CAPÍTULO 62
Laura Strondda
Encostei na janela da sala e fiquei brincando feito uma idiota com os polegares, girando um no outro enquanto observava o meu marido carregar as malas da Katy. “É... antes ele fazia isso por mim. Deixa vim reclamar depois que dói o buraco do tiro, que ele vai ver!“
— Querida, venha escolher seu quarto! — Alex falou para a “querida” dele, e eu fiquei lá. Não ouvi o que conversaram lá dentro, fiquei ali.
De repente senti ele chegando por trás de mim, segurando na minha cintura. Parei de mexer nos polegares e olhei para a sua mão.
— Você não pode me ver que já associa aos seus desejos o meu corpo! — reclamei.
— Não posso e nem quero fazer nada, se a minha esposa é completamente sexy assim, preciso aproveitar... — ignorei.
— E, a irmãzinha? — falei debochada.
— Foi tomar um banho, depois iremos abrir a segunda carta, Peter deve estar chegando com ela, foi buscar com o advogado! — me virei pra ele.
— Confia assim, no Peter? — ele olhou nos meus olhos e sorriu.
— Sim! É o único primo homem por parte de mãe que eu tenho, meu pai o testou diversas vezes, nunca entendi tanta desconfiança com o coitado, acho que era por ser parente da minha mãe.
— Nossa...
— É, mais ele provou lealdade, meu pai chegou a dizer que era o nosso único homem de confiança. Tanto que ele morreu, porquê Peter recebeu ordens de me acompanhar o tempo todo, ele tinha medo que fizessem algo comigo, e ele tinha interesse que eu assumisse os negócios, então Peter não estava com ele naquele momento. Eu acho que as empresas dele estão todas falidas, tenho até medo de abrir aquela carta, mas Katy está ansiosa, veio pra isso! — quando falou o nome dela revirei os olhos.
— Bom, vou tomar um banho! — ele me segurou antes que eu saísse e fixou seu olhar no meu.
— A sua resistência e marra naquela na mesa, me deixaram louco, sabia? Eu não sei o que você tem que quando fica irritada me excita! — ele beijou meu pescoço, e sem graça olhei se ninguém estava vendo.
— Você é um filho da mãe, sem vergonha! Só me vê como algo sexual, não tem... — antes que eu pudesse terminar ele atacou a minha boca e me beijou.
Ergueu as minhas mãos pra cima e empurrou na parede, e não pude evitar. Eu senti vontade de beijá-lo, agarrei na sua cintura e o apertei, passando a minha língua na dele e sentindo meu corpo pegar fogo.
Não sei se foi a raiva, vontade de matá-lo, ou o ciúme, talvez fosse as suas palavras provocantes, mas esse homem me fez perder a cabeça.
Soltei as minhas mãos das dele, e acho que pensou que eu escaparia dali, tentou me segurar, mas o tirei de onde estava e eu o coloquei na parede.
Por um instante parou de me beijar e nosso olhar foi quente, intenso e provocante. Coloquei a mão sobre seu peito, lembrei dele sem camisa quando senti a formação de músculos.
Agarrei os seus cabelos, que ficaram desarrumados, caídos sobre o rosto e puxei.


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