CAPÍTULO 73
Alexander Caruso
— O que esse idiota, fez? Já estou farto dele fazer coisas pelas minhas costas! — me virei para Peter assim que descemos pelo porão.
— Olha, eu estava levando a Maria onde me pediu, levei um soldado com a gente, e foi quando vi que havia uma confusão no meio da rua. Esse cara estava apanhando de um senhor muito bem vestido, mas só vi que era ele quando tirou a arma e apontou para o homem, então desci.
— E, descobriu o motivo?
— Parece que é por causa de Anita... Albert estava tentando tirar dinheiro do homem, porquê... bem, parece que o homem tentou forçar alguma situação com a sua prima.
— Merda, deve ser o velho que vi com ela outro dia. Sabe se ele tocou nela sem a sua permissão? Ou...
— Essa é a versão desse verme, e você já conhece a minha opinião, Anita não é santa.
— É, eu vi que estava dando moral para um velho, nos mesmos dias que me jurava amor! Também não confio nela. Mas, o que você fez?
— Mandei o velho para visitar o diavolo. — limpou o rosto, tirando o suor. — O maledetto viu demais, e se tentou algo assim com uma mulher, merecia a morte. — fiquei olhando pra ele.
— Cara, você não está bem! Vou te dar uma semana de folga, vou transferir dinheiro, quero que descanse. Não pode se casar assim, amargurado, seu semblante não está bom.
— Não se preocupe, ela jamais me aceitará. Sou de classe pobre, família que não é reconhecida, ela não é do tipo que aceitará só pelo dinheiro! — coloquei a mão no seu ombro.
— Mas Katy é uma mulher honrada. Farei com que aceite, apenas faça o que eu mando, e desapareça por uns dias.
— Está cometendo um erro.
— Já chega! Agora me diga: o que o Albert fez para que batesse nele?
— Ameaçou publicar as fotos da sua esposa. Disse que Anita tinha todas elas com ela, e se ele não voltasse, ela espalharia! Isso me irritou muito, não se faz uma coisa dessas com nenhuma mulher, ainda mais a sua.
— Maldição! Figlio de puttana do diavolo! Vá agora mesmo atrás da Anita, vou ter uma conversinha com esse infeliz!
— Busco a tua mulher?
— Pode avisar ela para vir. — ele assentiu e se retirou.
Entrei no local e Albert estava com o rosto marcado.
— Pelas marcas, Peter bateu de mão aberta! — o maledetto estava amarrado numa cadeira, com a boca tapada. Puxei a fita, queria que ele falasse.
— Maledetto! Como ousa capturar seu próprio primo? E, eu que torcia para que se casasse com a minha irmã! — Albert disse, mas me mantive em silêncio, peguei uma faca na bancada e cortei a corda numa passada só, cortando parte do seu braço.


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