CAPÍTULO 71
Alexander Caruso
— É a Anita! Não vou atender. — comentei com a Laura, que desceu procurando algo para se limpar, mas mesmo depois de limpos e vestidos, o meu celular não parou de tocar. Ela me olhava feio, incomodada.
— Quer que eu atenda? — Laura perguntou.
— Você que sabe, eu não estou afim de falar com ela! — respondi dando de ombros, Anita me decepcionou em algumas coisas, e se Laura quiser falar com ela, tenho certeza que saberá lidar com isso.
Mas, de repente mudou o número de quem me ligava, era Peter. Fiz sinal de que atenderia e então descemos do carro, novamente.
— Peter?
— Adivinha com quem estou nesse exato momento? — Peter perguntou com uma voz entusiasmada, e pela ligação anterior, dei meu palpite:
— Albert?
— Sim... acredita que vim trazer a Maria onde me pediu e de prêmio encontrei com esse idiota?
— Mas, você está aonde? Não saiu da cidade? Ou vai voltar, agora?
— Isso que eu quero saber, ou você vem buscar esse cara pessoalmente, ou eu vou deixar a Maria com outro soldado e trazer ele para sua casa. Temos contas a acertar, e já estou na cidade vizinha.
— Quero que o traga, deixe o outro soldado com a Maria. — olhei para Laura, mas estava neutra.
— Ok. Estou voltando, então! — desliguei o celular, pensando por onde começaria.
— Está tudo bem?
— Sim. Albert apareceu, entre hoje e amanhã vou acertar algumas contas pendentes! — Laura sorriu.
— Ótimo! Anita deve estar atrás dele.
— E vai continuar, porquê não pretendo deixá-lo sair daquela casa enquanto eu não obtiver todas as informações que quero!
Laura assentiu, então voltamos para a casa.
Débora estava lá, sentada no meu sofá novo, de couro branco, conversando com a Katy na minha sala, ambas com uma bacia de pipoca e alguma coisa doce em copos separados, que parecia escuro. Mas assim que as cumprimentamos, outro carro chegou no portão, eu conhecia aquele veículo, estranhei a visita.
Logo recebi a ligação do meu novo soldado encarregado pela portaria, perguntando se Salvatore poderia entrar.
— Falou o que quer? — questionei.
— Não, senhor! — pensei um pouco.
— Está bem, vou atendê-lo! — foi a minha resposta, então o esperei.


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