Chefe irresistível: sucumbindo ao seu toque romance Capítulo 1033

“Melissa”

Eu levei um grande susto quando eu fui abraçada, já estava pronta para aplicar um golpe de defasa pessoal, mas aí eu ouvi a voz do Fernando no meu ouvido. Eu analisei o que estava acontecendo ali, o clube do bolinha reunido invadindo a noite das garotas. Isso não acontecia em vão.

Eu esperei as desculpas esfarrapadas, esperei as garotas confrontarem seus maridos, mas eu sabia muito bem que a razão para eles estarem ali estava sentadinha ao meu lado. Então eu a encarei e como a Hana mentia mal, minha nossa! E eu vi o Rafael numas mesas a nossa frente. Eu não tinha visto antes porque eu estava muito focada em observar a Hana, preocupada que ela se divertisse e a danadinha bem passando informações para o Fernando.

- Palerma, me conta mais sobre essa crise de ciúmes. – Eu pedi ao Patrício, pois sabia que o Nando ia tentar negar e o Patrício não se agüentava.

- Olha, maluca, a única coisa que sabemos até o momento é que o Nando ligou desesperado para o Alessandro, dizendo que nós tínhamos que nos infiltrar na noite das garotas porque o dono do bar estava no mesmo restaurante. Mas depois nós teremos uma reunião de cúpula e vamos saber direitinho que história de ciúme é essa, porque é uma grande novidade o Fernando Molina estar sentindo ciúme. – O Patrício contou tudo e mais um pouco e ele tinha razão era uma grande novidade.

- Ciúme, Nando? Quer explicar? – Eu perguntei.

- Mel... – Ele estava sem graça. – Eu estou morrendo de ciúme desse sujeito, desde o dia em que o Enzo me ligou e eu comecei a prestar atenção. E a Hana tem razão, ele se faz de bonzinho demais, gentil demais, amiguinho demais. – Ele confessou e se virou para a Hana. – Isso não significa que eu vou tolerar que você repita o que fez hoje no hospital com um paciente ou um acompanhante.

A Hana se encolheu na cadeira, como se fosse uma adolescente sendo corrigida pelo pai. Eu comecei a rir. O meu namorado estava com ciúmes pela primeira vez na vida.

- Não tem graça, Melissa! – Ele me encarou.

- Ah, Nando, tem sim! Logo você, todo controladinho, cheio de si, que discursa sempre que confia cegamente em mim e tem certeza do meu amor, está com ciúme, inseguro. – Eu falei e isso me deu alguma esperança.

- Mel, eu tenho certeza do seu amor. Só não vou deixar esse oportunista plantar a dúvida em você! – Ele colocou a mão no meu rosto e me beijou, de um jeito que geralmente ele não me beijava em público. Ele me beijou como se estivesse prestes a arrancar a minha roupa.

- Gente, esse é o Nando mesmo? Ou é um clone? Será que o Molina tem uma fábrica de clones no hospital? – Eu ouvi a Lisa brincar e meu coração estava acelerado no peito. Clone ou não, eu gostava dessa versão do Nando.

No fim das contas a noite das garotas virou um grande jantar entre amigos, Com muita conversa e risadas e, claro, todos pegando no pé do Fernando e o deixando sem graça, mas ele merecia. Só que as garotas estavam dispostas a ir mais longe e torturá-lo ainda mais.

- Ah, Mel, o que você acha de almoçarmos juntas amanhã? Me entregaram o quadro como o meu buquê, quer dizer, o seu buquê, né, já que você pegou o buquê no meu casamento. – A Anabel abriu um enorme sorriso.

- Ih, Nando, é mesmo, você não estava lá, perdeu a cena, mas o Rafael viu. – O Rick provocou e o Nando bufou. Eu tinha certeza que ele estava louco para torturar o Nando, pois eu conhecia o Rick o suficiente para saber que ele era um eterno defensor das mulheres.

- E sabe o que dizem, não é, Nando?! Quem pega o buquê é a próxima a casar. – A Sam o encarou.

- É, e eu acredito nessa tradição, porque vê bem, eu peguei o buquê da Manu e fui a próxima do grupo a casar. O Rick pegou o meu buquê e logo se casou com a Ana. – A Lisa se lembrou e eu, que estava com a mão na perna do Fernando, com a dele sobre a minha, o senti ficar um pouco tenso com aquela cobrança velada.

- Você sabe que é tudo superstição, não é, Lisa? – Ele falou com um tom de divertimento.

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