Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1014

“Melissa”

Eu estava vendo o Nando travar uma batalha interna com o que ele era, o que ele queria ser e o que ele deveria se tornar. Ele parecia em agonia e eu não poderia ajudá-lo nisso, ele precisava fazer as escolhas dele, tomar as próprias decisões ou depois me culparia pelo que desse errado. Tudo o que eu podia fazer era estar ao seu lado e oferecer uma ou outra sugestão, mas não poderia tomar a decisão final, mesmo sabendo que no fim, ele seria feliz no hospital.

- Você quer falar sobre isso? – Eu perguntei.

- Agora não. Você insistiu muito que eu deveria dar uma chance ao hospital, agora eu vou dar. Vamos ver como isso vai ser. – Ele segurou a minha mão e deu um meio sorriso. Mas eu sabia que não era tão simples assim, a cabeça dele estava girando com muitos pensamentos e ele se voltou para si mesmo.

- Nando, eu não sabia o que o tio Álvaro estava planejando. – Eu senti a necessidade de garantir isso a ele.

- Eu sei que não. – Ele parou em frente à casa da Catarina e me encarou. – Vai ser um ano difícil, talvez o mais difícil da minha vida.

- Vai dar certo. E se você decidir que não quer o hospital, você sai, recomeça. Você pode fazer isso quando quiser. – Eu tentei acalmá-lo.

- Eu sei, mas eu não quero decepcioná-los. – Ele confessou.

- Decepcionaria somente se você fosse infeliz. Você é infeliz, Nando? – Eu perguntei e ele fez que não. – Então você vai se sair bem. E se sentir que está ficando infeliz, você sai.

Ele me puxou para um abraço e nos manteve ali por uns momentos.

- Agora vamos ver as crianças. – Ele sorriu e nós saímos do carro.

Nós fomos recebidos pela Catarina e eu me surpreendi ao vê-la em casa tão cedo.

- O que aconteceu pra você estar em casa a essa hora? – Eu perguntei.

- O Heitor contou para o Alessandro que vocês foram visitar o Álvaro e o Alessandro me contou, eu tinha certeza que vocês passariam aqui para ver as crianças, por isso eu vim pra casa mais cedo, para ver meus amigos. Principalmente você, Nando, que anda trabalhando tanto. – A Catarina abraçou o Nando.

- Parece que vou trabalhar mais agora, Cat. – Ele respondeu.

- É mesmo? Por que? – A Cat estava genuinamente interessada.

- Vou começar a trabalhar no hospital. – O Nando respondeu e contou a ela rapidamente sobre tudo o que tinha acontecido. A Catarina ouviu atentamente, com toda a calma que ela sempre tinha.

- Sabe o que eu acho, Nando? Acho que você vai se descobrir lá. – Ela deu dois tapinhas reconfortantes na mão dele.

- Você acha mesmo? – Ele olhou para ela esperançoso e ela fez que sim.

- Dindooo! – O Pedro entrou correndo na sala e pulou no colo do Nando.

- Garotão! – O Nando o abraçou bem apertado.

- Ai, só eu que não ganho abraço. – Eu brinquei e o Pedro se virou pra mim com um sorrisinho charmoso como o do pai.

- Dindinha, não seja ciumenta. Tem muitos dias que eu não vejo o meu dindo. – Ele respondeu e veio me abraçar. – Você está linda, Dindinha!

- Ai, meu pequeno, obrigada! – Eu sorri e depois estreitei os olhos para ele. – O tio Rick anda te ensinando umas coisas? – Ele deu uma risadinha e fez que sim.

- Dindo, vem, quero te mostrar a minha ferrovia, ela está maior. – O Pedro chamou o Nando todo empolgado.

Eu sabia que os dois perderiam a noção do tempo brincando naquele quarto de trenzinhos que o Alessandro havia montado para o filho. Isso era bom, me daria um tempo para conversar com a Catarina.

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