CAPÍTULO 68
Alexander Caruso
Nunca me senti tão bem na vida, Laura é excepcional, muito mais do que eu pensei que seria.
Estar com ela foi algo incrível, do que depender de mim, farei o possível para que ela seja feliz e nos demos bem, embora eu tenha um pouco de medo de quê ela fique grávida e aconteça alguma coisa como aconteceu com a minha mãe, eu não aguentaria se algo acontecesse com minha ragazza.
Ela amoleceu muito, está sorridente e amável. A cada vez que olho pra ela sinto algo novo e isso me assusta.
Eu não iria liberar a funcionária, mas o pedido da Laura agora é uma ordem, e até o Peter vai com a mulher.
Depois do jantar, Katy foi conversar com o Peter na varanda e eu fiquei com a Laura na mesa.
— Tem algo nessa história, não é? O que sabe sobre essa mulher que precisa de folga? — perguntei.
— Ela trabalhava para vocês, vai em outra cidade buscar algumas provas sobre o que sabe de Anita e Albert, tenho interesse nisso.
— Está certo, então fiz bem em mandar o Peter! — um soldado se aproximou.
— Chefe, trouxemos o remédio que pediu! — me entregou o remédio que pedi por mensagem, antes de começar a comer.
— Obrigada. — Laura me agradeceu quando entreguei. Lhe servi a água, então ela tomou.
— Vem, vamos descansar! — levantei estendendo a mão para ela, que veio comigo.
Depois de fazermos a nossa higiene, Laura se deitou no meu braço, mas ainda estava um pouco afastada, então a puxei para bem perto.
— Pode vir bem perto, não vou te atacar! Quero que durma aqui... — ela sorriu, me abraçou e uma das suas pernas cobriu o meu corpo, sentir o seu cheiro me ajudaria a dormir, só precisava controlar o calor que ela me causava e estava tudo certo.
No outro dia, amanhecemos bem perto, mexi nos cabelos dela, mas então se apressou em olhar as horas e levantou apressada.
Ela me fez levantar imediatamente para nos arrumarmos, olhei no celular, o endereço e os alvos já estavam especificados.
— Seu pai acordou cedo, faz quase uma hora que enviou a mensagem, e isso nos deixa atrasados! — comentei enquanto ela terminava de fechar o cinto.
— Algo me diz que ele não vai facilitar, ou até vai complicar as coisas! — me olhou apreensiva.
— Vai ficar tudo bem! — nos olhamos e então pegamos as armas, mas quando eu estava saindo, mudei de ideia. — Não quer usar colete? Já ouvi falar desses caras, e soube que tem uma mulher junto, ela é terrível!
— Não precisa, está tudo bem! Meu pai também estará lá, então... — assenti.
Entramos no carro, Laura fez questão de dirigir, e eu fui terminando de verificar o armamento.
O carro do meu sogro estava estacionado ao lado de fora de um lote vazio, e do outro lado da quadra era o local que iríamos invadir. Uma casa muito grande, logo se via que não era uma gangue qualquer, puxei os dados enviados no meu celular, e fiquei incomodado.

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