Sky pub. Flórida.
Christian Müller -
A noite estava agradável. Fazia um tempo desde que estive na Flórida.
Se passaram poucas horas desde que retornei à cidade e para relaxar um pouco, acabei aceitando um convite para beber, vindo de Mark, meu amigo de infância.
Havíamos acabado a primeira garrafa, mas fiz questão de pedir mais uma; só assim eu poderia aguentar os questionamentos dele.
—E então? Quanto tempo ficará dessa vez? - Perguntou Mark com a voz calma e curiosa.
Eu o olhei brevemente, voltando a focar no copo com a bebida.
—Por enquanto não tenho data para ir embora. Preciso resolver alguns assuntos inacabados. - Falei sem explicar muito o vendo soltar um sorriso.
—Fiquei sabendo que seu avô está procurando um novo sucessor. Vai mesmo se juntar a empresa com os requisitos dele? - Perguntou Mark com humor. —Casamento nunca foi seu estilo, você só vive para trabalho!
Ao ouvir aquilo, soltei um riso simplista.
—Você sabe, não posso mais adiar isso! - Falei com um leve humor o vendo sorrir de volta.
— Vamos brindar! Ao seu retorno! - Disse ele animado, e de repente, meu celular tocou dentro do bolso do terno.
É do advogado da empresa, tenho que atender. — Me dê um minuto, Mark — Falei, saindo da sala.
“Senhor, tudo certo com a reunião de amanhã. Será no primeiro horário e logo em seguida haverá uma seleção de funcionários para a nova equipe.” - Disse ele me alertando.
—Certo, prossiga! - Falei me virando e de repente, algo me chamou atenção.
Uma mulher andava pelo corredor segurando uma bandeja e apesar de sua veste ridiculamente sensual, algo nela me dizia que ela não pertencia aquele lugar.
Ela era não muito baixa e com uma postura impecável. O corpo dela era atraente e seus cabelos cor de loiro mel, estavam caídos sobre os ombros, mostrando os fios brilhantes e levemente ondulados.
Ela era linda e sua beleza me impressionou.
Eu reconhecia a garrafa que estava em sua bandeja, mas ela parou na porta da frente.
Ela por um instante pareceu perdida. A vi empurrar a porta com força, e vozes alteradas partiram de lá.
Sem perceber, já me movi até lá, e testemunhei aquela cena incrível, que foi impossível não registrar com meu celular.
"Pah!" Ele a deu um tapa!
Como ele ousava bater em uma mulher?
Eu não consegui ficar parado assistindo e quando percebi, meus pés já estavam se movendo para dentro do lugar.
Assim que o homem ameaçou dar o segundo tapa, segurei a mão dele no ar, o olhando com ira.
—Não toque nela!
—Quem é você? Quem você pensa que é para se intrometer? - Perguntou o homem, me encarando com raiva.
—Você não vai querer saber! - Falei deixando minha voz soar enfurecida e enquanto eu o encarava tentando me conter, um homem passou rapidamente pela porta.
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