho que não, a Katy pediu para que não dissesse, ela vai dizer outra coisa. — Débora comentou.

— Então vou contar, porquê minha esposa é tão brava que é capaz de ficar mais irritada de mentirmos pra ela! — falei e Katy me abraçou novamente.

— Ai, Alex! Eu adorei ela, se tem ciúmes é porque te ama, seu bobo! — Katy falou aquilo, e me perdi em pensamentos: “me ama? Seria possível ela me amar?“ — senti ela me abraçando e nem quis soltá-la.

— Fazia tempo que eu não recebia um abraço tão bom da minha irmãzinha querida! — falei baixo, mas era tarde demais...

— TIRA AS MÃOS DELE, AGORA! — Laura gritou alto, com voz autoritária, e Katy me soltou, me deixando assustado. “Ela realmente, estava com ciúmes!“

Antes que ela atirasse uma das facas, precisei explicar.

— Amore mio, essa é katylleen Milgrid Caruso! A minha irmã mais nova! — puxei a Katy perto de mim, e Laura nos olhava tanto que fiquei preocupado de como ela receberia a explicação, acho que a Katy foi longe demais com as gracinhas.

— Irmã? Que história é essa, se nunca me contou sobre isso? Ela nem foi no nosso casamento. Vocês sabiam disso? — apontou para a Rebeca e a Débora.

— Soubemos hoje...

— Senhor Caruso, podemos servir o almoço? — a governanta perguntou, e Laura ainda nos encarava e sua expressão não era nada boa.

— Pode servir! Vem querida, sente-se aqui com a gente, vou explicar tudo! — a chamei, estendi a mão para que segurasse, mas ela estava estranha, ainda olhava atravessada.

Puxei ela um pouquinho, depois que sentou e falei no seu ouvido:

— Você fixa sexy demais, com ciúmes! Se não parar, vou pedir licença para os presentes e vamos nos trancar naquele quarto!

— Pois bem... contem-me! — ela mudou a postura e eu sorri.

CAPÍTULO 61

Laura Strondda

A minha cabeça estava a ponto de explodir. Fiquei olhando muito bem para aqueles dois, e até que tinham semelhanças, mas não é do tipo que se diz: Oh! Como são parecidos esses dois!

— Porquê não me contou que tinha uma irmã? Por acaso tem mais segredos para contar, Siciliano? — perguntei seriamente.

— Ih... chamou de Siciliano é porque está brava! Até eu queria entender direito essa situação, acho bom você dizer logo! — Rebeca zombou e começou a se servir com cochichos entre ela e Débora.

— Laura, primeiramente peço desculpas se causei má impressão! É que tenho ciúmes do meu irmão, ele é tudo o que tenho agora, mas confesso que ver que você também tem ciúmes me deixou melhor, pois significa que gosta dele, e isso me deixa mais tranquila. — Era muito estranho ouvir aquilo.

Primeiro, porquê não gosto desse homem nem um pouco. Se ele me deixa excitada, não é a mesma coisa que eu morrer de amores, claro que não, mas também não posso dizer na frente delas uma coisa como essa, e já vi que essa irmã conseguiu calar Laura Strondda.

Segundo que é estranho ver outra mulher tão jovem e bonita com intimidade com ele, e... — “Caramba! Ela colocou a mão na mão dele!“

— Laura? — Rebeca me chamou, e a vi gargalhar ao me olhar, então disfarcei... perceberam que eu estava olhando, que merda!

— Nada disso! Eu falei que resolveria isso e vou resolver. Depois precisamos conversar e abrir a carta do papai. — Alex explicou.

— Que carta? — perguntei.

— Ele deixou algumas cartas. Uma ele leu na morte do nosso pai, a outra era quando o casamento do Alex tivesse consumado, e tem mais uma que o advogado só libera quando ele cumprir o que diz na segunda! É um rolo...

— Como é? Você me disse que não se casou porquê seu pai pediu, me lembro bem! — falei séria.

— Já te expliquei sobre isso, e não foi. Claro que se eu tivesse negado não receberia uma tal herança e nem a Katy, mas eu não estava tão preocupado, ele me deixou as duas casas, carros, e valor considerável em dinheiro, não deve ter quase nada lá, talvez até tenha, sei lá. Porém não foi por isso.

— Está certo, você tem razão! — falei e de imediato ouvi gargalhadas.

— Nossa Laura! O casamento te mudou um pouco, concordando assim tão fácil! — Rebeca brincou.

— Sempre fui assim! — respondi com um sorriso.

— Se você diz... bom eu não vou demorar, Débora não está bem, vou ter uma conversa com ela. Aposto que foi o tal El Chapo que falou merda pra ela, vou te explicar umas coisinhas, minha amiga! — Rebeca falou.

— Não é isso... — Débora tentou disfarçar.

— El Chapo? Conhece esse cara? — Alex perguntou inquieto.

— Sim, a Laura o chamou para me buscar no dia em que te internamos, e ele é um idiota, discutimos o percurso todo! — Alex me deu uma olhada, não deve ter gostado de eu ligar para o Luigi.

— Também o acho idiota, não se preocupe! — Alex falou para a Débora, olhando feio pra mim.

— Ele me xingou, disse que eu era linguaruda, não iria conseguir ninguém, e muitas outras coisas... — Débora explicou.

— Não falei... — Alex zombou.

— O que disse pra ele quando te falou essas coisas? — Rebeca perguntou.

— Nada demais, só reclamei de ir de moto, segurar nele e alguns adjetivos que dei porquê foi mal educado! — Rebeca falou firme:

— Manda pastar! Agora vamos! — ela já foi levantando da mesa, Débora também.

Nos despedimos e então perguntei para a Katy:

— E, você está ficando aonde? — ela sorriu.

— Vim pra ficar aqui, não tem problema, né? As minhas malas estão no carro da Débora! — olhei sem graça para o Alex, quase dizendo por telepatia que negasse, mas ele sorriu.

— Claro que vai ficar aqui, vou buscar suas coisas, querida! — então virou as costas indo em direção do carro delas.

“Ele a chamou de querida?“ “Mas, querida não sou eu?“

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